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Todos da Paróquia Santa Bárbara temos o prazer de agora contarmos com um espaço nosso, em que poderemos compartilhar com nossos fiéis tudo o que se passa em nossa paróquia: as notícias do que se passa na nossa paróquia, a oração de nossa padroeira Santa Bárbara e todos os eventos que estão acontecendo e os que irão acontecer.

 

COMISSÃO PARA A JUVENTUDE PREPARA SUBSÍDIO DO DNJ

 

A 29ª edição do Dia Nacional da Juventude (DNJ) apresenta o tema “Feitos para sermos livres, não escravos”, que cita o item 430 do texto “Civilización del Amor. Proyecto y Misión”, da Pastoral Juvenil Latinoamericana, e recorda a Campanha da Fraternidade 2014, que tem como tema “Fraternidade e tráfico humano”.

A iluminação bíblica deste ano refere-se ao capítulo 22 do livro de Jeremias, “Eis o que diz o Senhor: Praticai o direito e a justiça, e livrai o oprimido das mãos do opressor” (Jr 22, 3a).

A Comissão Episcopal Pastoral para a Juventude da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) divulgará, no próximo mês, o caderno com os materiais de estudos em preparação ao DNJ. A publicação é organizada pela Coordenação Nacional da Pastoral Juvenil da CNBB, composta por jovens de diferentes expressões de juventude do Brasil.

O DNJ é celebrado no quarto domingo de outubro, mas tem sua preparação desde o começo do ano. Durante a quaresma, aconteceu o estudo do roteiro jovem da Campanha da Fraternidade. Em agosto, começarão as vivências grupais a partir do caderno do DNJ.

 

 

 

TAMBÉM NÓS SOMOS SEMEADORES. COM NOSSAS PALAVRAS, PODEMOS CURAR OU FERIR

O Papa Francisco dedicou sua alocução que precede o Angelus dominical à parábola do semeador, conforme propõe o Evangelho deste domingo (Mt 13,1-23).

De um barco no lago da Galileia, Jesus fala à multidão através de parábolas, sendo a primeira delas a do semeador.

O verdadeiro protagonista é justamente a semente, explicou o Pontífice, que produz mais ou menos fruto de acordo com a terra sobre a qual caiu. Os primeiros três terrenos são improdutivos: à beira do caminho, os pássaros comem a semente; no terreno pedregoso, as mudas secam imediatamente porque não têm raízes; em meio aos arbustos, a semente é sufocada pelos espinhos. A quarta terra é a boa, e somente ali a semente produz fruto.

A semente que caiu na estrada indica os que ouvem o anúncio do Reino de Deus, mas não o acolhem; a segunda, sobre as pedras, representa as pessoas que ouvem a palavra de Deus e a acolhem imediatamente, mas superficialmente, porque não têm raízes e são inconstantes.

O terceiro caso é o da semente caída entre os espinhos: Jesus explica que se refere às pessoas que ouvem a palavra mas, por causa das preocupações mundanas e da sedução da riqueza, permanece sufocada. Por fim, a semente que caiu em terra fértil representa os que ouvem a palavra, a acolhem, a protegem e a entendem, e esta produz fruto. “O modelo perfeito desta terra boa é a Virgem Maria”, disse Francisco.

Esta parábola fala hoje a cada um de nós, como falava aos que ouviam Jesus dois mil anos atrás. Nos recorda que nós somos o terreno onde o Senhor lança incansavelmente a semente da sua Palavra e do seu amor.

Todavia, com que disposição a acolhemos?, questiona o Papa. A qual terra se parece: com a beira do caminho, com um pedregulho ou um arbusto?

Depende de nós nos tornar terra boa sem espinhos nem pedras, mas arado e cultivado com carinho, para que possa produzir bons frutos para nós e para nossos irmãos.

Para Francisco, nos fará pensar que também nós somos semeadores e devemos nos perguntar que tipo de semente sai do nosso coração e da nossa boca.

As nossas palavras podem fazer tão bem, mas também tão mal! Podem curar e podem ferir; podem encorajar e podem deprimir. Lembrem-se que o que não é o que entra, mas o que sai da boca e do coração. Que Nossa Senhora nos ensine, com o seu exemplo, a acolher a Palavra, protegê-la e fazê-la fecundar em nós e nos outros.

 

 

 

NINGUÉM PODE CONSTRUIR A PRÓPRIA PROSPERIDADE EM DETRIMENTO DO PRÓXIMO

 

A Sala de Imprensa da Santa Sé divulgou esta sexta-feira (11/07) a Mensagem para o Dia Mundial do Turismo, que será celebrado em 27 de setembro.

O título da Mensagem é “Turismo e desenvolvimento comunitário”, assinada pelo Presidente do Pontifício Conselho da Pastoral para Migrantes e Itinerantes, Card. Antonio Maria Vegliò e pelo Secretário, Dom Joseph Kalathiparambil.

No texto, a atenção é focalizada na comunidade local, anfitriã das metas turísticas. “É essencial que os benefícios econômicos do turismo cheguem a todos os setores da sociedade local com um impacto direto sobre as famílias e, ao mesmo tempo, é necessário valer-se ao máximo nível dos recursos humanos locais. (…) Ninguém pode construir a própria prosperidade em detrimento do próximo.”

A Santa Sé recorda que um destino turístico não é somente uma paisagem bonita ou uma infraestrutura confortável, mas antes de tudo uma comunidade local, com o seu contexto físico e a sua cultura.

“É necessário promover um turismo que se desenvolva em harmonia com a comunidade receptora, com o meio ambiente, com as suas formas tradicionais e culturais, com o seu patrimônio e com os seus estilos de vida. E, neste encontro respeitoso, a população local e os visitantes podem instaurar um diálogo produtivo que encoraje a tolerância, o respeito e a compreensão recíproca.”

Para o Pontifício Conselho, cada lugar do planeta tornou-se uma meta potencial. Por isso, o setor turístico manifesta-se como uma das opções mais viáveis e sustentáveis para reduzir o nível de pobreza das áreas mais subdesenvolvidas. “Se for promovido de maneira adequada, ele pode ser um inestimável instrumento de progresso, de criação de lugares de trabalho, de desenvolvimento de infraestruturas e de crescimento econômico.”

Neste contexto, a Igreja reconheceu as potencialidades do setor turístico e pôs em prática projetos simples, mas eficazes.

De fato, são cada vez mais numerosas as associações cristãs que organizam viagens de turismo responsável a regiões desfavorecidas, assim como aquelas que promovem o chamado “turismo solidário ou de voluntariado”, durante o qual as pessoas aproveitam o tempo das férias para colaborar em determinados projetos de cooperação em países menos desenvolvidos. Desenvolve-se a “pastoral da amabilidade”, que permite acolher com espírito de abertura e de fraternidade, mostrando o rosto de uma comunidade viva e hospitaleira.

Estas propostas pastorais, lê-se ainda na mensagem para o Dia Mundial do Turismo, são cada vez mais significativas, particularmente num período em que aumenta um tipo de “turista vivencial”, que procura instaurar vínculos com a população local e deseja sentir-se membro da comunidade anfitriã, participando na sua vida quotidiana, valorizando o encontro e o diálogo.

“Por isso, consciente de que a sua missão primordial é a evangelização, a Igreja quer oferecer a sua colaboração muitas vezes humilde, para responder às situações concretas dos povos, de maneira especial dos mais necessitados.”

 

 

 

DELEGAÇÃO ORTODOXA NA FESTA DE SÃO PEDRO E SÃO PAULO

No âmbito do tradicional intercâmbio de Delegações para as respectivas festas dos Santos Padroeiros, 29 de junho, em Roma para a celebração dos Santos Apóstolos Pedro e Paulo e 30 de novembro, em Istambul, para a celebração de Santo André Apóstolo, uma Delegação do Patriarcado Ecumênico de Constantinopla realizará uma visita a Roma de 27 a 29 junho próximo. A delegação será chefiada pelo Metropolita de Pérgamo Ioannis (Zizioulas), co-Presidente da Comissão Mista Internacional para o Diálogo Teológico entre a Igreja Católica e a Igreja Ortodoxa, que será acompanhado pelo Arcebispo Telmissos Job e pelo Arquidiácono patriarcal John Chryssavgis.

Sábado 28 de junho, a Delegação do Patriarcado será recebida em audiência pelo Papa Francisco e manterá encontros com o Pontifício Conselho para a Promoção da Unidade dos Cristãos. Domingo, 29 de junho, a Delegação vai estar presente na solene celebração eucarística presidida pelo Santo Padre.

 

MARIA CONSERVA TUDO EM SEU CORAÇÃO

 

Maria refletia consigo mesma em tudo quanto tinha conhecido, através do que lia, escutava e via; assim, progredia de modo admirável na fé, na sabedoria e em méritos, e sua alma se inflamava cada vez mais com o fogo da caridade! O conhecimento sempre mais profundo dos mistérios celestes a enchia de alegria,fazia-lhe sentir a fecundidade do Espírito, a atraía para Deus e a confirmava na sua humildade. Tais são os efeitos da graça divina: eleva do mais humilde ao mais excelso e vai transformando a alma de claridade em claridade.

Feliz o coração da Virgem que, pela luz do Espírito que nela habitava, sempre e em tudo obedecia à vontade do Verbo de Deus. Não se deixava guiar pelo seu próprio sentimento ou inclinação, mas realizava, na sua atitude exterior, as insinuações internas da sabedoria inspiradas na fé. De fato, convinha que a Sabedoria de Deus, ao edificar a Igreja para ser o templo de sua morada, apresentasse Maria Santíssima como modelo de cumprimento da lei, de purificação da alma, de verdadeira humildade e de sacrifício espiritual.

Imita-a tu, ó alma fiel! Se queres purificar-te espiritualmente e conseguir tirar as manchas do pecado, entra no templo do teu coração. Aí Deus olha mais para a intenção do que para a exterioridade de tudo quanto fazemos. Por isso, quer elevemos nosso espírito à contemplação, a fim de repousarmos em Deus, quer nos exercitemos na prática das virtudes para sermos úteis ao próximo com as nossas boas obras, façamos uma ou outra coisa de maneira que só a caridade de Cristo nos impulsione. É este o sacrifício perfeito da purificação espiritual, que não se oferece em templo feito por mão humana, mas no templo do coração onde Cristo Senhor entra com alegria.

 

 

DIA DO SAGRADO CORAÇÃO DE JESUS: PAPA FALA DO AMOR DE DEUS

Para comunicar o seu afetuoso amor de Pai ao homem, Deus precisa que este se faça pequeno. Esse foi o pensamento proposto pelo Papa Francisco, na Missa celebrada, nesta sexta-feira, 27, na Casa Santa Marta, dia em que a Igreja celebra o Sagrado Coração de Jesus.

O Santo Padre concentrou a homilia no coração de Jesus, destacando que não há sombras no modo como Deus entende o Seu amor para com Suas criaturas. Segundo Francisco, o Senhor dá a graça, a alegria de celebrar, no coração do Seu Filho, as grandes obras do Seu amor. Pode-se dizer que hoje é a festa do amor de Deus em Jesus, do amor d’Ele pelo ser humano.

“Há dois traços do amor. Primeiro: o amor está mais em dar que em receber. Segundo: o amor está mais nas obras que nas palavras. Quando dizemos que está mais ‘em dar que em receber’, é que o amor se comunica e é recebido pelo amado. E quando dizemos que está mais ‘nas obras que nas palavras’, o amor sempre dá vida, faz crescer”.

Para entender o amor de Deus, o Pontífice explicou que é preciso buscar uma dimensão inversamente proporcional à imensidão, ou seja, buscar a pequenez de coração. Ele deu dois exemplos: Moisés, eleito por Deus, porque era o menor de todos os povos; e Jesus, que no Evangelho louva o Pai por ter revelado as coisas divinas aos pequenos.

Logo, observou Francisco, essa relação que Deus busca com o homem é como aquela de um pai para com o filho, que o acaricia. É a ternura de Deus que dá a força. Se o homem se sentir forte, não terá a experiência da carícia do Senhor.

“’Não temas, eu estou contigo, eu te pego pela mão.” São todas palavras do Senhor que nos fazem entender esse misterioso amor que Ele tem para conosco. E quando Jesus fala de si mesmo, diz: ‘Eu sou manso e humilde de coração’. Também Ele, o Filho de Deus, se abaixa para receber o amor do Pai”.

Outro sinal particular do amor de Deus é que Ele está sempre precedendo o homem, espera-o sempre. O Santo Padre concluiu a homilia pedindo a graça de entrar neste modo misterioso, de poder se surpreender e ter paz com este amor que se comunica, dá alegria e leva pelo caminho da vida como se faz com uma criança: pela mão.

“Quando nós chegamos, Ele já está lá. Quando nós O procuramos, Ele nos procurou primeiro. Ele está sempre diante de nós, espera-nos para nos receber no Seu coração, no Seu amor. E essas duas coisas podem nos ajudar a entender esse mistério do amor de Deus conosco. Para exprimir-se, precisa da nossa pequenez, do nosso abaixar-se. E também precisa do nosso estupor quando o procuramos e o encontramos ali, esperando-nos”.

 

 

PARÓQUIA SÃO JOSÉ DE MACHADO REALIZA VISITAS MISSIONÁRIAS

 

Os missionários da Paróquia São José, de Machado, no Setor Alfenas, estiveram no bairro Santo Antônio 2 visitando as famílias do local.

Padre Alexandre José Gonçalves, pároco, acompanhou as visitações e abençoou os doentes.

A ação faz parte das Santas Missões Populares, realizadas em comemoração ao Centenário da Diocese de Guaxupé (2016).

 

 

DOM JOSÉ LUIZ MAJELLA DELGADO RECEBERÁ O PÁLIO DAS MÃOS DO PAPA FRANCISCO NESTE DOMINGO 29/06

Hoje  dia 29 de junho, Solenidade dos Santos Apóstolos Pedro e Paulo, durante Celebração Eucarística presidida pelo papa Francisco na Basílica Vaticana, em Roma, dom José Luiz Majella Delgado, CSsR, receberá das mãos do papa o sacro pálio, juntamente aos demais arcebispos metropolitanos nomeados depois da última festa dos grandes Apóstolos. O pálio é uma insígnia litúrgica de “honra e jurisdição” que exprime uma singular união das arquidioceses com a Sé de Pedro. Dom Majella foi nomeado arcebispo metropolitano da Arquidiocese de Pouso Alegre (MG) no dia 28 de maio deste ano.

Em sua ‘Mensagem sobre sua viagem à Roma para recepção do pálio’, dom Majella afirma:  “No domingo 29, solenidade dos Apóstolos Pedro e Paulo, estarei em Roma concelebrando a Eucaristia na Basílica Vaticana, quando o papa Francisco imporá o sacro pálio aos novos arcebispos metropolitanos”. E continua: “Reunidos ao redor do altar para celebrar solenemente os Apóstolos São Pedro e São Paulo, Padroeiros principais da Igreja de Roma, acontecerá o rito da imposição do pálio das mãos do papa. O significado próprio do pálio é a comunhão com o sucessor de Pedro, o papa e com a Igreja primaz de Roma. Esta comunhão significa identificação da fé recebida, pregada e vivida: a fé dos Apóstolos, no exercício da função episcopal de ensinar, santificar e governar, que compete a cada bispo, nas próprias Comunidades que lhes estão confiadas”.

 

O pálio

 

Segundo o canonista e ex-assessor da CNBB, dom Hugo Cavalcanti, o pálio significa união com o papa, fidelidade ao magistério e encargo pastoral.

“O pálio entregue aos arcebispos tem estes significados sugestivos: um laço estreito de união com o papa, pastor universal visível do rebanho, e de fidelidade ao seu Magistério na Igreja. Foi Pedro, de fato, que recebeu de Jesus o encargo de ‘apascentar minhas ovelhas’’, explica o canonista.

“O pálio ainda é sinal do encargo pastoral entregue aos bispos; Jesus Cristo associa a si, neste suave jugo, os pastores postos à frente de cada uma das Igrejas particulares. É um ‘peso de amor’, também dito ‘ofício de caridade’ (amoris officium), que os bispos devem exercer em nome de Cristo”, acrescenta dom Hugo.

De acordo com o canonista, o pálio é também “sinal distintivo da responsabilidade própria do arcebispo metropolita no âmbito de sua província eclesiástica, na qual ele poderá usá-lo durante as celebrações da Liturgia. De fato, o Direito da Igreja reserva algumas funções próprias ao arcebispo metropolita, em função da unidade da fé e da viabilização da disciplina eclesiástica”. 

Quando um arcebispo é transferido para outra arquidiocese, ele recebe novamente o pálio, conforme prescreve o cânon 437 § 3 do Código de Direito Canônico. “Como o pálio indica o poder de que está revestido o metropolita na própria província, trocando de província, recebe novo pálio, para identificar o poder naquela província nova”, esclarece dom Hugo.  

O arcebispo pode receber o pálio mesmo que ainda não tenha tomado posse na arquidiocese. “Não exige a tomada de posse [para receber o pálio], mas somente a provisão canônica, que é a nomeação para o ofício”, explica o canonista. Está nessas condições o arcebispo de Pouso Alegre, dom Majella  (tomará posse no dia 2 de agosto).

Conforme o Código de Direito Canônico, no Cânone 437:

§ 1. O metropolita, dentro do prazo de três meses após a recepção da consagração episcopal, ou, se já tiver sido consagrado, após a provisão canônica, tem a obrigação de pedir ao Romano Pontífice, por si mesmo ou por procurador, o pálio, com o qual se indica o poder de que está revestido o metropolita na própria província, em comunhão com a Igreja Romana.

§ 2. De acordo com as leis litúrgicas, o metropolita pode usar o pálio em qualquer igreja da província eclesiástica a que preside, mas não fora desta, nem mesmo com o consentimento do bispo diocesano.

§ 3. O metropolita se for transferido para outra sede metropolitana, precisa de novo pálio.

 

O que é?

Ele é uma espécie de colarinho de lã branca, com cerca de 5 cm de largura e dois apêndices – um na frente e outro nas costas. Possui seis cruzes bordadas em lã preta no caso dos arcebispos e em vermelho para o papa: quatro no colarinho e uma em cada um dos apêndices. É confeccionado pelas monjas beneditinas do Mosteiro de Santa Cecília, em Roma.

Para fazer os pálios, elas utilizam a lã de dois cordeiros que são ofertados ao papa anualmente, no dia 21 de janeiro, pois neste dia, celebra-se a memória de Santa Inês, jovem cristã, virgem e mártir dos primeiros séculos.

Uma vez confeccionados, os pálios são abençoados pelo papa, guardados numa arca junto ao túmulo do Apóstolo São Pedro, o primeiro pontífice, e entregues pelo próprio papa, no dia 29 de junho de cada ano, na Solenidade de São Pedro e São Paulo, aos arcebispos nomeados após a celebração do ano anterior. O uso do pálio, que nos primeiros séculos do Cristianismo era exclusivo dos papas, passou a ser usado pelos metropolitas a partir do século VI, tradição que vigora até os nossos dias.

 

Qual o significado do pálio usado pelo arcebispo?

Para entendê-lo, é importante ter presente que a Igreja Católica está organizada pelo mundo afora em províncias eclesiásticas. Cada uma é formada por algumas dioceses (não há número determinado) e uma arquidiocese, em nosso caso formamos a Província Eclesiástica de Pouso Alegre, que compõe-se pela Arquidiocese de Pouso Alegre (criada em 1900), Diocese da Campanha (1908) e Diocese de Guaxupé (1916). À frente dela está o metropolita, que é o arcebispo da diocese-sede. As palavras “arqui” e “arce”, colocadas junto às palavras diocese e bispo, vem da língua grega, e significam “a primeira”, “o primeiro”. Assim, a arquidiocese e o arcebispo são “a primeira” e “o primeiro”, não em linha de importância, mas para serem aquela e aquele que devem estar a serviço e promoção da comunhão.

Após a sua nomeação de arcebispo, deve o metropolita pedir ao bispo de Roma, o papa, o pálio, símbolo de seu “poder” (o serviço e promoção da comunhão) na própria Província Eclesiástica e de sua comunhão com a Sé Apostólica. Uma vez recebido [pálio], usa-o unicamente dentro das funções litúrgicas, sobre os paramentos pontificais, dentro da Província a que preside, e unicamente nela.

 

O significado do pálio recordado pelos últimos papas

 

Segundo o papa emérito Bento XVI, o pálio “pode recordar-nos em primeiro lugar o jugo suave de Cristo que nos é colocado aos ombros (cf. Mt 11, 29-30). O jugo de Cristo coincide com a sua amizade. É um jugo de amizade e, consequentemente, um ‘jugo suave’, mas por isso mesmo também um jugo que exige e plasma. É o jugo da sua vontade, que é uma vontade de verdade e de amor. Assim, para nós, é sobretudo o jugo de introduzir outros na amizade com Cristo e de estar à disposição dos outros, de cuidarmos deles como Pastores. E assim chegamos a um novo significado do pálio: este é tecido com a lã de cordeiros, que são benzidos na festa de Santa Inês. Deste modo recorda-nos o Pastor que Se tornou, Ele mesmo, Cordeiro por nosso amor. Recorda-nos Cristo que Se pôs a caminho pelos montes e descampados, aonde o seu cordeiro – a humanidade – se extraviara. Recorda-nos como Ele pôs o cordeiro, ou seja, a humanidade – a mim – aos seus ombros, para me trazer de regresso a casa. E assim nos recorda que, como Pastores ao seu serviço, devemos também nós carregar os outros, pô-los por assim dizer aos nossos ombros e levá-los a Cristo. Recorda-nos que podemos ser Pastores do seu rebanho, que continua sempre a ser d’Ele e não se torna nosso. Por fim, o pálio significa também, de modo muito concreto, a comunhão dos Pastores da Igreja com Pedro e com os seus sucessores: significa que devemos ser Pastores para a unidade e na unidade, e que só na unidade, de que Pedro é símbolo, guiamos verdadeiramente para Cristo”.

Para o papa Francisco,  “O pálio é símbolo de comunhão com o sucessor de Pedro, ‘princípio e fundamento perpétuo e visível da unidade de fé e comunhão’ (Conc. Ecum. Vat. II, Lumen gentium, 18). E hoje a vossa presença, amados irmãos, é o sinal de que a comunhão da Igreja não significa uniformidade. Referindo-se à estrutura hierárquica da Igreja, o Concílio Vaticano II afirma que o Senhor ‘constituiu [os Apóstolos] em colégio ou grupo estável e deu-lhes como chefe a Pedro, escolhido de entre eles’ (ibid., 19). Confirmar na unidade: o Sínodo dos bispos, em harmonia com o primado. Devemos avançar por esta estrada da sinodalidade, crescer em harmonia com o serviço do primado. E continua o Concílio: ‘Este colégio, enquanto composto por muitos, exprime a variedade e universalidade do Povo de Deus’ (ibid., 22). Na Igreja, a variedade, que é uma grande riqueza, sempre se funde na harmonia da unidade, como um grande mosaico onde todos os ladrilhos concorrem para formar o único grande desígnio de Deus. E isto deve impelir a superar sempre todo o conflito que possa ferir o corpo da Igreja. Unidos nas diferenças: não há outra estrada para nos unirmos. Este é o espírito católico, o espírito cristão: unir-se nas diferenças. Este é o caminho de Jesus! O pálio, se é sinal da comunhão com o bispo de Roma, com a Igreja universal, com o Sínodo dos bispos é também um compromisso que obriga cada um de vós a ser instrumento de comunhão”.

 

 

PEREGRINAÇÃO MINEIRA DO TERÇO DOS HOMENS

 

A coordenação do Terço dos Homens tem um convite especial para você: a Peregrinação Mineira do Terço dos Homens. Momento muito abençoado que será realizado no dia 30 de agosto, no Santuário da Padroeira de todos os mineiros –  Nossa Senhora da Piedade, localizado em Caeté (MG).

Participe: preencha o formulário até o dia 31 de julho para que a coordenação da peregrinação possa conhecer seu grupo do Terço e mantê-lo informado sobre a Peregrinação. 

Se você ainda não participa de algum grupo do Terço dos Homens preencha o formulário individual. 

Mais informações:

(31) 3651-6335

(31) 3651-4695

(31) 3651-3619

e-mail: sensp-centrodeapoio@arquidiocesebh.org.br

 

INSCRIÇÕES até 31 de julho!

 

 

MEDO

 

O profeta Jeremias narra os apuros por que passa, sendo perseguido devido à sua missão de denunciar a maldade humana. Ele fala sobre as atitudes e palavras dos opositores: “Talvez ele cometa um engano e nós poderemos apanhá-lo e desforrar-nos dele” (Jeremias 20, 10).

É muito comum também em nossa sociedade percebermos as perseguições, mentiras, calúnias e difamações de uns sobre outros. Fofocas e intrigas não faltam na ordem social, política e até religiosa. Uns, invejosos, querem destruir pessoas de retidão e promotoras do bem do semelhante, seja por não conseguirem o que outros conseguiram, seja por se oporem às suas ideais, seus ideais e seus valores. O uso da língua ferina muitas vezes denota a covardia de quem não tem princípios éticos, morais e altivez de caráter.

Jesus dá apoio a quem tem reta intenção e procura fazer o bem: “Não tenhais medo dos homens, pois nada há de encoberto que não seja revelado e nada há de escondido que não seja conhecido…. Não tenhais medo daqueles que matam o corpo, mas não podem matar a alma” (Mateus 10,26.28). De fato, se a pessoa de bem desanimar de realizar sua missão por causa de críticas e oposições, dará margem a que o mal reine. Quando mais ela se unir a quem possa engrossar a fileira da defesa de valores e de causas importantes para a comunidade, mais sua grandeza moral cresce e dará o resultado desejado de sua importante missão.

O próprio Messias fala da recompensa divina a quem sofre perseguição por causa de Deus: “Felizes vocês, se forem insultados e perseguidos e se disserem todo tipo de calúnia contra vocês , por causa de mim. Fiquem alegres e contentes, porque será grande para vocês a recompensa no céu” (Mateus 5,11). Precisamos muito dos que não têm medo de se exporem para defender valores e causas justas em bem da pessoa humana e da sociedade, mesmo não sendo compreendidos e sendo criticados. Aliás, quem não vive e luta pelo bem do semelhante para não ser criticado, não realiza uma vida cheia de amor a Deus e ao próximo. É melhor errar tentando acertar do que não errar sem nada fazer em bem do próximo. É bom lembrar que a árvore que recebe pedradas é a que tem frutas!

Com a ressurreição do Mestre os discípulos se encheram de coragem para realizar a missão de que foram incumbidos por Ele. Não tiveram medo de perseguição. Até deram a vida para mostrar sua convicção de colocar em prática o que o Senhor lhes indicou. Os mártires, de fato, testemunham a coragem de dar a vida, sem medo de perdê-la por causa do Mestre! Felizmente continuamos a ter inúmeros mártires de propulsão, defesa e prática do bem, da verdade e da justiça!

Só superamos o medo de fazer o bem quando temos intimidade e contato diuturno com Aquele que supera a morte e nos dá a certeza da vida plena, o Filho de Deus. Ele nos anima: “Neste mundo vocês terão aflições, mas tenha coragem; eu venci o mundo”(João 16,33). Para nos ajudar Ele nos dá o Espírito Santo!

 

 

ENTIDADES PROMOVEM SIMPÓSIO SOBRE ECUMENISMO E MISSÃO

 

Com a proposta de identificar e refletir sobre alternativas para a missão no contexto do pluralismo religioso, será realizado, de 21 a 24 de agosto, o Simpósio Ecumenismo e Missão: Testemunho Cristão em um Mundo Plural, no Centro Mariápolis Ginetta, em Vargem Grande Paulista (SP). São esperados 150 participantes de diferentes regiões do Brasil.

O evento é promovido pelo Conselho Nacional de Igrejas Cristãs do Brasil (Conic) e Pontifícia Universidade Católica do Paraná (PUC-PR), em parceria com as comissões episcopais para o Ecumenismo e o Diálogo Inter-religioso, Laicato e Ação Missionária da CNBB.

O Simpósio irá celebrar os 50 anos de dois momentos importantes na vida da Igreja, sendo o Concílio Vaticano II e a primeira Conferência do Nordeste. Na oportunidade, será estudado o Documento “Testemunho Cristão em um mundo Plural”.

“Este Simpósio será muito relevante, pois promoverá a reflexão sobre nosso compromisso com a promoção de práticas missionárias que não conflitem com a diversidade religiosa presente no contexto brasileiro”, explicou a secretária geral do Conic, pastora Romi Bencke.

Na programação do Simpósio estão previstas abordagens do contexto religioso, político, econômico e cultural que caracterizaram o Brasil dos anos 60. A partir dos debates serão identificadas as principais mudanças ocorridas nos últimos 50 anos e que incidem no agir missionário das igrejas e do movimento ecumênico brasileiro.

Ao final do evento, o grupo pretende elaborar um documento de orientação sobre o “Testemunho Cristão em um Mundo Plural” para divulgação nacional.

Informações: www.conic.org.br

 

 

"EUCARISTIA FAZ AMADURECER ESTILO DE VIDA CRISTÃO"

O Papa Francisco recordou domingo, 22, a importância de praticar a caridade ao próximo, de dar esperança aos que a perderam e de acolher os excluídos. Antes de rezar a oração mariana do Angelus, diante de dezenas de milhares de pessoas, o Pontífice se referiu também ao dom que Jesus confiou aos discípulos, a Eucaristia, no dia em que a Igreja celebra a festividade do Corpo e Sangue de Cristo.

Da janela do Palácio Apostólico, Francisco citou o Evangelho de João, dizendo que “Jesus não veio ao mundo para nos dar alguma coisa, mas para doar sua própria vida como alimento para aqueles que Nele crêem”.

O Papa evidenciou que cada vez que participamos da missa e nos comungamos, “a presença de Jesus e do Espírito Santo age em nós, plasma o nosso coração, e isto nos ajuda a assumir comportamentos coerentes com o Evangelho. Somente a caridade de Cristo, acolhida de coração aberto, nos torna capazes de amar, não com a medida humana, que é limitada, mas segundo a medida de Deus, ou seja, sem medida”.

“Não é fácil amar quem não nos ama. Se sabemos que uma pessoa não nos quer bem, somos levados a ter a mesma atitude, mas devemos amar também quem não nos quer bem”.

Após conceder a todos a sua benção, o Papa pediu que rezemos por ele, desejou ‘bom almoço’ e se retirou.

 

 

PAPA NA MISSA MATUTINA: ÚNICA SAÍDA PARA OS CORRUPTOS É O ARREPENDIMENTO

“O corrupto irrita Deus e faz o povo pecar”, disse o Papa, que na missa celebrada na Casa Santa Marta, terça-feira, 17, voltou a falar sobre o martírio de Nabot, narrado no primeiro Livro dos Reis. Francisco reiterou que “para os corruptos, existe só uma saída: pedir perdão para não serem amaldiçoados por Deus”.

Quando alguém entra no caminho da corrupção, “rouba a vida, usurpa e se vende”. Papa Francisco voltou a denunciar com firmeza a corrupção inspirando-se na leitura do dia, centrada no assassínio de Nabot a mando do rei Acab, que invadiu a sua vinha. O Profeta Elias, observou o Pontífice, diz que o corrupto Acab “se vendeu”. “Como se tivesse deixado de ser uma pessoa e se transformado numa mercadoria, num negócio de compra e venda”.

“Esta é a definição: uma mercadoria! O que fará o Senhor com os corruptos… Ontem, dissemos que existem três tipos de corrupção: a política, a dos negócios e a eclesiástica. Todos os três fazem mal aos inocentes e aos pobres, porque são eles que pagam a festa dos corruptos! A eles vai a conta. O Senhor diz claramente o que fará: “Farei cair sobre ti a desgraça; varrerei a tua raça, exterminarei os varões da casa de Acab, ligados ou livres em Israel”.

“O corrupto – prossegue – irrita Deus e faz pecar o povo!” Jesus disse isso claramente: aquele que “faz escândalo é melhor que se jogue no mar”, o corrupto “escandaliza a sociedade, escandaliza o povo de Deus”. O Senhor anuncia então a punição para os corruptos “porque escandalizam, porque exploram aqueles que não podem se defender, escravizam”: “As aves do céu vão devorar você”. O corrupto, continua Francisco, se vende para fazer o mal, mas ele não sabe: ele acredita que se vende para ter mais dinheiro, mais poder”. Mas, insiste o Papa, na verdade, “se vende para fazer o mal, para matar”. Por isso, adverte: “Quando dizemos: ‘Este homem é um corrupto; essa mulher é uma corrupta… Mas vamos parar um pouco’: ‘Você tem prova disso?” Porque, evidencia o Papa, “dizer a uma pessoa que é um corrupto ou uma corrupta, é dizer isso: “é dizer que está condenada, é dizer que o Senhor a mandou embora”:

“São traidores e corruptos, mas são muito mais. A primeira coisa na definição de corrupto é alguém que rouba, que mata. A segunda coisa: o que cabe aos corruptos? Esta é a maldição de Deus, porque exploraram os inocentes, aqueles que não podem se defender e fizeram isso com luvas, à distância, sem sujar as mãos. A terceira coisa: há uma saída, uma porta de saída para os corruptos? Sim! ‘Quando ouviu estas palavras, Acab rasgou suas vestes, pôs um saco sobre seu corpo, e jejuou. Ele se deitava com o saco, e caminhava com a cabeça baixa. Começou a fazer penitência”.

Isso, destaca o Papa, “é a porta de saída para os corruptos, para os políticos corruptos, para os empresários corruptos e para os eclesiásticos corruptos: pedir perdão!”. E acrescenta, “o Senhor gosta disso”. O Senhor “perdoa, mas perdoa quando os corruptos” fazem “o que fez Zaqueu: ‘Eu roubei, Senhor! Vou dar quatro vezes o que eu roubei!”

“Quando lemos nos jornais que este é corrupto, que aquele outro é um corrupto, que praticou aquele ato de corrupção, e que a propina vai daqui, vai de lá, e lemos também muitas coisas sobre alguns prelados. Como cristãos, nosso dever é pedir perdão por eles e que o Senhor lhes conceda a graça de arrependerem-se, que eles não morram com o coração corrupto … ”

“Condenar os corruptos, sim”, concluiu o Papa, “pedir a graça para não se tornar corruptos, sim!” e “também rezar pela conversão deles”!

 

 

PONTÍFICE CHEGA À MARCA DOS 14 MILHÕES DE SEGUIDORES NO TWITTER

As contas do Papa Francisco no Twitter (@Pontifex) no idiomas espanhol, inglês, português, francês, latim, polonês, alemão e árabe atingiram juntas a marca dos 14 milhões de seguidores nesta terça-feira, dia 17 de junho.

O perfil espanhol do Santo Padre é o detentor do maior número de seguidores: mais de 6 milhões.

Em seguida, aparece a conta na língua inglesa, com aproximadamente 4 milhões, e a italiana, com cerca de 2 milhões.

O perfil do Papa no Twitter em português já conta com a marca de 1 milhão de pessoas.

Desde o dia em que assumiu a conta na rede social, no dia 13 de março do ano passado, o Papa Francisco já conquistou mais de 11 milhões de novos seguidores, sendo desta forma considerado uma das pessoas mais influentes no meio digital.

Segundo o Pontífice, a internet, em seu modo de ver, pode ser considerada como um “dom de Deus”, que permite a “cultura do encontro”, tema este abordado durante sua visita ao Brasil, no período a Jornada Mundial da Juventude (JMJ).

 

 

VOCÊ TEM CERTEZA DE QUE NÃO É UM ESCRAVO?

 

Cristo não veio ao mundo para agradar as pessoas e atender às suas expectativas. Não passou pela vida fazendo o que os outros esperavam, Ele foi fiel à sua missão. Não se deteve diante dos desejos humanos de muitos corações.

Desentranhou os medos que muitos tinham e lhes deu luz. Acolheu, compreendeu, olhou com misericórdia. Foi sempre Ele mesmo, fiel à sua verdade. Guardou silêncio quando os que o perseguiam não queriam conhecer a verdade.

Ensinou às pessoas que a humildade é o caminho perfeito. Mostrou-lhes que a paz e a mansidão são verdades que transformam o coração.

Mas também soube confrontar os homens com sua verdade. Ajudou-os a compreender que eram escravos.

Há um conto a respeito disso: um homem caminhava pelo campo quando encontrou, à beira do caminho, um escravo dormindo. Observou-o e intuiu com que o escravo estava sonhando com a liberdade, pelas palavras que ele dizia em sonhos, pelos gestos e o sorriso que iluminava seu rosto.

Nesse momento, o caminhante se alegrou pelo escravo. Mas hesitou: não sabia se o acordava e acabava com seu sonho de liberdade, recordando-lhe sua verdade – sua escravidão –, ou se o deixava dormindo, em seu sonho de plenitude.

A mensagem do conto é clara: “Se você não sabe o que fazer, aproxime-se do escravo que dorme. Se você vir que sou eu, por favor, acorde-me”.

Jesus passou pela vida despertando os homens escravos. Fez com que vissem suas correntes. Mostrou-lhes o caminho da liberdade. Não deixou que continuassem dormindo sem enfrentar suas vidas. Não quis agradar todos. Confrontou muitos com a vida que levavam. Disse a verdade. Não enganou ninguém.

É assim que queremos viver: incentivando as pessoas a aceitarem sua verdade e lutar por ela. Incentivando-as a quebrar as correntes. A não conformar-se com o sonho que as faz achar que são plenamente livres.

 

 

PRECISAMOS DO SENTIDO DA GRATUIDADE NAS FAMÍLIAS E NAS PARÓQUIAS

Os ritmos da vida cotidiana, o cansaço do trabalho e da educação esmagam as pessoas. Isso vale na sociedade, mas também na Igreja, e também na Igreja se corre o risco de encontrar-se diante de uma geração de “órfãos”.

O Papa pediu às paróquias que estudem esse aspecto de “orfandade”, como para fazer recuperar a memória de família, estudar de modo que nas paróquias haja a memória. O Santo Padre o fez ao abrir o Congresso Diocesano de Roma, refletindo sobre o conceito de evangelização expresso por Paulo VI na Evangelii nuntiandi e sobre o de Igreja que não faz proselitismo, mas que “atrai”, conceito expresso e recomendado por Bento XVI (“A Igreja não cresce por proselitismo, mas por atração”, ndr).

Falando em grande parte de modo espontâneo, ou seja, sem texto, Francisco disse que em numerosas cartas que recebe todos os dias – contou – leio relatos “de muitos homens e mulheres que se sentem desorientados porque a vida é muitas vezes cansativa e não se consegue encontrar o seu sentido e valor, por demais corrida, e imagino quanto é confusa a jornada de um pai e de uma mãe que se levantam cedo, acompanham os filhos à escola e depois vão trabalhar muitas vezes em lugares repletos de conflitos”.

O Papa Bergoglio contou que quando era Arcebispo de Buenos Aires e conseguia falar com mais frequência com os jovens, deu-se conta de que eles sofrem de orfandade, “nossas crianças e jovens sofrem de orfandade – reiterou –, creio que o mesmo aconteça em Roma. Os jovens são órfãos de um caminho seguro para percorrer, de um mestre, de ideais que aqueçam o coração, de esperanças que sustentem a faina cotidiana. São órfãos, mas conservam o desejo de tudo isso”, frisou.

“Essa é a sociedade dos órfãos, sem memória de família porque, por exemplo, os avós são levados para casas de repouso, sem afeto de hoje, ou um afeto muito veloz, pai e mãe estão cansados e vão dormir e eles ficam cansados, órfãos de gratuidade, daquela gratuidade do pai e da mãe que sabem perder tempo brincando com os filhos. Precisamos do sentido da gratuidade nas famílias e nas paróquias.

Francisco disse ainda que “a Igreja deve tornar-se mãe, não uma ONG bem organizada”. “Se a Igreja não é mãe, não é fecunda e se torna solteirona” – disse. A sua identidade é evangelizar, ou seja, fazer filhos”. “A fecundidade é a graça que devemos pedir ao Espírito Santo. Não é ir buscar proselitismo”. A Igreja “não cresce por proselitismo, mas por atração materna, por testemunho que gera filhos”, reiterou.

Hoje a “mãe Igreja envelheceu um pouco, não digamos que é avó, mas devemos rejuvenescê-la, não levá-la ao médico que faz maquiagem. A Igreja torna-se jovem quando é capaz de fazer filhos”

 

 

PUBLICADA A MENSAGEM PENSANDO O BRASIL

 

Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) publicou a mensagem “Pensando o Brasil: desafios diante das eleições 2014”, disponível nas Edições CNBB e nas livrarias católicas. O texto, aprovado durante a 52ª Assembleia Geral da Conferência, realizada em Aparecida (SP), entre os dias 30 de abril e 9 de maio, contém orientações sobre o período eleitoral, no qual os brasileiros escolherão representantes para os cargos de presidente da República, governador, senador e deputados estaduais/distritais e federais.

Focado no voto consciente e na participação política, o texto está dividido em tópicos que tratam dos desafios da realidade sociopolítica, da participação dos cristãos na política, da urgência da Reforma Política, do desenvolvimento econômico e da sustentabilidade social.

Na apresentação da publicação, o bispo auxiliar de Brasília e secretário geral da CNBB, dom Leonardo Steiner, afirma a importância do processo eleitoral, uma vez que “está em jogo o projeto político, social e econômico para o Brasil”.

“Os cristãos comprometidos com a sua fé e todos os homens e mulheres de boa vontade são chamados a uma participação ativa e efetiva. Esta participação é um modo de contribuir para a construção de nosso país”, lembra dom Leonardo.

Ainda a respeito da participação, o texto propõe uma experiência cristã “madura”, capaz de impor “o enfrentamento da realidade e sua transformação para que todos tenham vida em plenitude”. Uma frase do papa Francisco a respeito da participação política busca motivar as ações dos cristãos. “Devemos envolver-nos na política, pois a política é uma das formas mais altas da caridade, porque busca o bem comum”, recorda o texto.

O acompanhamento do trabalho dos representantes eleitos faz parte, de acordo com a mensagem, da responsabilidade cristã, juntamente com o diálogo, a participação em grupos e espaços institucionais, monitoramento dos poderes públicos (executivo, legislativo e judiciário) e no combate à corrupção, com a “defesa dos valores éticos, da inviolabilidade da vida humana, da promoção e resgate da unidade e estabilidade da família, do direito dos pais a educar seus filhos de acordo com suas convicções, da justiça e da paz, da democracia e do bem comum”, escreve.

O engajamento da juventude na realidade política é tratado como insistência na abertura de canais de participação, por conta da “especial confiança” da Igreja na “força transformadora que brota dos jovens”.

O texto ainda reforça a urgência da Reforma Política, iniciativa da CNBB e da Ordem dos Advogados do Brasil que deu origem à Coalizão Democrática pela Reforma Política e Eleições Limpas, apoiada por quase cem entidades e por 170 parlamentares. O projeto buscar efetivar a democracia participativa, por meio de melhor representação e evitar a desigualdade na disputa eleitoral, que acontece atualmente por conta do financiamento de campanhas por empresas.

Outras preocupações abordadas na mensagem “Pensando o Brasil” dizem respeito ao desenvolvimento econômico, à sustentabilidade social e ao direito de a livre manifestação. Três princípios de orientação do pensamento e de ações foram apresentados: o respeito ao ser humano; a equidade, com partilha justa e imparcial de bens, recursos e oportunidades; e o bem-estar das sociedades contemporâneas e futuras. O texto ainda chama atenção para os discursos e práticas que privilegiem aspectos econômicos e que geram exclusão.

A publicação pode ser adquirida pelo telefone (61) 2193-3019, no site www.edicoescnbb.com.br ou por e-mail vendas@edicoescnbb.com.br.

 

 

SANTIFICADO SEJA O VOSSO NOME

 

Quanta indulgência do Senhor, quanta consideração por nós e quanta riqueza de bondade em querer que realizássemos nossa oração, na presença de Deus, chamando-o de Pai, e que, da mesma forma que Cristo é Filho de Deus, também nós recebamos o nome de filhos de Deus. Nenhum de nós ousaria chamá-lo Pai na oração, se ele próprio não nos permitisse orar assim. Irmãos diletíssimos, cumpre-nos ter sempre em mente e saber que, quando damos a Deus o nome de Pai, temos de agir como filhos: como a nossa alegria está em Deus Pai, também ele encontre sua alegria em nós.

Vivamos quais templos de Deus, para que se veja que em nós habita o Senhor. Não seja a nossa ação indigna do Espírito, pois se já começamos a ser espirituais e celestes, pensemos e façamos somente coisas celestes e espirituais, conforme disse o próprio Senhor Deus: Àqueles que me glorificam, eu os glorificarei e àqueles que me desprezam, os desprezarei. Também o santo Apóstolo escreveu em uma epístola: Não vos possuís, pois fostes comprados por alto preço. Glorificai e levai a Deus em vosso corpo.

Em seguida dizemos: Santificado seja o vosso nome, não que desejemos ser Deus santificado por nossas orações, mas que peçamos ao Senhor seja seu nome santificado em nós. Aliás, por quem seria Deus santificado, ele que santifica? Mas já que disse: Sede santos porque eu sou santo, pedimos e rogamos que nós, santificados pelo batismo perseveremos no que começamos a ser. Cada dia pedimos o mesmo. A santificação cotidiana é necessária para nós pois, cada dia, falhamos e temos de purificar nossos delitos por assídua santificação.

O Apóstolo descreve qual seja a santificação que,pela condescendência de Deus, nos é dada: Nem fornicadores nem idólatras, adúlteros, nem efeminados, sodomitas, nem ladrões nem fraudulentos, nem ébrios, maldizentes, nem usurpadores alcançarão o reino de Deus. Na verdade fostes tudo isto, mas fostes lavados, fostes justificados, santificados, em nome do Senhor Jesus Cristo e no Espírito de nosso Deus. Diz-nos santificados no nome do Senhor Jesus Cristo e no Espírito de nosso Deus. Oramos para que esta santificação permaneça em nós. Se o Senhor e nosso juiz advertiu aquele que curara e vivificara de não mais pecar, para que não lhe adviesse coisa pior, fazemos este pedido por contínuas orações, suplicamos dia e noite a fim de que, por sua proteção, nos seja guardada a santificação vivificante que procede da graça de Deus.

 

 

CORPUS CHRISTI

CORPO DE DEUS

 

 

ORIGEM – Festa do Santíssimo Sacramento, também conhecida “Corpo e Sangue de Cristo” instituída em 1264 pelo Papa Urbano IV para honrar a presença de Cristo na Eucaristia (seu caráter popular desenvolveu-se em função da procissão que sucedida à missa).

 

DATA LITÚRGICA – Após passar o período Pascal que terminou com a Festa de Pentecostes, que sucede a celebração da Santíssima Trindade, celebrando assim  na primeira quinta-feira após esta celebração o Corpo de Deus. Assim é uma festa móvel e fácil de ser localizada no calendário litúrgico.

 

PAPA FRANCISCO – Todos nós estamos acostumados a ver pelos meios de comunicação sua devoção mariana, tanto que todas as manhãs pontualmente às 5h00, no Vaticano ou em suas viagens, celebra missa e passa horas diante do Santíssimo, parecendo estar dialogando com Cristo representado pela hóstia consagrada.

 

ADORAÇÃO – Cada cristão que comunga é um templo vivo de Deus.

 

SACRÁRIO – Lugar onde ficam guardadas as hóstias consagradas, conhecido por todos nós como a Capela do Santíssimo.

É fácil localizá-la  pois sempre está com um lampadário aceso onde a luz significa a presença de Cristo.

Exceções: Em Congressos - Eucarístico Nacional ou Internacional, e também nas cidades históricas de Minas Gerais o Saníssimo percorre ruas e uma procissão igual a dedicada no dia de Corpus Christi, na manhã do domingo de Páscoa.

 

FORMAS DE ADORAÇÃO – Visitas na Capela do Santíssimo, exposição do Santíssimo realizadas todas as quintas-feiras ou na primeira sexta-feira do mês.

Em grandes centros a maior autoridade religiosa preside o TE DEUM (A Ti Deus louvamos, cerimônia que evoca hinos diante do Santíssimo, no mais alto grau de decoração e vestimentas). Conta com a presença de chefes de Estados. O paroquiano Antonio Vicente Galante relata que participou dessa solenidade  na Catedral St. Patrick (New York).

O padre Antonio Fusari, italiano que veio trabalhar no Brasil, após sua passada por Monte Santo, a serviço de nossa Diocese, transferiu-se para São Paulo e lá levou a ideia ao cardeal da época para destinar uma Igreja com exposição permanente de 24h diárias do Santíssimo.

A Igreja de Santa Efigênia, na região da Luz foi a escolhida, porém  hoje como se tornou  uma região decadente, a permanência do Santíssimo exposto é só diurna. Após passar e inovar em diversas igrejas hoje é pároco da Santa Margarida Alacoque, religiosa que recebeu as 12 promessas do Sagrado Coração.

 Já na Igreja de Nossa Senhora da Boa Morte, hoje Nossa Senhora Adormecida há exposição 24h pois, a Aliança da Misericórdia, prepara missionários e estes fazem o revezamento diário.

 

PROCISSÕES – Com o passar dos anos e com o costume trazido pelos portugueses,  as cidades começaram a enfeitar ruas e praças para a passagem do Santíssimo em um tapete especialmente confeccionado para o evento.

Grandes cidades – É impossível parar tudo. O Santíssimo é conduzido em um altar, em cima de um veículo motorizado e ao chegar na Igreja é preparado um pequeno tapete.

Outras Cidades – Cada vez mais criativas. Existem muita diferença em utilização dos materiais, principalmente quanto ao chão,  que pode ser asfalto, ou paralelepípedos, o que apontará o nível de facilidade na preparação e confecção dos tapetes.

A cidade de Matão – SP, é semelhante à Guaranésia, pois existem os dois tipos de pavimentação nas ruas. Nas cidades de Caçapava- SP e Cabo Frio – RJ é só asfalto o que facilita a preparação dos tapetes e nessas cidades há uma grande quantidade de areia branca que muito facilita os tingimentos.

 

 

GUARANÉSIA – TRADIÇÃO E INOVAÇÃO

Os mais antigos hão de lembrar que a Praça Dona Sinhá era totalmente arborizada de mangueiras gigantes, e na véspera da data da procissão a população escalava as árvores e enchiam sacos e sacos que eram colocados à disposição dos moradores das praças centrais para fazer os tapetes que eram espaçadamente colocados guirlandas de “bicos de papagaios e flores de São João”.

A partir dos anos 60 com as colaborações da Sra. Célia Ribeiro Dias, João Ribeiro do Valle e Antonio Vicente Galante, os tapetes foram substituídos de folhas de mangueira para os materiais que hoje conhecemos. Os moradores das praças eram quem preparavam os tapetes e demais adornos.

Prefeitura Municipal – Por diversos anos e as Instituições e Organizações fizeram trabalhos artísticos intercalando os tapetes com desenhos artísticos. Houve época que a Prefeitura criava os temas para serem executados. Na foto abaixo, o tema do ano foi caridade e o Lions local lembrou o trabalho de Madre Teresa de Calcutá, preparado e idealizado por Antonio Galante.

 

 

Bandeiras- Já houve época que as praças e todas as calçadas eram preparados suportes e colocadas bandeiras. Já no nosso Fórum as bandeiras estaduais eram perfiladas por toda a escadaria.

Obras de caridade – Em alguns anos foram feitas campanhas e os tapetes eram cobertores que foram distribuídos aos carentes.

Coberturas jornalísticas -  Fomos visitados pelos jornais regionais, TV Sul, ex- TV Manchete, Diário de São Paulo e a revista católica Família Cristã.

 

PADRE GENTIL- Diversificou e inovou os trajetos da procissão para que toda população tivesse a chance de homenagearem Cristo na Hóstia Consagrada.

Este ano a procissão conta com mais uma inovação pois as duas Paróquias farão uma só procissão saindo da Vila Vicentina até o Poliesportivo, onde o trajeto será todo enfeitado, e lá será celebrada Missa e Benção que acontecerá a partir das 10h00.

 

ORAÇÃO DIANTE DO SANTÍSSIMO

 

   Jesus Ressuscitado, eu creio que o Senhor está vivo diante dos meus olhos na Hóstia Consagrada. Creio também Jesus, no seu poder contra toda a espécie do mal, porque o Senhor venceu, pela sua morte e ressurreição, o pecado e morte. Seu Preciosíssimo Sangue derramado na Cruz está presente na Hóstia Santa. Eu creio, Jesus e clamo que este Sangue seja agora derramado sobre mim e sobre todos os meus familiares. Eu peço Senhor Jesus que pelo poder libertador e salvador deste Sangue, possamos nos livrar de toda opressão diabólica que possa estar prejudicando a nossa família. Peço também que atenda, em especial, este pedido que faço na sua presença; (Apresente aqui seu pedido) eu, desde já, agradeço confiante que me atenderá. Eu louvo Óh Pai por ter nos dado o Senhor, Jesus, como presente de Páscoa. Eu agradeço de coração ao Espírito Santo que me ilumina e me conduz nos momentos de sofrimento e de escuridão. Muito obrigado, Jesus meu Salvador e Libertador.

(Reze com fé o Pai-Nosso e uma Ave-Maria e o Glória).

Autor da oração desconhecido.

 

ARTIGO ENVIADO PELO PAROQUIANO ANTONIO GALANTE. 

 

 

ENCONTRO DIOCESANO DE CEB's SERÁ REALIZADO EM JACUÍ, EM JULHO

 

Nos dias 25, 26 e 27 de julho próximo estará acontecendo em Jacuí o 31º Encontro Diocesano das Comunidades Eclesiais de Base (CEB’s). Reunirá cerca de 150 participantes e terá como tema: “Comunidades adultas para uma sociedade cidadã”. As comunidades cristãs só serão fermento que transforma o mundo, quando elas próprias forem realmente adultas, senhoras de si, sem dependência infantil e sem rebeldia adolescente.

Os participantes serão organizados em cinco “comunidades” (Jerusalém, Antioquia, Tessalônica, Filipos e Corinto) organizadas em 4 ou 5 grupos menores de reflexão. Os grupos e comunidades irão primeiro VER a realidade sob seus diversos aspectos (econômico, social, político e ideológico) em seguida a Palavra de Deus os levará a JULGAR essa realidade e a decidir como vão AGIR sobre ela.

O lema do Encontro será a palavra de Paulo (Rm 1,16): “Não me envergonho do Evangelho”.

 

 

POPULORUM PROGRESSIO APROVA PROJETOS PARA A AMÉRICA LATINA

A Sala de Imprensa da Santa Sé publicou, nesta segunda-feira, 16, um relatório sobre encontro da Fundação Populorum Progressio para a América Latina e Caribe, que ocorreu nos dias 11 a 13 de junho no Vaticano.

De acordo com o documento, dos 135 projetos apresentados para 2014, foram aprovados 125, totalizando um investimento de cerca de US$ 1, 8 milhão.

Os projetos deste ano estão voltados para a formação de crianças e jovens. Desta forma, a Fundação vai apoiar as pequenas empresas e as comunidades católicas em seus projetos de desenvolvimento humano. São diversos pequenos projetos em diferentes áreas, como a criação de poços de água potável, criação de bancos de sementes, construção de centros comunitários, apoio projetos de saúde, entre outros.

Segundo o relatório, o Papa Francisco ao receber em audiência os membros do Conselho de Administração, reiterou que as instituições católicas não são ONGs, e desta forma, devem operar de acordo com uma antropologia que vê na pessoa não apenas “uma boca para alimentar, mas também a sua dimensão espiritual”.

O Papa apontou que a ideologia centrada no “deus do dinheiro” descarta duas categorias de pessoas: as crianças, o futuro da sociedade, e os idosos, a memória histórica. Francisco destacou também a situação do desemprego entre os jovens, que os torna presas fáceis para o vício e o crime.

Por fim, Francisco pediu a Fundação que trabalhe em benefício dos jovens, por meio de projetos de educação e formação profissional.

O Relatório foi concluído com uma exortação para que toda a Igreja colabore com as arrecadações da Fundação, de forma que os projetos tenham êxito em toda a América Latina e Caribe.

"O CAMINHO PARA VENCER O PECADO DA CORRUPÇÃO É SERVIR AOS OUTROS"

Na Missa celebrada nesta segunda-feira, dia 16 de junho, na Casa Santa Marta, o Santo Padre abordou sobre a corrupção, problema social este que, segundo ele, acaba atingindo os mais pobres deixando-os sem aquilo de que têm necessidade e direito.

“O único caminho para vencer o pecado da corrupção é o serviço aos outros que purifica o coração”, disse o Santo Padre.

“Lemos tantas vezes nos jornais sobre o político que enriquece magicamente. Foi processado, levado ao tribunal o empresário que ficou rico como uma magia, ou seja, explorando seus operários.

Todos somos tentados pela corrupção, porque quando alguém tem autoridade e se sente poderoso, se sente quase como um deus”, declarou.

Para o Santo Padre, as pessoas são corrompidas ao longo “do caminho da própria segurança”.

Com “o bem-estar, o dinheiro, depois o poder, a vaidade e o orgulho”, chegando inclusive a matar pela própria ganância.

O Papa Francisco acredita que “o único caminho para sair da corrupção, o único caminho para vencer a tentação, o pecado da corrupção, é o serviço”, pois “a corrupção nasce do orgulho, da arrogância, e o serviço humilha você: é a caridade humilde para ajudar os outros”.

“Hoje, oferecemos a Missa por essas pessoas, tantas que pagam a corrupção, que pagam a vida dos corruptos. Estes mártires da corrupção política e da corrupção econômica. Rezemos por eles. Que o Senhor nos aproxime deles. Que o Senhor esteja perto deles e lhes dê a força para continuar o seu testemunho, no seu próprio testemunho”, concluiu.

 

 

CNBB ENVIA REPRESENTANTE PARA ACOMPANHAR TRABALHOS NO HAITI

 

Para colaborar em atividades de inclusão social e de sobrevivência, a Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), a Conferência dos Religiosos do Brasil (CRB) e a Cáritas Brasileira promovem trabalho de solidariedade ao povo haitiano. Periodicamente, a Comissão Episcopal Pastoral para a Ação Missionária e Cooperação Intereclesial da CNBB envia um representante para visitar e checar os trabalhos de ajuda no país.  A partir deste domingo, 15 de junho, a assessora da comissão, irmã Dirce Gomes da Silva (foto), iniciou esse acompanhamento das atividades desenvolvidas no Haiti.

“Desde que ocorreu o terremoto, em 2010, a CNBB e Cáritas realizaram uma coleta nacional de SOS ao Haiti e prepararam um grupo de irmãs que pudessem acompanhar de perto o reerguimento das comunidades em Porto Príncipe”, explicou o bispo de Ponta Grossa (PR) e presidente da a Comissão Episcopal Pastoral para a Ação Missionária e Cooperação Intereclesial da CNBB, dom Sérgio Braschi.

As religiosas promovem uma ação missionária permanente no Haiti, oferecendo apoio aos habitantes que sofrem, ainda hoje, muitos efeitos da pobreza e com a falta de estrutura do país, agravados pelo terremoto. Uma das propostas do trabalho missionário busca resgatar a dignidade das pessoas, valorizar sua autoestima, reconstruir suas esperanças e projetos.

Irmã Dirce irá analisar o andamento dos trabalhos, dialogar com as missionárias e ver quais formas de cooperar com as atividades, de modo a aprimorá-las. “A irmã Dirce irá se encontrar com a comunidade intercongregacional, das irmãs, fazer uma avaliação do projeto que nós temos e ouvi-las. É um trabalho muito importante”, afirmou o presidente.

Dom Sérgio também já esteve no país e teve suas impressões sobre as urgências da população haitiana. “Estive no Haiti e a gente vê a necessidade de, periodicamente, alguém da nossa comissão, ou da CRB, estar lá acompanhando os trabalhos, além das comunicações que nós temos via internet”, afirmou.

Irmã Dirce Gomes destacou o profetismo dos religiosos no meio dos mais sofridos e necessitados. “É a vida consagrada fazendo-se presente no meio dos mais pobres, mais sofridos, comprometida realmente com o projeto de Deus”, disse.

O terremoto

No dia 12 de janeiro de 2010, um terremoto de magnitude 7,0 na escala Richter atingiu o país, provocando uma série de feridos, desabrigados e mortos. Diversos edifícios desabaram, inclusive o palácio presidencial da capital Porto Príncipe.

Com o abalo, a capital haitiana foi vítima de uma grande destruição. Estima-se que metade das construções do país foram destruídas, 250 mil pessoas foram feridas, 1,5 milhão de habitantes ficaram desabrigados e o número de mortos ultrapassou 200 mil.

 

 

PRÓXIMA ENCÍCLICA DE FRANCISCO É SOBRE O MEIO AMBIENTE

A próxima encíclica do Papa Francisco será sobre o meio ambiente. Foi o que afirmou o Diretor da Sala de Imprensa da Santa Sé, Pe. Federico Lombardi, citado pela agência ‘Ecclesia’, à margem do encontro de assessores de imprensa e porta-vozes do episcopado europeu que concluída no último sábado,14, em Lisboa.

A preocupação do Papa Francisco com a salvaguarda da Criação sempre esteve presente nos seus pronunciamentos e mensagens desde o início do seu pontificado. A perspectiva de uma Encíclica sobre este tema, no entanto, ficou mais evidente em 24 de janeiro do corrente, quando o Pontífice recebeu em audiência o Presidente francês François Hollande.

Após a audiência privada com o Papa, que durou 35 minutos, o Hollande participou de uma coletiva de imprensa, onde revelou o teor dos colóquios com o Pontífice. Em relação ao Tratado sobre o Meio Ambiente, ele comentou que o Papa Francisco sentenciou: “Deus perdoa sempre, o homem às vezes, a natureza nunca, se não é cuidada”. “Trabalhemos – acrescentou – para que a Conferência sobre o Clima de 2015 tenha um bom êxito”.

Naquela ocasião, Pe. Lombardi já havia declarado que o Papa trabalhava no projeto de um texto sobre temas da ecologia. “A perspectiva é de uma Encíclica. Mas atualmente se trata de um projeto, em estado ainda inicial, de forma que é prematuro fazer previsões sobre tempos de uma possível publicação. Em todo o caso, é importante observar que o Papa Francisco pretende dar um particular destaque ao tema da “ecologia do homem””, afirmou na época.

Em abril deste ano, o Bispo do Xingu, Dom Erwin Kräutler, havia adiantado à RV de que iria colaborar com o Papa na redação da próxima encíclica sobre os pobres e a custódia da Criação.

O Presidente da Comissão Episcopal para a Amazônia, Dom Cláudio Hummes, afirmou, por sua vez, que “todos vemos a necessidade de um documento sobre o ambiente”.

Neste sentido, o cuidado com a Criação e temas voltados ao meio ambiente tem estado na pauta de diversos encontros, mesmo informais, realizados pelo Papa Francisco, que vem sendo assessorado de diversas maneiras. Reflexões, cartas de ecologistas e professores que se preocupam realmente com a defesa do meio ambiente foram enviadas ao Papa, afirmou o ativista argentino Gustavo Vera. “Sei que o Papa recebeu tudo e gostou”, observou. “A questão do planeta como casa da humanidade, a ecologia centrada no ser humano… serão temas chaves, e acredito que o Papa esteja trabalhando neles”, afirmou.

 

 

PAPA DIVULGA MENSAGEM PARA O DIA MUNDIAL DAS MISSÕES 2014

A Sala de Imprensa da Santa Sé divulgou neste sábado, 14, a mensagem do Papa Francisco para o Dia Mundial das Missões 2014. A data será celebrada no dia 19 de Outubro.

Na mensagem o Santo Padre afirma que, ainda hoje, há muitas pessoas que não conhecem Jesus Cristo. Por isso, segundo o Pontífice, a missão ad gentes faz-se tão urgente.

Francisco destaca alguns aspectos do Evangelho de São Lucas, capítulo 10, versículos de 21 a 23, para explicar sobre a alegria de Jesus e dos discípulos missionários.

Leia a mensagem na íntegra:

“Queridos irmãos e irmãs!

Ainda hoje há tanta gente que não conhece Jesus Cristo. Por isso, continua a revestir-se de grande urgência a missão ad gentes, na qual são chamados a participar todos os membros da Igreja, pois esta é, por sua natureza, missionária: a Igreja nasceu «em saída».

O Dia Mundial das Missões é um momento privilegiado para os fiéis dos vários Continentes se empenharem, com a oração e gestos concretos de solidariedade, no apoio às Igrejas jovens dos territórios de missão.

Trata-se de uma ocorrência permeada de graça e alegria: de graça, porque o Espírito Santo, enviado pelo Pai, dá sabedoria e fortaleza a quantos são dóceis à sua ação; de alegria, porque Jesus Cristo, Filho do Pai, enviado a evangelizar o mundo, sustenta e acompanha a nossa obra missionária. E, justamente sobre a alegria de Jesus e dos discípulos missionários, quero propor um ícone bíblico que encontramos no Evangelho de Lucas (cf. 10, 21-23).

1. Narra o evangelista que o Senhor enviou, dois a dois, os setenta e dois discípulos a anunciar, nas cidades e aldeias, que o Reino de Deus estava próximo, preparando assim as pessoas para o encontro com Jesus. Cumprida esta missão de anúncio, os discípulos regressaram cheios de alegria: a alegria é um traço dominante desta primeira e inesquecível experiência missionária.

O Mestre divino disse-lhes: «Não vos alegreis, porque os espíritos vos obedecem; alegrai-vos, antes, por estarem os vossos nomes escritos no Céu. Nesse mesmo instante, Jesus estremeceu de alegria sob a acção do Espírito Santo e disse: “Bendigo-te, ó Pai (…)”. Voltando-se, depois, para os discípulos, disse-lhes em particular: “Felizes os olhos que vêem o que estais a ver”» (Lc 10, 20-21.23).

As cenas apresentadas por Lucas são três: primeiro, Jesus falou aos discípulos, depois dirigiu-Se ao Pai, para voltar de novo a falar com eles. Jesus quer tornar os discípulos participantes da sua alegria, que era diferente e superior àquela que tinham acabado de experimentar.

2. Os discípulos estavam cheios de alegria, entusiasmados com o poder de libertar as pessoas dos demónios. Jesus, porém, recomendou-lhes que não se alegrassem tanto pelo poder recebido, como sobretudo pelo amor alcançado, ou seja, «por estarem os vossos nomes escritos no Céu» (Lc 10, 20).

Com efeito, fora-lhes concedida a experiência do amor de Deus e também a possibilidade de o partilhar. E esta experiência dos discípulos é motivo de jubilosa gratidão para o coração de Jesus. Lucas viu este júbilo numa perspectiva de comunhão trinitária: «Jesus estremeceu de alegria sob a ação do Espírito Santo», dirigindo-Se ao Pai e bendizendo-O.

Este momento de íntimo júbilo brota do amor profundo que Jesus sente como Filho por seu Pai, Senhor do Céu e da Terra, que escondeu estas coisas aos sábios e aos inteligentes e as revelou aos pequeninos (cf. Lc 10, 21).

Deus escondeu e revelou, mas, nesta oração de louvor, é sobretudo a revelação que se põe em realce. Que foi que Deus revelou e escondeu? Os mistérios do seu Reino, a consolidação da soberania divina de Jesus e a vitória sobre satanás.

Deus escondeu tudo isto àqueles que se sentem demasiado cheios de si e pretendem saber já tudo. De certo modo, estão cegos pela própria presunção e não deixam espaço a Deus.

Pode-se facilmente pensar em alguns contemporâneos de Jesus que Ele várias vezes advertiu, mas trata-se de um perigo que perdura sempre e tem a ver conosco também. Ao passo que os «pequeninos» são os humildes, os simples, os pobres, os marginalizados, os que não têm voz, os cansados e oprimidos, que Jesus declarou «felizes». Pode-se facilmente pensar em Maria, em José, nos pescadores da Galileia e nos discípulos chamados ao longo da estrada durante a sua pregação.

3. «Sim, Pai, porque assim foi do teu agrado» (Lc 10, 21). Esta frase de Jesus deve ser entendida como referida à sua exultação interior, querendo «o teu agrado» significar o plano salvífico e benevolente do Pai para com os homens.

No contexto desta bondade divina, Jesus exultou, porque o Pai decidiu amar os homens com o mesmo amor que tem pelo Filho. Além disso, Lucas faz-nos pensar numa exultação idêntica: a de Maria. «A minha alma glorifica o Senhor e o meu espírito se alegra em Deus, meu Salvador» (Lc 1, 46-47).

Estamos perante a boa Notícia que conduz à salvação. Levando no seu ventre Jesus, o Evangelizador por excelência, Maria encontrou Isabel e exultou de alegria no Espírito Santo, cantando o Magnificat.

Jesus, ao ver o bom êxito da missão dos seus discípulos e, consequentemente, a sua alegria, exultou no Espírito Santo e dirigiu-Se a seu Pai em oração. Em ambos os casos, trata-se de uma alegria pela salvação em ato, porque o amor com que o Pai ama o Filho chega até nós e, por obra do Espírito Santo, envolve-nos e faz-nos entrar na vida trinitária.

O Pai é a fonte da alegria. O Filho é a sua manifestação, e o Espírito Santo o animador. Imediatamente depois de ter louvado o Pai – como diz o evangelista Mateus – Jesus convida-nos: «Vinde a Mim, todos os que estais cansados e oprimidos, que Eu hei-de aliviar-vos. Tomai sobre vós o meu jugo e aprendei de Mim, porque sou manso e humilde de coração e encontrareis descanso para o vosso espírito. Pois o meu jugo é suave e o meu fardo é leve» (Mt 11, 28-30).

«A alegria do Evangelho enche o coração e a vida inteira daqueles que se encontram com Jesus. Quantos se deixam salvar por Ele são libertados do pecado, da tristeza, do vazio interior, do isolamento. Com Jesus Cristo, renasce sem cessar a alegria» (Exort. ap. Evangelii gaudium, 1).

De tal encontro com Jesus, a Virgem Maria teve uma experiência totalmente singular e tornou-se «causa nostrae laetitiae». Os discípulos, por sua vez, receberam a chamada para estar com Jesus e ser enviados por Ele a evangelizar (cf. Mc 3, 14), e, feito isso, sentem-se repletos de alegria. Porque não entramos também nós nesta torrente de alegria?

4. «O grande risco do mundo actual, com a sua múltipla e avassaladora oferta de consumo, é uma tristeza individualista que brota do coração comodista e mesquinho, da busca desordenada de prazeres superficiais, da consciência isolada» (Exort. ap. Evangelii gaudium, 2). Por isso, a humanidade tem grande necessidade de dessedentar-se na salvação trazida por Cristo.

Os discípulos são aqueles que se deixam conquistar mais e mais pelo amor de Jesus e marcar pelo fogo da paixão pelo Reino de Deus, para serem portadores da alegria do Evangelho. Todos os discípulos do Senhor são chamados a alimentar a alegria da evangelização.

Os bispos, como primeiros responsáveis do anúncio, têm o dever de incentivar a unidade da Igreja local à volta do compromisso missionário, tendo em conta que a alegria de comunicar Jesus Cristo se exprime tanto na preocupação de O anunciar nos lugares mais remotos como na saída constante para as periferias de seu próprio território, onde há mais gente pobre à espera.

Em muitas regiões, escasseiam as vocações ao sacerdócio e à vida consagrada. Com frequência, isso fica-se a dever à falta de um fervor apostólico contagioso nas comunidades, o que faz com as mesmas sejam pobres de entusiasmo e não suscitem fascínio.

A alegria do Evangelho brota do encontro com Cristo e da partilha com os pobres. Por isso, encorajo as comunidades paroquiais, as associações e os grupos a viverem uma intensa vida fraterna, fundada no amor a Jesus e atenta às necessidades dos mais carecidos.

Onde há alegria, fervor, ânsia de levar Cristo aos outros, surgem vocações genuínas, nomeadamente as vocações laicais à missão. Na realidade, aumentou a consciência da identidade e missão dos fiéis leigos na Igreja, bem como a noção de que eles são chamados a assumir um papel cada vez mais relevante na difusão do Evangelho. Por isso, é importante uma adequada formação deles, tendo em vista uma acção apostólica eficaz.

5. «Deus ama quem dá com alegria» (2 Cor 9, 7). O Dia Mundial das Missões é também um momento propício para reavivar o desejo e o dever moral de participar jubilosamente na missão ad gentes. A contribuição monetária pessoal é sinal de uma oblação de si mesmo, primeiramente ao Senhor e depois aos irmãos, para que a própria oferta material se torne instrumento de evangelização de uma humanidade edificada no amor.

Queridos irmãos e irmãs, neste Dia Mundial das Missões, dirijo o meu pensamento a todas as Igrejas locais: Não nos deixemos roubar a alegria da evangelização! Convido-vos a mergulhar na alegria do Evangelho e a alimentar um amor capaz de iluminar a vossa vocação e missão.

Exorto-vos a recordar, numa espécie de peregrinação interior, aquele «primeiro amor» com que o Senhor Jesus Cristo incendiou o coração de cada um; recordá-lo, não por um sentimento de nostalgia, mas para perseverar na alegria. O discípulo do Senhor persevera na alegria, quando está com Ele, quando faz a sua vontade, quando partilha a fé, a esperança e a caridade evangélica.

A Maria, modelo de uma evangelização humilde e jubilosa, elevemos a nossa oração, para que a Igreja se torne uma casa para muitos, uma mãe para todos os povos e possibilite o nascimento de um mundo novo”.

 

 

VATICANO DIVULGA ATIVIDADES DO PAPA DURANTE O VERÃO EUROPEU

A Sala de Imprensa da Santa Sé divulgou neste sábado, 14, as atividades do Papa Francisco previstas para o verão europeu.

No mês de julho não serão realizadas as Audiências Gerais nas quartas-feiras. Ou seja, nos dias 2, 9, 16, 23 e 30 de julho. Elas serão retomadas em agosto, nos dias 6, 20 e 27 de agosto.

No dia 13 de agosto não será realizada a tradicional Catequese na quarta-feira devido à viagem do Santo Padre à Coreia do Sul, de 13 a 18 de agosto.

A oração do Angelus será presidida pelo Papa Francisco todos os domingos, no Vaticano, nos meses de julho e agosto, com exceção dos dias da viagem à Coreia.

A Missa matinal com os fiéis na Casa Santa Marta será suspensa durante todo o período de verão, isto é, do início de julho até o final de agosto, retornando no início de setembro.

 

 

A TRINDADE, MODELO DA IGREJA E MODELO DO AMOR

O Papa Francisco assomou à janela do apartamento pontifício ao meio-dia deste domingo para rezar, com os milhares de fiéis reunidos na Praça São Pedro, a tradicional Oração mariana do Angelus, dedicada hoje a Santíssima Trindade, “o Pai, o Filho e o Espírito Santo, uma comunhão profunda e de amor perfeito, origem e meta de todo o universo e de toda criatura”.

“Na Trindade – disse o Pontífice – reconhecemos também o modelo da Igreja, na qual somos chamados a nos amar como Jesus nos amou”, e “o amor é a marca do cristão”:

“É uma contradição pensar em cristãos que se odeiam. É uma contradição! É o que o diabo sempre procura fazer, nos fazer odiar, semeando a discórdia. Ele não conhece o amor de Deus. Todos somos chamados a testemunhar e anunciar a mensagem de que “Deus é amor”, que Deus não está longe ou é insensível às nossas vicissitudes. Ele está próximo de nós, está sempre ao nosso lado, caminha conosco para partilhar as nossas alegrias e as nossas dores, as nossas esperanças e os nossos cansaços”.

“É o Espírito Santo que nos comunica a vida divina e nos faz entrar no dinamismo da Trindade – afirmou o Santo Padre – um dinamismo de amor, de comunhão, de serviço recíproco, de partilha”:

“Uma pessoa que ama os outros pela própria alegria de amar, é reflexo da Trindade. Uma família onde se ama e onde uns ajudam os outros é um reflexo da Trindade. Uma paróquia onde se quer bem e se partilha os bens espirituais e materiais, é reflexo da Trindade”.

Fazendo referência à Festa do Corpo de Deus a ser celebrada na próxima quinta-feira, Francisco observou que “a Eucaristia é como a ‘sarça ardente’ onde humildemente habita e se comunica a Trindade; por isto a Igreja colocou a Festa de Corpo de Deus após a da Trindade”.

Após, convidou os romanos e os peregrinos para participar na próxima quinta-feira da Santa Missa na Basílica São João de Latrão – como já é tradição – e acompanhar a procissão com o Santíssimo Sacramento, para assim “expressar o nosso desejo de ser um povo reunido na unidade do Pai e do Filho e do Espírito Santo”.

Antes de saudar os grupos paroquiais, famílias e associações presentes na Praça São Pedro, o Papa pediu orações pelo Iraque e anunciou sua visita à Tirana, capital da Albânia, em 21 de setembro próximo: “Com esta breve viagem desejo confirmar na fé a Igreja na Albânia e testemunhar o meu encorajamento a um país que sofreu longamente em consequência das ideologias do passado”.

Ao final do encontro dominical, o Papa dirigiu um pensamento especial às empregadas domésticas e acompanhantes “que provém de tantas partes do mundo e desenvolvem um serviço precioso nas famílias, especialmente no apoio aos idosos e às pessoas dependentes”, chamando a atenção para a não valorização deste trabalho:

“Tantas vezes nós não valorizamos com justiça o belo e grande trabalho que elas fazem nas famílias. Muito obrigado a vocês”.

 

 

CONGRESSO DA PASTORAL FAMILIAR ABORDARÁ A IMPORTÂNCIA DO MATRIMÔNIO

 

A arquidiocese de São Luís (MA), regional Nordeste 5 da CNBB, sediará o XIV Congresso Nacional da Pastoral Familiar, de 26 a 28 de setembro. A proposta do encontro é debater a experiência familiar, a relação do casal e a importância do matrimônio na construção da família cristã, motivados pelo tema “Família, transmissora da fé” e lema “Anunciai a fé com ousadia e coragem”.

O arcebispo de São Luís e vice-presidente da CNBB, dom José Belisário da Silva, explica que o lema do encontro quer ajudar na reflexão sobre os desafios e perspectivas da evangelização da família, hoje. “Sem a família a sociedade não anda. Uma das grandes questões no mundo atual gira em torno das fragilidades das famílias. Temos muita esperança que esse Congresso possa nos ajudar a trabalhar mais pela família”, disse o bispo.

Para dom Belisário, a família deve superar os momentos de crises próprias da cultura e contexto em que vive. “É certo que a família, em cada época, tem sua maneira de se organizar. No entanto, eu acredito que sem a família, realmente, a sociedade não caminha. É importante que formemos grupos familiares equilibrados, firmes e perseverantes; mesmo nas dificuldades da vida”.

Evangelização da família

O evento reunirá agentes de pastoral familiar, assessores, religiosos, coordenadores para planejar a evangelização da família na Igreja no Brasil. O Congresso oferecerá palestras, mesas redondas, painéis e testemunhos, com participação de bispos, sacerdotes e especialistas na área familiar.

“Estamos felizes em poder receber o Congresso da Pastoral Familiar que reunirá tantos participantes para debates necessários sobre a família. Nossas expectativas são de um encontro agradável e que traga bons frutos para a missão da Pastoral Familiar”, comenta o arcebispo de São Luís, dom Belisário.

Em comunicado, a organização explica que o evento visa possibilitar às famílias caminhos para a vivência cristã. “Por meio da evangelização, homem e mulher transmitam os valores da fé. Assim, a Pastoral Familiar, com intensidade e vigor, tenha a capacidade de orientar a família a “construir sociedades com um rosto mais humano”.

Informações e inscrições pelo site: www.xivconnapf.com.br/evento

 

 

CNBB APRESENTA MENSAGEM "PENSANDO O BRASIL" A PRÉ-CANDIDATOS

A presidência da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) recebeu na última quinta-feira,12, a visita dos pré-candidatos a presidente e vice-presidente da República, o ex-governador de Pernambuco, Eduardo Campos, e a ex-senadora Marina Silva. O arcebispo de Aparecida e presidente da CNBB, cardeal Raymundo Damasceno Assis, entregou aos políticos documentos da Conferência que possuem as reflexões do episcopado a respeito da realidade do Brasil, como o subsídio “Pensando o Brasil: desafios diante das eleições 2014”.

De maneira especial, foi apresentada aos candidatos a visão da CNBB diante da questão indígena, dos quilombolas e da questão agrária. O projeto de reforma política, organizado por meio da Coalizão Democrática pela Reforma Política e Eleições Limpas, que reúne mais de 90 entidades, entre elas a CNBB, também foi abordado.

O cardeal Raymundo Damasceno Assis considera a visita de políticos à CNBB como momentos para “aperfeiçoar a democracia e facilitar a participação popular”. Ele também explicou que a iniciativa sempre parte dos elegíveis. “Os candidatos que nos propõem uma visita e nós os recebemos indistintamente”, disse.

Dom Damasceno também deixou claro aos jornalistas presentes que “a CNBB não toma posição político-partidária, mas estimula o debate político entre todos os candidatos e a participação da sociedade”.

“Não devemos ficar apáticos, anestesiados, o cidadão deve participar não só com o voto, mas procurando exercer o seu direito com responsabilidade, liberdade, pensando nas graves questões do país e em quem pode de fato conduzir o país da melhor maneira possível”, orientou o cardeal.

A juventude recebeu, na oportunidade, uma convocação do presidente da CNBB para que participe do processo eleitoral. Dom Damasceno entende que há uma desilusão e desencantamento dos jovens com os políticos, mas pede que haja envolvimento. “Que realmente eles participem e contribuam para melhorar a nossa democracia e colocar políticos comprometidos com o serviço do bem comum, da causa pública no nosso país, candidatos competentes, capazes de devotar e entregar a sua vida ao bem do povo”, sinalizou.

 

 

"PERSISTEM DESIQUILÍBRIOS ECONÔMICOS E BOLSÕES DE POBREZA NA AMÉRICA LATINA"

Os membros da Fundação Populorum Progressio para América Latina, reunidos no Vaticano desde o último dia 11, foram recebidos pelo Papa Francisco na manhã da última sexta-feira, 13 e saudados pelo Pontífice com um discurso.

Em espanhol, Francisco lembrou aos 10 representantes que já em 1967, na Encíclica Populorum progressio, Paulo VI ressaltou que a caridade havia adquirido uma dimensão mundial, sublinhando que “os povos famintos interpelam, de modo dramático, os povos opulentos.

O Papa disse que esta situação persiste, e hoje é talvez ainda mais grave, porque as causas do problema não foram eliminadas. Como afirma a Gaudium et spes, do Concilio Vaticano II, “quando a maior parte do mundo ainda sofre tanta necessidade, o próprio Cristo apela em alta voz para a caridade dos seus discípulos.

“Quanto prejuízo faz a “cultura do descarte”, a economia da exclusão e a desigualdade. É o que vemos também na América Latina, onde os desequilíbrios econômicos criaram imensos bolsões de pobreza. Por isso, é importante que a Fundação desperte, dia após dia, a responsabilidade de quem trabalha para ela, e acolha novas colaborações de pessoas de boa vontade”.

O principal desafio, segundo Francisco, é manter sempre unido o zelo material e espiritual, para responder de forma realmente digna às necessidades dos irmãos. “A pior discriminação que os pobres sofrem é a falta de atenção espiritual”, disse, citando a sua Encíclica Evangelii gaudium.

Enfim, o Pontífice agradeceu a obra da Fundação, que “é um testemunho tangível da presença do Papa, de toda a Igreja, e principalmente, de cada Igreja particular, em meio aos pobres e aos que sofrem”. Também foi nomeada a Conferência Episcopal Italiana, que até agora se encarregou das necessidades da Fundação.

 

 

ARQUIDIOCESES SEDES DA COPA PREPARAM MISSAS E ATIVIDADES PARA ESTRANGEIROS

 

Com o objetivo de atrair os fiéis católicos estrangeiros, diversas arquidioceses brasileiras, sedes de jogos da Copa do Mundo, irão celebrar missas em outros idiomas. Algumas igrejas complementaram a iniciativa com a promoção de eventos sociais e culturais, como é o caso da Arquidiocese de Belo Horizonte, que irá oferecer seminários, campanhas sociais e políticas, além de manifestações culturais ao longo do campeonato.

A maior parte das igrejas incluiu na programação a campanha de combate ao tráfico humano, exploração sexual e trabalho escravo, que vem mobilizando a Igreja Católica desde o início do ano com o tema da Campanha da Fraternidade, e se consolida durante a realização do megaevento em virtude do aumento desses crimes nesse período.

Veja algumas arquidioceses que divulgaram suas iniciativas:

Belo Horizonte

Nas Igrejas e Santuários de Belo Horizonte serão celebradas missas em vários idiomas. Em algumas paróquias haverá apresentações de orquestras sinfônicas e outras manifestações culturais. Também serão realizados seminários e campanhas educativas para ajudar no combate ao tráfico humano. Essas atividades têm como objetivo promover a cidadania. Estão previstas, ainda, ações de mobilização nas paróquias, com coleta de assinaturas para o Projeto de Iniciativa Popular Reforma Política Democrática e Eleições Limpas.

Veja o catálogo com a programação da Arquidiocese que será distribuído para os turistas.

Fortaleza

A Arquidiocese de Fortaleza preparou uma programação litúrgica para os fiéis turistas que estiverem na capital cearense durante a Copa do Mundo. Serão realizadas, ao todo, 29 celebrações eucarísticas em cinco idiomas estrangeiros. As línguas escolhidas são inglês, espanhol, alemão, francês e italiano.

Veja a programação completa.

Cuiabá

Quatro igrejas de Cuiabá farão missas em inglês e espanhol durante a Copa, entre elas, a Catedral Diocesana Senhor Bom Jesus, Nossa Senhora do Rosário e São Benedito, Nossa Senhora do Bom Despacho e São Gonçalo. Todas contarão com guias turísticos para receber os visitantes interessados em conhecer essas igrejas históricas.

A Catedral fará missas em inglês nos dias 15 e 22, às 15h, e a Igreja São Gonçalo fará em espanhol, também na mesma data, às 11h30. Nas outras duas, os fiéis contarão apenas com o serviço dos guias turísticos.

Brasília

Com o projeto ‘Copa do Mundo, Dignidade e Paz’, a arquidiocese irá promover diversas atividades durante o campeonato mundial. Entre elas, a divulgação do folder da Comissão Episcopal Pastoral para o Serviço da Caridade, da Justiça e da Paz (CNBB) para orientação e acolhimento dos turistas estrangeiros durante o Mundial, com informações sobre a Catedral Diocesana, planejada por Oscar Niemayer, um pequeno texto sobre a Copa do Mundo e programações da Igreja local para os turistas, incluindo missas nas línguas inglesa, espanhola, francesa e italiana.

No dia 12 de junho, as pastorais e movimentos da arquidiocese irão acolher os turistas que chegarem ao aeroporto internacional Juscelino Kubthichek. Já no dia 14 de junho, os turistas e todos os fiéis da arquidiocese são convidados a participar da primeira edição do ‘Nightfever’, na Catedral Metropolitana. A programação do evento vai das 23h às 6h.

Confira o folder com as datas das Missas e as respectivas paróquias.

Olinda e Recife

A Arquidiocese de Olinda e Recife vai oferecer aos turistas estrangeiros que assistirão aos jogos da Copa do Mundo na Itaipava Arena Pernambuco, missas especiais em todos os domingos, durante o mundial, de celebrações eucarísticas em inglês na Paróquia Nossa Senhora da Boa Viagem, às 11h, e em espanhol na Capela Menino Jesus, no Pina, ao meio dia. Livretos com a Liturgia da Santa Missa em sete idiomas também serão distribuídos, e o folder ‘Copa do Mundo Dignidade e Paz’ da CNBB.

Manaus

Na Catedral Metropolitana Nossa Senhora da Conceição, missas em cinco línguas (inglesa, italiana, francesa, espanhola e portuguesa) serão celebradas às 9h, e na Igreja de São Sebastião, no Centro, às 12h.

Natal

Em Natal, serão celebradas quatro missas em idiomas. No domingo (15) às 9 horas, na capela do Santíssimo Sacramento, situada no subsolo da Catedral Metropolitana, na língua espanhola, e, às 10 horas, em inglês. No dia 22, às 9 horas, na mesma capela, em italiano, e às 10h em espanhol.

Rio de Janeiro

A arquidiocese deverá celebrar missas na língua de cada seleção que jogará no Maracanã. A previsão é que as cerimônias aconteçam na paróquia Divino Espírito Santo, que fica a 300 metros do estádio. A programação de missas estará disponível no site da Arquidiocese do Rio.

São Paulo

Na capital, missas serão celebradas em inglês, italiano, espanhol, coreano, francês, japonês, chinês (mandarim), polonês, lituano e alemão. Informações sobre os horários e locais das missas, e ainda telefones e contatos de uma “rede de solidariedade” para eventuais emergências também foi disponibilizada aos turistas. As informações e horários estão disponíveis em inglês e italiano na página da arquidiocese.

 

 

 

CÁRITAS BRASILEIRAS: NOTA À SOCIEDADE EM VIRTUDE DA COPA DO MUNDO

 

A seguir, nota da Cáritas Brasileira em razão da Copa do Mundo de Futebol realizada no Brasil:

A Copa do Mundo foi sendo construída historicamente como um evento de grande motivação e congraçamento de povos e nações que, por meio do futebol, expressam suas culturas e o sentimento de patriotismo. Ainda que disputando um título, jogadores e torcedores conseguem festejar, juntos, o espetáculo do maior esporte do mundo. Em cada canto do planeta, vizinhos decoram suas casas e suas ruas, as famílias e os amigos se encontram pra festejar. E nós, como brasileiras e brasileiros, acolhedores que somos, temos a oportunidade de celebrar mais de perto a integração cultural entre os povos.

No entanto, a festa dos povos traduzida pelo futebol perde a cada Mundial sua beleza, sua essência e dá lugar ao dinheiro, a especulação, a exploração e a negação dos direitos da população mais empobrecida. Neste sentido, a Cáritas expressa grandes preocupações quanto aos processos determinados pelo “mercado da Copa”. Muitas obras foram feitas e bilhões gastos. Fala-se em superfaturamento. A Cáritas Brasileira compreende a necessidade da realização de muitas delas e entende que tantas ficarão para usufruto do povo brasileiro, mas não corrobora com gastos abusivos e supostas corrupções que envolveram o processo. Neste sentido, a Cáritas espera que os gastos com a Copa do Mundo sejam efetivamente apurados e os malfeitores punidos.

Temos a esperança de que o povo brasileiro, passada a Copa do Mundo, não ganhe como herança apenas o hexacampeonato, mas que conquiste como grande vitória a garantia de que os projetos de mobilidade urbana tão importante para a população – muitos ainda não realizados, outros nem iniciados – sejam cumpridos. Que nossas famílias tenham a garantia de permanência em seus territórios e a preservação de seus costumes e que não impere o padrão FIFA. Que a polícia, que tem a tarefa de garantir a segurança pública, não use de violência contra a população que deseja manifestar seu descontentamento de forma pacífica. Que as trabalhadoras e trabalhadores tenham seus direitos de fato garantidos e que não sejam explorados, como milhares foram durante a construção das obras da Copa. Que nossas crianças, jovens e adolescentes e nossas mulheres não virem mercadoria para os estrangeiros e encontrem ações efetivas de erradicação do trabalho infantil, da exploração sexual e do tráfico humano. Que os governos garantam alternativas eficazes para eles e elas. Esperamos que desse processo – sofrido para muitos e lucrativo para poucos outros – tenhamos a lição de que o caminho é sempre junto com o povo, que nossa democracia se fortaleça e que nas Olimpíadas em 2016 tenhamos mais um grande evento do povo brasileiro. Que os povos se reconheçam com uma única família humana na luta pelos direitos humanos dizendo não ao racismo.

Para a Cáritas, o legado da Copa não virá apenas com a movimentação econômica ou com as obras de infraestrutura, se dará com a garantia efetiva dos direitos de cada cidadã e cada cidadão brasileiro à vida digna, na construção cotidiana, coletiva e participativa de um país menos desigual. O sucesso se dará na união de um povo que também se junta na luta permanente contra as mazelas provocadas pelas gritantes desigualdades sociais que ainda nos afeta direta ou indiretamente.

A Cáritas, ao convocar a sociedade brasileira para a campanha mundial “Uma família humana, pão e justiça para todas as pessoas”, acredita que o Brasil tem a oportunidade de se olhar enquanto um só, em um único time, para perceber o quanto ainda é cruel a realidade em que muitos de nós estamos inseridos. É jogando em favor da vida e da dignidade de cada ser humano que a Cáritas continua sua missão na certeza de que a alegria dos estádios e desse tempo de grande festa nos anime a continuar a luta para a transformação social, e, desta forma, fazer com que todas as brasileiras e brasileiros vistam a mesma camisa rumo a um único objetivo: um país mais justo, igualitário e plural.

 

 

FAO DESTACA PAPEL DA IGREJA NO COMBATE À FOME E AGRADECE APOIO DO PAPA

O diretor geral da Organização das Nações Unidas para a Agricultura e Alimentação, FAO, José Graziano da Silva, afirmou, na manhã desta quinta-feira, que Papa Francisco irá até a sede da agência no dia 20 de novembro, onde participará da segunda Conferência Internacional sobre Nutrição.

“Para mim é difícil dizer qualquer outra coisa sobre a participação de Papa Francisco a não ser agradecer. Agradecer seu apoio ao trabalho da FAO. Acredito que a presença de Papa Francisco não somente nos impulsione a trabalhar ainda mais, como também é, de certa maneira, uma parceria que temos e que não envolve somente a Igreja Católica – mas todas as religiões – na questão da segurança alimentar e na luta contra a fome”, defendeu Graziano da Silva.

A FAO e a Santa Sé sempre mantiveram boas relações desde a fundação da agência, após a segunda Guerra Mundial. Desde a transferência da FAO dos Estados Unidos para Roma, em 1951, é tradição que os pontífices participem das mais importantes assembleias da organização e publiquem mensagens pelo Dia Mundial da Alimentação: assim fizeram Papa Paulo VI, São João Paulo II, Papa emérito Bento XVI e, mais recentemente, em 16 de outubro de 2013, Francisco.

“É um escândalo que ainda haja fome e subalimentação no mundo! Não se trata só de responder a emergências imediatas, mas de enfrentar juntos, a todos os níveis, um problema que interpela a nossa consciência pessoal e social, para chegar a uma solução justa e duradoura”, escreveu o Pontífice.

A contribuição da Igreja na luta contra a fome é essencial para localizar aqueles que têm mais necessidades e onde, muitas vezes, os governos não conseguem chegar. É nesse contexto que o Observador permanente da Santa Sé junto à FAO, Dom Luigi Travaglino, diz que a Igreja sempre será referência para afrontar o desafio de erradicar a fome no mundo.

“Aquilo que a Igreja faz para resolver, afrontar estes problemas da fome e da subnutrição é uma questão de experiência. Ter olhos para enxergar, porque não há um País no mundo onde exista um pobre que não haja por perto um representante da Igreja, ou um cristão, um fiel. Nós podemos continuar a dar essa contribuição porque sempre tivemos ao centro o respeito da pessoa humana”, finalizou Dom Travaglino.

A segunda Conferência Internacional sobre Nutrição acontecerá 22 anos depois da precedente e será organizada pela FAO e pela Organização Mundial da Saúde (OMS). De acordo com a FAO, nestas mais de duas décadas, os progressos na redução da fome e da subnutrição foram inaceitavelmente lentos. A FAO estima que entre 2011 e 2013 mais de 842 milhões de pessoas não tiveram acesso à alimentação adequada no mundo; que cerca de 45% das quase 7 milhões de crianças mortas tenha tido causa ligada à subnutrição e que, atualmente, 99 milhões de crianças estão desnutridas.

 

 

A UNIDADE DA IGREJA FALA TODAS AS LÍNGUAS

 

Os apóstolos começaram a falar em todas as línguas. Aprouve a Deus, naquele momento, significar a presença do Espírito Santo, fazendo com que todo aquele que o tivesse recebido, falasse em todas as línguas. Devemos compreen­der, irmãos caríssimos, que se trata do mesmo Espírito Santo pelo qual o amor de Deus foi derramado em nossos corações.

O amor haveria de reunir na Igreja de Deus todos os povos da terra. E como naquela ocasião um só homem, recebendo o Espírito Santo, podia falar em todas as línguas, também agora, uma só Igreja, reunida pelo Espírito Santo, se exprime em todas as línguas. Se por acaso alguém nos disser: “Recebeste o Espírito Santo; por que não falas em todas as línguas?” devemos responder: “Eu falo em todas as línguas. Porque sou membro do Corpo de Cristo, isto é, da sua Igreja, que se exprime em todas as línguas. Que outra coisa quis Deus significar pela presença do Espírito Santo, a não ser que sua Igreja haveria de falar em todas as lín­guas?”

Deste modo, cumpriu-se o que o Senhor tinha prometi­do: Ninguém coloca vinho novo em odres velhos. Vinho novo deve ser colocado em odres novos. E assim ambos são preservados (cf. Lc 5,37-38).

Por isso, quando ouviram os apóstolos falar em todas as línguas, diziam alguns com certa razão: Estão cheios de vinho (At 2,13). Na verdade, já se haviam transformado em odres novos, renovados pela graça da santidade, a fim de que, repletos do vinho novo, isto é, do Espírito Santo, parecessem ferver ao falar em todas as línguas. E com este milagre tão evidente prefiguravam a universalidade da futu­ra Igreja, que haveria de abranger as línguas de todos os povos.

Celebrai, pois, este dia como membros do único Corpo de Cristo. E não o celebrareis em vão, se realmente sois aquilo que celebrais, isto é, se estais perfeitamente incorpo­rados naquela Igreja que o Senhor enche do Espírito Santo e faz crescer progressivamente através do mundo inteiro. Esta Igreja ele reconhece como sua e é por ela reconhecida como seu Senhor. O esposo não abandonou sua esposa; por isso ninguém pode substituí-la por outra.

É a vós, homens de todas as nações, que sois a Igreja de Cristo, os membros de Cristo, o corpo de Cristo, a esposa de Cristo, é a vós que o Apóstolo dirige estas palavras: Supor­tai-vos uns aos outros com paciência, no amor. Aplicai-vos em guardar a unidade do espírito pelo vínculo da paz (Ef 4,2-3). Reparai como, ao lembrar o preceito de nos supor­tarmos uns aos outros, falou-nos do amor, e quando se referiu à esperança da unidade, pôs em evidência o vínculo da paz.

Esta é a casa de Deus, edificada com pedras vivas. Nela o Eterno Pai gosta de morar; nela seus olhos jamais devem ser ofendidos pelo triste espetáculo da divisão entre seus filhos.

 

 

CONFIRA A PROGRAMAÇÃO DE PENTECOSTES NA DIOCESE DE GUAXUPÉ

“O mistério de Pentecostes é um mistério permanente; o Espírito continua a vir sobre todas as almas que verdadeiramente O desejam”

 

Beata Elena Guerra

 

A Igreja celebra no próximo domingo (08), a Solenidade de Pentecostes, que marca o derramamento do Espírito Santo sobre os Apóstolos que estavam reunidos no Cenáculo. A Renovação Carismática Católica da Diocese de Guaxupé vem celebrando, nos sete setores pastorais, com Orações, Novenas e Vigílias. E, para o domingo, uma ampla programação acontecerá nas paróquias. Confira algumas opções e participe! As informações detalhadas podem ser obtidas com as coordenações do movimento em cada setor!

·         Setor Alfenas

A RCC do Setor Alfenas terá eventos nas cidades de Machado e Alfenas.
Em Alfenas, um encontro será realizado a partir das 8h, na quadra do bairro Santa Rita, (ao lado da igreja Santa Rita), com momentos de animação, oração mariana e adoração. Haverá também pregação com Tiago Ribeiro, coordenador do Ministério de Oração por Cura e Libertação na Diocese de Guaxupé. Padre André presidirá a Celebração Eucarística no encerramento, às 15h.

Em Machado, acontecerá o ’31° PENTECOSTES’, no Ginásio Poliesportivo Tancredo Neves. A programação terá início às 7h40. Haverá momentos de pregação com Adriano Cristino, adoração conduzida por padre Donizete, diretor espiritual da RCC na Diocese de Guaxupé e, às 16h, padre Alexandre presidirá a Celebração Eucarística.

·         Setor Areado

Na cidade de Areado, nesses últimos dias, vários movimentos juntos com a RCC estão realizando a Novena de Pentecostes. No domingo, haverá um encontro durante todo o dia de Pentecostes, com a presença de pregadores da RCC Poços de Caldas.

Em Carmo do Rio Claro haverá um encontro de dois dias, iniciando no sábado (07) e terminando no dia de Pentecostes. Esse evento contará com a presença de pregadores da RCC de Passos.

Na cidade de Conceição da Aparecida acontecerá uma Tarde de Louvor, no domingo.

Os carismáticos de Barranco Alto, Monte Belo e Juréia estão realizando a Novena de Pentecostes. No domingo, haverá uma Tarde de Louvor, em Monte Belo, encerrando com a Celebração Eucarística.

Em Alterosa, Cavacos e Divisa Nova não haverá evento, por isso, os servos desses locais estão se mobilizando para participar em outras cidades.

·         Setor Cássia

No Setor Cássia, no sábado, dia 7, haverá a Celebração Eucarística na igreja matriz de Pratápolis, às 19h. Em seguida, haverá Adoração ao Santíssimo com a Vigília.

Em Ibiraci, a RCC promove, também no dia 7, a Vigília de Pentecostes. A programação terá início às 20h, na igreja matriz.

A cidade de Capetinga terá Vigília de Pentecostes também na igreja matriz, com início às 20h.

·         Setor Guaxupé

Em Guaxupé, as quatro paróquias foram mobilizadas para que fizessem a Novena de Pentecostes. O início foi no último sábado (31) na igreja matriz São José Operário. Cada dia está sendo em uma igreja/capela de cada paróquia com a Celebração Eucarística, presidida por um padre convidado de outra paróquia.

Como a festa de Pentecostes também é a festa da unidade, na última quinta (5), aconteceu uma Celebração Ecumênica com a presença de vários pastores da cidade, no Teatro Municipal.

A Semana de Pentecostes terminará com o Cenáculo que acontecerá na Catedral Nossa Senhora das Dores, no domingo, a partir das 13h, com a participação das quatro paróquias da cidade. Será uma tarde de espiritualidade, com pregações feitas pelos padres. O encerramento será com a Celebração Eucarística, às 18h. A celebração será transmitida pela tv local e através do site da Catedral de Guaxupé (catedraldeguaxupe.com.br).

Nas outras cidades do setor, no domingo, serão realizadas Tardes de Pentecostes em suas respectivas comunidades.

·         Setor Passos

A RCC do Setor Passos preparou uma grande novidade para a festividade de Pentecostes. Este ano, o evento será realizado no CAPP e terá início no sábado, dia 7, a partir das 13h. As atividades incluem momentos de louvor, pregação e a Vigília de Pentecostes. O encontro seguirá no domingo, dia 8, com início previsto para 07h30. A entrada será a doação de 1kg de alimento não perecível para o CAPP.

Em Itaú de Minas, haverá a Celebração Eucarística, organizada pela RCC.

·         Setor Poços de Caldas

Na cidade de Poços de Caldas, a Paróquia São Francisco e Santa Clara está realizando Novena de Pentecostes desde o dia 30 de maio nas casas da região do bairro Parque Pinheiros. No domingo, haverá Tarde de Louvor e oração na igreja Nossa Senhora do Perpétuo Socorro, no bairro Campos Elíseos.

No dia 7, a Paróquia Nossa Senhora do Rosário, no bairro Santa Rosália, realiza a ‘Vigília clamando os dons do Espírito’. O início será às 20h.

A Paróquia São Paulo Apóstolo, no bairro Jardim São Paulo, terá programação especial no domingo, a partir das 17h. Haverá Adoração ao Santíssimo e Celebração Eucarística, às 19h30.

Em Campestre, o dia de Pentecostes será celebrado na igreja matriz. A programação terá início às 13h e segue até às 17h.

As demais paróquias terão a solene Celebração Eucarística de Pentecostes.

·         Setor São Sebastião do Paraíso

Todo o Setor Paraíso estará reunido para a Vigília de Pentecostes no sábado, dia 7, a partir das 20h, na Paróquia Nossa Senhora de Sion. Acontecerão também momentos de louvor, pregação e adoração.

No dia 8 cada paróquia do setor terá sua celebração normalmente.

 

 

PARÓQUIA SÃO PAULO APÓSTOLO SE ENVOLVE NAS SANTAS MISSÕES POPULARES

 

No dia 23 de maio, a Paróquia São Paulo Apóstolo, de Poços de Caldas, deu início às Santas Missões Populares (SMP) através de uma noite de conscientização. O convite foi feito à toda comunidade, muitos fiéis e membros das pastorais atenderam ao chamado.

Foi uma noite de orações, cantos e de despertar para uma nova realidade. Foi levado ao conhecimento da comunidade a importância das Santas Missões Populares, num momento onde a humanidade vive tantas crises, contra valores, violências, descuido com a natureza e tanta falta de sentido à vida. Os agentes da paróquia entendem que é urgente se fazer alguma coisa para mudar essa realidade, é sem dúvida uma tomada de consciência.

Durante o encontro, foram apresentadas as propostas das SMP, com o objetivo de suscitar nos corações das pessoas o desejo de mudança para um mundo melhor, mais justo, mais fraterno, mais solidário. A semente foi lançada com a esperança de se colher muitos e bons frutos. Na ocasião, muitos se sentiram tocados e sensibilizados com o chamado.

No encerramento, todos foram convidados para participar de uma adoração ao Santíssimo Sacramento na intenção das SMP e a adesão também foi grande. Isso mostra que os paroquianos entenderam e atenderam ao chamado de Jesus. Não diferente da noite de conscientização, esta também foi uma noite muito especial, preparada com muito carinho, com orações, cantos e ambientação especial. Foi, sem dúvida, uma noite de muita unção e espiritualidade.

No domingo, dia 1 de junho, foi celebrada uma Missa de Envio dos missionários. O próximo passo será uma tarde de espiritualidade com os missionários e o início do estudo do livro “Santas Missões Populares”, do padre Luiz Mosconi.

 

 

CRB PROMOVE CAMINHADA CONTRA TRÁFICO HUMANO DURANTE A COPA

Na véspera da abertura da Copa do Mundo 2014, dia 11 de junho, bispos, religiosas, sacerdotes, representantes de instituições, movimentos e pastorais da Igreja participarão da caminhada “Jogue a favor da vida – denuncie o Tráfico de Pessoas”. O evento, promovido pela Conferência dos Religiosos do Brasil (CRB) por meio da Rede Um Grito Pela Vida, é preparado desde maio em parceria com a Secretaria de Segurança Pública do DF e a arquidiocese de Brasília.

A organização da caminhada conta com o apoio de representantes do Centro Cultural Missionário (CCM); Pontifícias Obras Missionárias (POM); Setor de Pastoral Vocacional, Mobilidade Humana, GT do Tráfico de Pessoas da CNBB; Rede Um Grito pela Vida da CRB Regional de Brasília, Conselho Indigesta Missionário (Cimi) e assessoras executivas da CRB Nacional.

A iniciativa conta com o apoio e a presença da delegação alemã da Ação Episcopal Adveniat.

Para a presidente nacional da CRB, irmã Maria Inês Ribeiro, a caminhada em Brasília será um incentivo para que todo o Brasil reflita sobre o tema. “Devemos ‘botar a boca no trombone’, nos envolver e empolgar todos os religiosos do Brasil em todas as cidades-sedes da Copa para fazer este trabalho de conscientizar e, se precisar, denunciar este crime”, disse.

Os organizadores pretendem reunir o maior número possível de participantes com o propósito de chamar a atenção para o problema do Tráfico que afeta milhares de famílias no Brasil e no mundo e que, em megaeventos, tende a crescer. A programação prevê uma homenagem em memória das crianças, adolescentes, mulheres e homens que morreram ou desapareceram como vítimas desse crime.

 

 

PAPA ANUNCIA PREGAÇÃO PARA REZAR POR VÍTIMAS DE TODAS AS GUERRAS

No dia 13 de setembro, o Papa rezará pelas vítimas de todas as guerras. O anúncio foi feito pelo próprio Pontífice ao receber, na manhã desta sexta-feira (6 de junho), o Corpo de Carabineiros da Itália, que este ano completa 200 anos de fundação.

Na Praça S. Pedro, diante de inúmeros agentes e de seus familiares, o Papa anunciou que visitará “como peregrino” o Sacrário militar de Redipuglia, na província de Gorizia, no nordeste da Itália. A ocasião será o centenário do início da Primeira Guerra Mundial, que ele definiu “uma enorme tragédia”.

Aos membros do Corpo de Carabineiros, Francisco ressaltou que o empenho dos agentes que vai além dos confins nacionais, esforçando-se a serem construtores de paz, para garantir a segurança, o respeito pela dignidade humana e a defesa dos direitos humanos em países que vivem conflitos e tensões.

O Papa destacou que falar desta instituição significa recordar a história da Itália, tamanho são os laços do Corpo de Carabineiros com o país. “Entre os agentes e as pessoas, existe um elo feito de solidariedade, confiança e dedicação ao bem comum”, afirmou.

Este tipo de trabalho, prosseguiu o Pontífice, requer disponibilidade, paciência, espírito de sacrifício e senso de dever, citando o servo de Deus Salvo d’Acquisto, que aos 23 anos, perto de Roma, ofereceu sua vida para salvar inocentes da “brutalidade nazista”.

 

 

SANTA SÉ DETALHA ENCONTRO ENTRE ABBAS E PERES NO VATICANO

Uma coletiva de imprensa no Vaticano nesta sexta-feira, 6, informou como será o encontro de oração pela paz neste domingo, 8, no Vaticano. Iniciativa do Papa Francisco, o momento terá a presença dos presidentes de Israel e Palestina, respectivamente Shimon Peres e Mahmoud Abbas, e do Patriarca Ecumênico de Constantinopla, Bartolomeu I.

As informações foram apresentadas aos jornalistas pelo custódio da Terra Santa, padre Pierbattista Pizzaballa, e pelo Diretor da Sala de Imprensa da Santa Sé, padre Federico Lombardi.

Antes da celebração, o Santo Padre receberá os presidentes na Casa Santa Marta e terá com cada um deles um breve diálogo. Na residência do Pontífice, o Patriarca Ecumênico Bartolomeu se unirá a Francisco e aos presidentes para juntos seguirem ao Jardins Vaticanos, local onde será realizado o momento de oração.

O início está previsto para as 19h (horário local, 14h em Brasília). Os três momentos da celebração seguirão a ordem “cronológica” das religiões: judaísmo, cristianismo e islã. Nos três casos, o primeiro momento será de agradecimento pela Criação, depois um pedido de perdão e por fim um momento de invocação pela paz.

A intervenção de Francisco será no final desses três momentos, com sua invocação pela paz. Cada um dos dois presidentes terá, então, o espaço para apresentarem suas respectivas invocações, que serão seguidas por um gesto de paz (aperto de mão) com a participação do Patriarca Bartolomeu.

Ao final de celebração, os quatro permanecem próximos uns aos outros para saudarem as delegações presentes. Em seguida terão um encontro privado, após o qual os dois presidentes deixam o Vaticano. Já Francisco e o Patriarca retornam para a Casa Santa Marta.

A iniciativa

Esse encontro de oração pela paz no mundo foi uma iniciativa do Papa Francisco. Em sua recente viagem à Terra Santa, ele convidou os presidentes de Israel e Palestina para que participassem do momento.

“Neste lugar, onde nasceu o Príncipe da paz, desejo dirigir um convite ao senhor, presidente Mahmoud Abbas, e ao senhor, presidente Shimon Peres, para fazerem comigo uma intensa oração invocando a Deus o dom da paz. Ofereço a minha casa no Vaticano para hospedar este encontro de oração”, disse Francisco.

No voo que o levou de volta a Roma após a peregrinação, Francisco conversou com jornalistas e explicou que o convite aos presidentes estava sendo pensado e que não constitui uma tentativa de mediação. “Isso já se programava, uma reunião, mas, no fim, saiu o que espero que seja bom. Será um encontro de oração, não para fazer mediação”.

 

 

SANTA SÉ PROMOVE AMAMENTAÇÃO EM PÚBLICO

A Santa Sé incentiva a amamentação, inclusive em público e nos locais de trabalho, segundo declarou Dom Zygmunt Zimowski, presidente do Conselho Pontifício para a Pastoral da Saúde, na 67ª Assembleia Mundial da Saúde, realizada de 19 a 24 de maio, em Genebra.

Para a Organização Mundial da Saúde (OMS), o aleitamento materno é o meio ideal para oferecer aos bebês todos os nutrientes de que precisam para crescer e ter um desenvolvimento saudável.

Por isso, este organismo fez dela um dos grandes objetivos da sua estratégia de desenvolvimento no mundo inteiro, algo que foi acolhido com satisfação pela Santa Sé.

“A amamentação é uma importante proteção contra a desnutrição das crianças – declarou Zimowski. Por isso, é preciso protegê-la e promovê-la no contexto da atenção de primeira necessidade.”

Além disso, “deve haver leis que garantam sua prática nos locais de trabalho e em público”, acrescentou.

Com relação à amamentação em público, o representante da Santa Sé recordou que o próprio Papa Francisco incentivou as mães a “não hesitar em amamentar seus filhos quando eles sentirem fome”.

No último mês de janeiro, o Pontífice disse, em um clima familiar e espontâneo: “Alguns vão chorar porque não estão cômodos ou porque têm fome. Se estão com fome, mamães, deem-lhes de comer! Há tantos bebês que choram porque sentem fome…”.

Para o Papa Francisco, ainda que alguns se oponham à ideia de que as mulheres devem alimentar seus filhos tranquila e comodamente, não se pode fazer uma criança faminta esperar, nem sequer em público! E o Pontífice defende esta ideia desde que era arcebispo de Buenos Aires.

Em 21 de maio, os Estados membros da OMS aprovaram o marco mundial de acompanhamento da nutrição entre a mãe, o bebê e a criança pequena.

Atualmente, o número de crianças que apresentam um atraso de crescimento está em retrocesso, enquanto aumenta o número de crianças que sofrem de obesidade.

 

 

AS 5 FASES DO CASAMENTO

 

Ainda que não haja regras gerais, é verdade que alguns fatores, tanto externos quanto internos, determinam circunstâncias especiais do casamento; por exemplo, estar casados e sem filhos não é a mesma coisa que levar 20 anos de união e ter filhos jovens.

Por isso, é de grande utilidade para os casais identificar a etapa em que vivem e as que estão por vir, para, assim, transformar os desafios em oportunidades de crescimento.

As 5 fases pelas quais o casamento passa são as seguintes:

1ª fase: Transição e adaptação

Esta fase compreende aproximadamente os três primeiros anos de casados. É uma etapa fundamental, dado que nela se estabelecem os fundamentos ou bases da relação. Durante este tempo, o casal se adapta a um novo sistema de vida; por isso, os segredos do sucesso desta fase são a comunicação e a negociação.

É importante que o casal faça um projeto familiar, no qual se visualizem no futuro, e estabeleçam as metas que querem alcançar. Os esposos são provados na forma como lidam com o dinheiro, com o tempo, bem como na distribuição das tarefas do lar, entre outras coisas. É um momento de decisões e acordos.

2ª fase: Estabelecimento e chegada dos filhos

Esta fase acontece entre os 3 e os 10 anos de casados, aproximadamente. A lua-de-mel e o processo de adaptação já terminaram e agora há um maior conhecimento do cônjuge; portanto, é provável que as desavenças sejam mais frequentes – ou, pelo contrário, diminuam, como resultado da maturidade adquirida na primeira etapa de convivência.

Nesta etapa, os esposos aterrissam: o amor é acompanhado mais pela razão que pelo sentimentalismo. A vontade tem um papel importante no binômio compromisso-entendimento.

Nesta época, muitos casais se tornam pais, fato que envolve desafios diferentes e uma nova organização dos papéis. Os cônjuges precisam evitar que a dedicação aos filhos substitua a relação de casal. Também é preciso velar para que os compromissos do trabalho e as demandas da vida diária não deem início a um gradual distanciamento.

3ª fase: Transformação

Esta fase costuma acontecer entre os 10 e 20 anos de casados e pode coincidir com a puberdade dos filhos e a meia-idade dos esposos. Esta última marca um período de reflexão e renovação na vida do ser humano; por isso, é importante que o casal se encontre em um estado saudável e que individualmente se viva da melhor maneira possível. Assim, não se tornarão uma ameaça para a estabilidade matrimonial.

Da mesma forma, os esposos precisam buscar que as dificuldades na educação dos filhos não afetem a união conjugal. A unidade na autoridade e o trabalho conjunto devem ser a prioridade.

Nesta etapa, os esposos precisam ser criativos, não cair na rotina (fácil e silenciosa), redescobrir-se novamente como casal e conectar-se mais uma vez.

4ª fase: Estabilidade e ninho vazio

Esta etapa chega entre os 20 e 35 anos de união. “Quando os casais foram capazes de resolver conflitos e crises nas etapas anteriores, este é um período de estabilidade e uma oportunidade para chegar a um maior desenvolvimento e realização pessoal e como casal”, afirma o autor Francisco Castañera em seu artigo “Ciclo de vida do casamento”.

Nesta fase, geralmente se dá a “síndrome do ninho vazio”, o que situa o casal em uma nova forma de vida: os filhos foram embora e agora os esposos estão mais disponíveis um para o outro. Para algumas pessoas, esta pode ser uma circunstância difícil, pois envolve o desprendimento dos filhos e possivelmente o sentimento de solidão. No entanto, é algo que os pais acabam assumindo e superando ao longo do tempo.

O mais valioso desta etapa é a solidez e o conhecimento pleno do casal: a capacidade de dialogar, tolerar melhor as diferenças, rir dos próprios erros, fazer as críticas de maneira carinhosa, iniciar juntos alguma atividade. É o momento de reafirmar mais ainda a criatividade e encontrar novos desafios na vida conjugal.

5ª fase: Envelhecer juntos

Esta etapa ocorre geralmente a partir dos 35 anos de casamento. Algumas pessoas optam pela aposentadoria, e assim surge algo muito positivo, pois há mais tempo para que os esposos curtam um ao outro. Realizam atividades antes impossíveis pelas ocupações de trabalho e encontram uma grande motivação: os netos. Estes pequenos dão luz e felicidade ao casal nesta fase.

Os esposos precisam de muito apoio e carinho um do outro. Os conflitos desta etapa são bem menos frequentes; a maioria dos casais se estabilizou em linhas de poder e intimidade.

Para finalizar, uma reflexão em palavras de Francisco Castañera: “Este percurso nos leva a refletir sobre a importância de valorizar, durante todo o nosso casamento, a qualidade e quantidade da nossa intimidade, o apoio e o carinho que damos ao nosso cônjuge, e não esperar a última etapa, quando o final está próximo”.

 

 

INICIATIVAS UNEM FIÉIS À ENCONTRO DE ORAÇÃO PELA PAZ

Vigílias de oração na noite de sábado, velas nas janelas e dois minutos de silêncio às 19 horas de domingo. Estas são algumas das iniciativas que serão realizadas na Terra Santa, no horário do encontro de oração pela paz no Oriente Médio que acontecerá no Vaticano, neste domingo, 9.

O encontro, realizado a convite do Papa Francisco, reunirá os Presidentes de Israel, Shimon Peres, e da Palestina, Mahmoud Abbas, nos Jardins Vaticanos para um momento de oração. O Patriarca Ecumênico de Constantinopla, Bartolomeu I, também tem a presença confirmada.

As iniciativas práticas foram decididas na Assembleia dos Ordinários Católicos da Terra Santa, como forma de participação popular no encontro de oração. A informação foi divulgada pelo Vicariato de São Tiago – ligado aos católicos de língua hebraica em Israel -, confirmando ainda que o Patriarca Latino de Jerusalém, Fouad Twal, estará em Roma no domingo.

Na Terra Santa, em todas as Missas que serão celebradas no domingo, os párocos farão orações pela paz. Já os grupos de jovens foram convidados para participar das vigílias de oração na noite de sábado. Os religiosos e as religiosas organizarão momentos específicos de oração dentro dos conventos.

Às famílias – segundo as sugestões da Assembleia dos Ordinários Católicos da Terra Santa – foi pedido para acenderem no sábado uma vela nas janelas. A todos, por fim, é pedido para se observar no domingo, às 19 horas, dois minutos de silêncio absoluto, desligando a televisão, parando os automóveis e interrompendo qualquer conversa.

 

 

CÚRIA DEVE TER PERFIL DA IGREJA MISSIONÁRIA DE FRANCISCO

Dom Marcello Semeraro é bispo de Albano e secretário do Conselho de Cardeais que assessora o Papa Francisco na reforma da Cúria romana, o chamado ‘G8 Vaticano’. Ele está em Madri, apresentando uma edição da ‘Evangelii Gaudium’ (que  é a primeira Exortação Apostólica Pós-Sinodal escrita pelo Papa Francisco, e foi publicada no encerramento do Ano da Fé, dia 24 de novembro do ano de 2013), e concedeu entrevista à agência Europa Press explicando o andamento dos trabalhos do Conselho.

A próxima fase será de 1º a 4 de julho e deve coletar o trabalho num projeto de reforma da Cúria “que corresponda à imagem de Igreja missionária que Francisco oferece: uma Igreja em saída, que esteja sempre a serviço do homem”.

Frisando que o projeto está recebendo atenção da opinião pública, Dom Semeraro lembrou a instituição do novo dicastério: a Secretaria da Economia, “muito importante”, garantiu. Assinalou também, na entrevista, que o Instituto para as Obras de Religião (IOR) “é um capítulo sobre o qual está sendo feita uma reflexão, que agora está por conta da Secretaria, que o reorganizará com transparência e eficácia”.

O Papa já participou de quatro reuniões do Conselho dos Cardeais, nas quais “estudou a realidade da Cúria Romana em toda a sua complexidade”, assim como definida na Constituição Apostólica Pastor Bônus, de João Paulo II. “Atualmente, revelou, estamos na fase de conclusão das observações”. Concretamente, o bispo disse que “é possível haver reduções no número dos Conselhos Pontifícios”.

Em todo caso, Dom Semeraro esclareceu que este trabalho “não vai durar eternamente”, confirmando declarações de março passado feitas pelo Diretor da Sala de Imprensa, Pe. Lombardi, de que “presumivelmente, terminará em 2015”.

O bispo revelou ainda que o Papa “está muito atento ao aumento da colegialidade, à comunhão, participação, e principalmente, à missão dentro da Igreja”. “Fora da Igreja, para o Papa, o tema prevalente é a paz, e como observou em sua visita à Terra Santa, o equilíbrio ecológico, “ética de responsabilidade para o futuro do Planeta”.

 

 

O DOM DO PAI EM CRISTO

O Senhor mandou batizar em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo, quer dizer, professando a fé no Criador, no Filho e no que é chamado Dom de Deus.

Um só é o Criador de todas as coisas. Pois um só é Deus Pai, de quem tudo procede; um só é o Filho Unigênito, nosso Senhor Jesus Cristo, por quem tudo foi feito; e um só é o Espírito, que foi dado a todos nós.

Todas as coisas são ordenadas segundo suas capacida­des e méritos: um só é o Poder, do qual tudo procede; um só é o Filho, por quem tudo começa; e um só é o Dom, que é penhor da esperança perfeita. Nada falta a tão grande per­feição. Tudo é perfeitíssimo na Trindade, Pai, Filho e Espírito Santo: a infinidade no Eterno, o esplendor na Imagem, a atividade no Dom.

Escutemos o que diz a palavra do Senhor sobre a ação do Espírito em nós: Tenho ainda muitas coisas a dizer-vos, mas não sois capazes de compreendê-las agora (Jo 16,12), É bom para vós que eu parta: se eu me for, vos mandarei o Defensor (cf. Jo 16,7).

Em outro lugar: Eu rogarei ao Pai, e ele vos dará uni outro Defensor, para que permaneça sempre convosco: o Espírito da Verdade (Jo 14,16-17). Ele vos conduzirá à plena verdade. Pois ele não falará por si mesmo, mas dirá tudo o que tiver ouvido; e até as coisas futuras vos anuncia­rá. Ele me glorificará porque receberá do que é meu (Jo 16,13-14).

Estas palavras, entre muitas outras, foram ditas para nos dar a conhecer a vontade daquele que confere o Dom e a natureza e a perfeição do mesmo Dom. Por conseguinte, já que a nossa fraqueza não nos permite compreender nem o Pai nem o Filho, o Dom que é o Espírito Santo estabelece um certo contato entre nós e Deus, para iluminar a nossa fé nas dificuldades relativas à encarnação de Deus.

Assim, o Espírito Santo é recebido para nos tornar capazes de compreender. Como o corpo natural do homem permaneceria inativo se lhe faltassem os estímulos necessá­rios para as suas funções – os olhos, se não há luz ou não é dia, nada podem fazer; os ouvidos, caso não haja vozes ou sons, não cumprem seu ofício; o olfato, se não sente nenhum odor, para nada serve; não porque percam a sua capacidade natural por falta de estímulo para agir – assim é a alma humana: se não recebe pela fé o Dom que é o Espírito, tem certamente uma natureza capaz de conhecer a Deus, mas falta-lhe a luz para chegar a esse conhecimento.

Este Dom de Cristo está inteiramente à disposição de todos e encontra-se em toda parte; mas é dado na medida do desejo e dos méritos de cada um. Ele está conosco até o fim do mundo; ele é o consolador no tempo da nossa espera; ele, pela atividade dos seus dons, é o penhor da nossa esperança futura; ele é a luz do nosso espírito; ele é o esplendor das nossas almas.

 

 

PREPARATIVOS PARA ENCONTRO DE ORAÇÃO DO PAPA COM MAZEN E PERES

A Sala de Imprensa da Santa Sé acolhe na sexta-feira, 6 de junho, os jornalistas credenciados para apresentar o encontro de oração do Papa com os líderes Abu Mazen e Shimon Peres, no próximo domingo.

A coletiva será realizada às 13h, com a participação do Diretor da Sala de Imprensa, Pe. Federico Lombardi, e do Custódio da Terra Santa, Fr. Pierbattista Pizzaballa, O.F.M.

Enquanto isso, já foi confirmada a participação do Patriarca Ecumênico de Constantinopla, Bartolomeu I, que chegará a Roma no sábado. Na manhã de domingo, Bartolomeu celebrará a solenidade de Pentecostes na igreja de S. Teodoro no Palarino, que a diocese de Roma colocou à disposição da comunidade greco-ortodoxa. À tarde, o Patriarca participará no Vaticano do encontro de oração e invocação pela paz.

De acordo com o site da Conferência Episcopal Italiana, o encontro de domingo será caracterizado por músicas, orações, invocações de paz e pedidos de perdão. Com os protagonistas, estarão presentes rabinos, expoentes muçulmanos e sacerdotes.

 

 

CARDEAL CLÁUDIO HUMMES FAZ VISITA PASTORAL A REGIÃO AMAZÔNICA

Durante dezoito dias, o arcebispo emérito de São Paulo (SP) e presidente da Comissão Episcopal para a Amazônia da CNBB, cardeal Cláudio Hummes, estará em visita pastoral nas dioceses e prelazias da região amazônica. Na oportunidade, ele se encontrará com bispos e comunidades locais para conhecer a realidade dos povos e as atividades missionárias de evangelização desenvolvidas.

Dom Cláudio chegou a Porto Velho no dia 1º de junho e seguiu para a diocese de Humaitá, município brasileiro localizado no interior do estado do Amazonas, onde permaneceu até a quarta-feira, 4. Nesta semana, o arcebispo visita a diocese de Cruzeiro do Sul e, no sábado, 7, viaja para Rio Branco, que pertence a arquidiocese de Manaus (AM).

Na próxima semana, 10 de junho, o cardeal Hummes segue para Manaus e, na sequência, tem encontro com as comunidades da prelazia de Borba, onde é recebido pelo bispo local, dom Elói Róggia. No dia 15, tem início a última etapa da visita pastoral, quando dom Cláudio passa por Parintins e volta à Manaus, na quarta-feira, 18. No mesmo dia, o cardeal retorna à São Paulo.

Missão na Amazônia

Para dom Cláudio, a missão da Igreja na Amazônia tem uma caminhada de muitos anos, com a presença dos primeiros missionários. O bispo destaca, também, a formação de comunidades e prelazias que, com o passar do tempo, foram sendo constituídas dioceses, com bispos e clero local e, aponta os desafios. “Precisamos investir na preparação dos agentes e missionários, como a formação de um clero para esta região, inclusive um clero indígena. Os povos indígenas não são a maioria, porém caracterizam a nossa missão na Amazônia”.

“Eu gostaria que a Amazônia estivesse no coração dos brasileiros, com toda as suas características e desafios. A Igreja na Amazônia tem uma história bonita, mas que precisa muito da nossa ajuda, solidariedade e atenção”, disse dom Claudio.

 

 

PASTOR SOLÍCITO, VIGILANTE SOBRE O REBANHO DE CRISTO

 

A Igreja é como uma grande barca que navega pelo mar deste mundo. Sacudida nesta vida pelas diversas ondas das tentações, não deve ser abandonada a si mesma, mas governada. Na Igreja primitiva temos o exemplo de Clemente, Cornélio e muitos outros na cidade de Roma, de Cipriano em Cartago, de Atanásio em Alexandria. Sob o reinado dos imperadores pagãos, eles governaram a barca de Cristo, ou melhor, a sua caríssima esposa, que é a Igreja, ensinando-a, defendendo-a, trabalhando e sofrendo até ao derramamento de sangue.

Ao pensar neles e noutros semelhantes, fico apavorado; o temor e o tremor me penetram e o pavor dos meus pecados me envolve e deprime! (Sl 54,6); gostaria muito de abandonar inteiramente o leme da Igreja, se encontrasse igual precedente nos Padres ou na Sagrada Escritura.

Mas não sendo assim, e dado que a verdade pode ser contestada mas nunca vencida nem enganada, nossa alma fatigada se refugia nas palavras de Salomão: Confia no Senhor com todo o teu coração, e não te fies em tua própria inteligência; em todos os teus caminhos, reconhece-o, e ele conduzirá teus passos (Pr 3,5-6). E noutro lugar: O nome do Senhor é uma torre fortíssima. Nela se refugia o justo e será salvo (cf. Pr 18,10).

Permaneçamos firmes na justiça e preparemos nossas almas para a provação; suportemos as demoras de Deus, e lhe digamos: Vós fostes um refúgio para nós, Senhor, de geração em geração (Sl 89,1).

Confiemos naquele que colocou sobre nós este fardo. Por não podermos carregá-lo sozinhos, carreguemo-lo com o auxílio daquele que é onipotente e nos diz: O meu jugo é suave e o meu fardo é leve (Mt 11,30).

Fiquemos firmes no combate, no dia do Senhor, porque vieram sobre nós dias de angústia e de tribulação (cf. Sl 118,143). Se Deus assim quiser morramos pelas santas leis de nossos pais (cf. 1Mc 2,50), a fim de merecermos alcançar junto com eles a herança eterna.

Não sejamos cães mudos, não sejamos sentinelas caladas, não sejamos mercenários que fogem dos lobos, mas pastores solícitos, vigilantes sobre o rebanho de Cristo. Enquanto Deus nos der forças, preguemos toda a doutrina do Senhor ao grande e ao pequeno, ao rico e ao pobre, e todas as classes e idades, oportuna e inoportunamente, tal como São Gregório escreveu em sua Regra Pastoral.

 

 

"IGREJA NÃO É PARA UNIFORMIZADORES, ALTERNATIVOS OU APROVEITADORES

A Igreja “não é rígida”, “é livre”. Foi o que destacou o Papa Francisco na Missa desta manhã na Casa Santa Marta.

Na sua homilia, o Pontífice advertiu para três grupos que se declaram cristãos: os “uniformizadores”, os “alternativos” e os “aproveitadores”. Para eles, a Igreja não é casa própria, mas vivem de aluguel:

Jesus reza pela Igreja e pede ao Pai que entre os seus discípulos “não existam divisões e brigas”. Muitos afirmam que pertencem à Igreja, mas estão com um pé dentro e outro fora. Deste modo, se outorgam a possibilidade de estar em ambos os lugares, “dentro e fora”. “Para essas pessoas, a Igreja não é a casa deles. É um aluguel. E falou de três grupos, começando por aqueles que querem que todos sejam iguais na Igreja:

“A uniformidade. A rigidez. São rígidos! Não têm aquela liberdade que o Espírito Santo dá. E confundem aquilo que Jesus pregou no Evangelho com a doutrina deles de igualdade. E Jesus nunca quis que a sua Igreja fosse rígida. Nunca. E essas pessoas, por esta atitude, não entram na Igreja. Declaram-se cristãos, católicos, mas sua atitude rígida os afasta da Igreja”.

Outro grupo – prosseguiu – é formado pelos que sempre têm uma ideia própria, “que não querem que seja como a da Igreja, têm uma alternativa”. O Papa os definiu alternativos:

“Eu entro na Igreja, mas com esta ideia, com esta ideologia. E assim sua pertença à Igreja é parcial. Também eles têm um pé fora da Igreja. Também para eles a Igreja não é casa própria. Alugam a Igreja a um certo ponto. Eles não estavam presentes no início da pregação evangélica! Pensemos nos gnósticos que o Apóstolo João repreende fortemente ‘Somos… sim católicos, mas com essas ideias’. Uma alternativa. Não compartilham aquele sentimento próprio da Igreja”.

O terceiro grupo, disse, é formado por aqueles “que se dizem cristãos, mas não entram no coração da Igreja. São os “aproveitadores”, que querem tirar vantagem, que acabam fazendo “negócios na Igreja”.

“Aproveitadores, nós os conhecemos bem, existem desde o início: Simão o mago, Ananias e Safira, que aproveitavam da Igreja para seus interesses próprios”. Nós os vimos em comunidades paroquiais, dioceses, congregações religiosas, em benfeitores da Igreja… são muitos! Vangloriam-se de serem benfeitores, mas do outro lado da mesa, fazem seus negócios. Eles também não sentem a Igreja como mãe, como sua. Jesus disse: “Não, a Igreja não é rígida, uma ou única: a Igreja é livre!”.

Francisco prosseguiu assim sua reflexão: “Existem muitos carismas, há uma grande diversidade de pessoas e dons do Espírito!”. O Senhor nos diz: “Se quiser entrar na Igreja, que seja por amor, para dar todo o coração e não para fazer lucrar com seus negócios”. “A Igreja não é uma casa para se alugar, é uma casa onde se vive, como uma mãe”.

O Papa reconhece que isso não é fácil, porque “as tentações são muitas”, mas evidenciou que “a unidade na Igreja, na diversidade, na liberdade e na generosidade, é dever exclusivo do Espírito Santo, que faz unidade, que é harmonia na Igreja”. “Todos somos diferentes: não somos iguais, graças a Deus, senão seria um inferno!”.

Continuando, Francisco lembrou que “somos chamados à docilidade ao Espírito Santo, e esta docilidade é a virtude que nos salva de sermos rígidos, interesseiros ou aproveitadores na Igreja”. “A docilidade, explicou finalizando, é o que transforma a Igreja de casa de aluguel em casa própria”.

“Que o Senhor – invocou o Pontífice – nos envie o Espírito Santo para trazer esta harmonia em nossas comunidades, paróquias e movimentos, porque como dizia um Pai da Igreja: é o Espírito a própria harmonia”.

 

 

CNBB LANÇA DOCUMENTO QUE TRATA DA RENOVAÇÃO PAROQUIAL

O Documento 100 da CNBB “Comunidade de comunidades: uma nova paróquia” propõe reflexão e ações práticas para uma conversão pastoral da paróquia. Após, aproximadamente, dois anos de estudo, os bispos reunidos na 52ª Assembleia Geral, no mês de maio, aprovaram o texto para publicação como Documento oficial da Igreja no Brasil.

De acordo com o bispo auxiliar de Brasília e secretário geral da CNBB, Dom Leonardo Steiner, o texto quer contribuir para dinamizar a vida de comunidade. “Vai nos ajudar a sermos presença do Evangelho de maneira fecunda e samaritana, no anúncio do Reino de Deus”, disse.

Na apresentação do Documento, o secretário recorda que a Igreja tem sua origem na comunidade, por isso a “Igreja é comunidade”. “O Documento busca iluminar o nosso ser Igreja, sermos comunidade dos que vivem de Cristo Jesus, iluminados e guiados pela força e suavidade do Espírito Santo, acolhidos pela bondade materna do Pai”, explica Dom Leonardo.

A Comissão de redação do Documento contou com a colaboração de assessores, bispos e leigos, sendo presidida pelo arcebispo de Manaus (AM), Dom Sérgio Castriani. Em 2013, durante a 51ª Assembleia Geral CNBB, os bispos tinham aprovado o Estudo 104 “Comunidades de comunidades: uma nova paróquia”. O texto foi enviado aos regionais e dioceses para que refletissem e enviassem suas contribuições, colaborando, assim, para uma nova versão.

Dom Sérgio destaca que as sugestões dos regionais da CNBB e das dioceses foram avaliadas pelos bispos e, incluídas no documento final. “Os bispos aprofundaram esse tema como necessidade da renovação da paróquia e da vida eclesial, a partir da conversão pastoral para uma renovação na Igreja, em sua dimensão missionária”, disse o bispo.

Proposta e capítulos

Dom Sérgio explica que a intenção da CNBB não foi apenas produzir um texto, mas oferecer reflexões que chegassem às bases e contribuíssem com a renovação paroquial.

Antes de se tornar um documento, o Estudo 104 que deu origem ao texto, foi debatido e aprofundado nos regionais, dioceses e paróquias, envolvendo a participação dos fiéis, lideranças, agentes de pastoral, até as pequenas comunidades. “O Documento n. 100 é uma nova redação, com contribuições do estudo. Houve inversão de capítulos, ajustes no texto e acréscimos a partir das sugestões enviadas pelas dioceses”, esclarece o bispo.

O Documento 100 “Comunidade de comunidades: uma nova paróquia. A conversão pastoral da paróquia” é composto de seis capítulos, são eles: Sinais dos Tempos e Conversão Pastoral, Palavra de Deus, Vida, Missão nas Comunidades, Surgimento da Paróquia e sua Evolução, Comunidade Paroquial, Sujeito e Tarefas da Conversão Paroquial.

Logo no início é apresentada análise da realidade paroquial. Na sequência traz, também, reflexão histórica e teológica sobre a paróquia. Segue refletindo sobre a dimensão de comunidade, a partir da conversão paroquial e pastoral, com ideias do significado da paróquia como “casa do pão, casa da caridade e acolhida”. “É na paróquia, lugar para vivência da fraternidade, onde as pessoas reúnem-se em comunidade para celebrar os sacramentos e encontrar-se com o ministério de Cristo e da Igreja”, comenta Dom Sérgio.

Ao final do documento, no capítulo 6, são apresentadas propostas práticas para conversão da paróquia, ou seja, as proposições pastorais. São pistas de ações que tratam da acolhida e vida fraterna, iniciação à vida cristã, leitura orante da palavra, liturgia e espiritualidade; incluindo o funcionamento da paróquia, seus conselhos, organização e manutenção.

A valorização e incentivo da participação do laicato e os ministérios leigos são indicados no documento. Orienta-se, também, a atenção e acolhida às famílias que residem em condomínios e conjuntos residenciais populares, na tentativa de estabelecer proximidade e integração na comunidade. Outro aspecto contido nas pistas de ações é incentivo às paróquias para utilizar dos recursos da mídia e novas formas de comunicação e relacionamento nas atividades de evangelização.

Para adquirir

O Documento 100 “Comunidade de comunidades: uma nova paróquia. A conversão pastoral da paróquia” pode ser adquirido nas Edições CNBB, através do site: www.edicoescnbb.com.br ou telefone (61) 2193 3019.

 

 

BISPOS DISCUTEM DESAFIOS E PROPOSTAS DE EVANGELIZAÇÃO NA IGREJA

A 77ª Assembleia dos Bispos do Regional Sul 1 da CNBB iniciou-se nesta terça-feira, dia 3 de junho, no Hotel Rainha do Brasil, em Aparecida, São Paulo.

O evento, que prossegue até hoje, quinta-feira, 05, conta com a presença de bispos, padres e agentes de pastorais vindos de 35 dioceses do estado paulista vem refletindo sobre os desafios e propostas da evangelização com base na Exortação Apostólica “Evangelii Gaudium”, de autoria do Papa Francisco.

A assembleia foi aberta com uma breve celebração, às 15h, na capela do hotel, presidida pelo Arcebispo de São Paulo e presidente do Regional, Cardeal Dom Odilo Pedro Scherer.

O secretário geral da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil e Bispo Auxiliar de Brasília, Dom Leonardo Steiner, também encontra-se presente no evento.

Entrevistado pelos jornalistas na ocasião, o Arcebispo de Ribeirão Preto e vice-presidente do Regional Sul 1, Dom Moacir Silva, comentou a proposta da reunião em meio aos estudos da exortação do Santo Padre, bem como os que ela apresenta para a ação evangelizadora.

“Queremos fazer com que nossas igrejas particulares e nossas dioceses, na evangelização, acolham os desafios que o Santo Padre nos apresenta”.

Além disso, Dom Moacir confirmou que um dos encaminhamentos do encontro é contribuir com subsídios para uma melhor organização da evangelização que já vem acontecendo nas dioceses, “mas com um novo espírito provocado pelo Santo Padre”.

Entre os demais temas que se encontram na pauta do encontro estão o relatório das Comissões Episcopais de Pastoral; relatório do Presidente; prestação de Contas; parecer do Conselho Fiscal; e a consulta sobre a contribuição da Campanha da Fraternidade.

 

 

MOVIMENTO PROPÕE VIGÍLIA DE ORAÇÃO NA VÉSPERA DA COPA DO MUNDO

 

O Movimento Fé, Justiça e Paz propõe que todos os brasileiros façam uma vigília de oração por um Brasil melhor e para que tudo corra bem na Copa do Mundo, que começa no próximo dia 12. As orações devem acontecer na véspera da abertura do mundial e cristãos de todo o país são convidados a colocarem panos brancos nas janelas, em sinal de paz.

De acordo com um dos fundadores do movimento, o arcebispo metropolitano da arquidiocese de Juiz de Fora, Dom Gil Antônio Moreira, a intenção é que famílias e comunidades se unam para pedir a Deus que nenhum sinal de violência seja visto durante o Mundial no Brasil.

“O pano branco nas janelas simbolizará o desejo pela paz e as boas-vindas aos milhares de turistas que visitarão o nosso país. A Copa do Mundo deve significar uma grande confraternização entre povos, em que culturas diferentes se encontram para celebrar”, afirma.

Dom Gil destaca que o pedido de paz quer alcançar principalmente aquelas pessoas que pretendem organizar e participar de protestos durante a Copa do Mundo. “Todos têm o direito de se manifestar. O que pedimos é que esses atos não usem de violência, não cheguem a situações mais graves, causando insegurança a brasileiros e estrangeiros”, finaliza.

Sobre o Movimento Fé, Justiça e Paz

O movimento nacional “Fé, Justiça e Paz” foi lançado em agosto de 2013. Com o lema “Gente do Bem, Deus faz, Deus junta”, o projeto foi consequência do clamor do povo em manifestações pelas ruas do Brasil pedindo justiça social, em junho daquele ano.

Esse movimento foi criado pelo arcebispo metropolitano Dom Gil Antônio Moreira juntamente com outros líderes religiosos entre eles: Dunga – Canção Nova, Pr. Vinícius – Igreja Batista da Lagoinha, Pe. Antonello e Pe João Henrique – Movimento Aliança de Misericórdia, Eros Biondini – Mundo Novo; Daniel Ribeiro – Comunidade Resgate dentre outros.

A intenção é buscar as transformações do Brasil através da unidade e da luta de todas as pessoas de boa vontade, “construtores da paz” que se identifiquem nos valores comuns.

 

 

REGIONAL LESTE 2 REALIZA ASSEMBLEIA EPISCOPAL NA CAPITAL MINEIRA

 

Começou ontem (03/06) o Conselho Episcopal do Regional Leste 2 em Belo Horizonte. Até o dia 05 de junho, arcebispos, bispos e coordenadores diocesanos de pastoral estarão reunidos na Casa de Retiros São João

Assembleia do Conselho Episcopal do Regional Leste 2 da CNBB acontece em Belo Horizonte

sé, em Belo Horizonte (MG), para a Assembleia Anual do Conselho Episcopal de Pastoral do Regional Leste 2 (Minas Gerais e Espírito Santo) da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil. A Diocese de Guaxupé está representada pelo bispo diocesano, dom José Lanza Neto e pelo coordenador de pastoral, padre Henrique Neveston da Silva.

O tema central proposto para esta Assembleia é “Evangelii Gaudium e os desafios da Evangelização”, motivado pela Exortação Apostólica Evangelii Gaudium do papa Francisco. A assessoria do tema ficará a cargo do bispo auxiliar da arquidiocese de Belo Horizonte (MG), dom João Justino de Medeiros Silva.

Na ocasião serão debatidos e refletidos temas como análise de conjuntura, pelo padre Geraldo Martins; os Ecos da JMJ Rio 2013 e a Evangelização da Juventude no Regional Leste 2, pelo padre Evandro Bastos (secretário executivo do Regional Leste 2) e padre Sebastião Correa (assessor regional do Setor Juventude) .

 

 

PARÓQUIA APARECIDA, DE ALFENAS, INICIA OFICIALMENTE AS SANTAS MISSÕES

No dia 1º de junho, a Paróquia Nossa Senhora Aparecida, de Alfenas (MG), realizou o “Despertar Missionário” para os participantes da comunidade que estão se engajando nas Santas Missões Populares (SMP), em comemoração ao Centenário da Diocese de Guaxupé. O objetivo foi promover a espiritualidade missionária e trocar experiências do início do processo missionário nos setores paroquiais.

O encontro teve início com a participação dos voluntários na Celebração Eucarística das sete horas. Houve a exortação do pároco, padre Reinaldo Marques Rezende e o envio dos participantes. Logo após o café, iniciaram-se as falas baseadas nos livros “A vida é missão” e “Santas Missões Populares”, ambos de autoria do padre Luís Mosconi.

Cerca de 30 pessoas participaram do evento e se dedicarão, a partir de agora, a fortalecer os setores paroquiais, convidando outros voluntários para visitas das famílias, preparação do método das Santas Missões, além do aprofundamento espiritual.

 

 

NA AUDIÊNCIA GERAL, SANTO PADRE COMENTA SOBRE "PIEDADE"

Mais de 40 mil fiéis estiveram presentes na manhã desta quarta-feira, dia 4 de junho, na Praça São Pedro, durante a Audiência Geral com o Papa Francisco.

Continuando sua catequese sobre os dons do Espírito Santo, o Pontífice prosseguiu com o tema falando sobre a piedade, “dom que muitas vezes é incompreendido ou considerado de modo superficial”.

De acordo com o Papa, “é preciso esclarecer logo que este dom não se identifica com sentir compaixão por alguém, mas indica a nossa pertença a Deus e o nosso elo profundo com Ele”.

O Pontífice explicou à multidão de fiéis que a piedade garante que a nossa relação com Deus brote genuinamente em nosso coração, pois o Espírito Santo nos leva a perceber a presença de Deus e todo o seu amor, suscitando em nós gratidão e louvor e faz-nos viver como seus filhos.

Por outro lado, prosseguiu, se a piedade nos faz crescer na relação e na comunhão com Deus, ao mesmo tempo nos ajuda a dirigir este amor também aos outros. Sendo assim, seremos movidos por sentimentos de piedade.

“Peçamos ao Senhor que o dom do seu Espírito possa vencer o nosso temor e as nossas incertezas, e também o nosso Espírito inquieto, impaciente. E possa nos tornar testemunhas alegres de Deus e do seu amor, adorando o Senhor em verdade e também nos serviços ao próximo, com mansidão e com o sorriso que sempre nos dá na alegria o Espírito Santo. Que Ele nos dê a todos este dom da piedade”, concluiu.

 

 

RECORDA-SE HOJE O DIA MUNDIAL DAS CRIANÇAS VÍTIMAS DE AGRESSÃO 

Recorda-se nesta quarta-feira, 4, o Dia Mundial das Crianças Vítimas de Agressão, criado pela ONU. A problemática da violência contra crianças está entre as preocupações do Papa Francisco, que em diversas ocasiões deixou alerta para que se tenha maior atenção aos pequeninos.

“Com as crianças não se brinca! Nos dias de hoje, é importante levar adiante os projetos contra o trabalho escravo, contra o recrutamento das crianças-soldados e contra todo tipo de violência sobre os menores”. A fala do Pontífice fez parte de um discurso seu no início de abril deste ano, à delegação do Escritório Internacional Católico da Infância.

Às vésperas da Copa do Mundo, grande tem sido no Brasil a preocupação com o abuso de menores e o tráfico humano, o que tem gerado várias iniciativas para combater tais práticas. No mês passado, a Unicef lançou uma campanha e o aplicativo de celular “Proteja Brasil”, que integra o Programa de Proteção de Crianças e Adolescentes para o Mundial, no sentido de auxiliar a denúncia de abusos contra menores. A partir da localização geográfica do aparelho, o aplicativo sugere telefones e endereços de delegacias, conselhos tutelares e organizações assistenciais das principais cidades brasileiras.

No Brasil, há o canal de denúncia Disque 100. No ano passado, mais de 124 mil denúncias foram recebidas, o que significa cerca de 14 casos de violência registrados por hora.

Além disso, a Igreja Católica no país também tem se mobilizado. No início do ano, a Conferência dos Religiosos do Brasil (CRB) em parceria com a Rede “Um grito pela Vida” lançou a Campanha “Jogue a favor da vida”, que busca prevenir o tráfico de pessoas e a exploração sexual no país, crimes que atingem também as crianças.

 

 

SECRETARIA PARA ECONOMIA TERÁ ESCRITÓRIO EM LOCAL HISTÓRICO

 

A Secretaria para a Economia, o novo dicastério da Cúria romana confiada ao Cardeal australiano George Pell, terá a sua sede na “Torrione San Giovanni”, torre medieval localizada na parte mais alta dos Jardins Vaticanos. A informação foi divulgada nesta terça-feira, 3, pela Santa Sé.

A torre medieval, que no passado acolheu Papas e hóspedes ilustres, receberá os escritórios do Prefeito e de seus colaboradores, entre os quais o Secretário do novo Conselho para a Economia, o canonista britânico, Monsenhor Brian Ferme, encarregado de elaborar os estudos destes dois novos organismos criados pelo Papa Francisco em fevereiro.

A ‘Torrione San Giovanni’ localiza-se na extremidade ocidental da Cidade Estado do Vaticano, próxima ao heliporto e a réplica da Gruta de Lourdes. Construída em 848 no Pontificado do Papa Leão IV, a torre faz parte das fortificações da Cidade leonina, construída para proteger a Colina Vaticano e a Basílica de São Pedro dos muçulmanos.

Na parte oposta do pequeno Estado, próximo à Porta Santa Ana, situa-se a ‘Torre Nicolò V’, sede do instituto para as Obras de Religião (IOR).

Abandonada por séculos, a “Torrione San Giovanni” foi restaurada por João XXIII, para transformá-la em residência pontifícia de verão. Foi o único Papa a utilizá-la com este fim. Posteriormente, a torre recebeu personagens conhecidos, como o Patriarca de Constantinopla Atenágoras, em 1967, quando foi hóspede de Paulo VI.

Em 1979, também o Papa João Paulo II ali viveu alguns meses, enquanto era reformado o apartamento pontifício no Palácio Apostólico. Em 2008, o Papa Bento XVI a escolheu como local de encontro com o Presidente estadunidense George Bush.

 

 

1 MINUTO PELA PAZ

 

Das paróquias às escolas, sem esquecer dos escritórios, das praças, e de todas as realidades de agremiações. Todos foram convocados para observar 1 minuto de silêncio e de oração, às 13 horas, do dia 6 de junho. O gesto é para acompanhar o encontro de oração pela paz no Oriente Médio a ser realizado na tarde do Domingo de Pentecostes, 8 de junho, no Vaticano, e que reunirá o Papa Francisco e os Presidentes de Israel, Shimon Peres e da Palestina, Abu Mazen.

A iniciativa é da Ação Católica argentina, à qual aderiram a Ação Católica italiana, o Fórum Internacional da Ação Católica (Fiac) e a União Mundial das Organizações Femininas Católicas (Umofc).

A Ação Católica italiana convida a todos que queiram unir-se à iniciativa, para parar, inclinar a cabeça e rezar segundo a sua tradição, no trabalho, nas escolas, na universidade, nos bairros, nas famílias, nas paróquias. Aos sacerdotes é pedido que saiam das igrejas e rezem com as pessoas pela paz nas ruas, atendendo ao pedido do Papa Francisco.

“6 de junho é uma sexta-feira, dia de oração para o Islã, véspera do tempo de oração para o judaísmo, explica uma nota. Ocasião especial de oração e de reflexão. Pede-se aos fiéis das comunhões radicadas em Abraão, para invocarem juntos o dom da paz”.

A iniciativa também está no Facebook Facebook/unminutoporlapaz e no Twitter #unminutoperlapaz.

 

 

COMISSÃO PARA JUVENTUDE MOTIVA FORMAÇÃO DE LIDERANÇAS JOVENS NAS DIOCESES

Em carta enviada os párocos e responsáveis pela evangelização da juventude no Brasil, o bispo auxiliar de Campo Grande (MS) e presidente da Comissão Episcopal Pastoral para a Juventude da CNBB, dom Eduardo Pinheiro da Silva, reflete sobre a formação de lideranças jovem para atuar na Igreja na sociedade.

A Comissão sugere pistas de ações para as estruturas de acompanhamentos, com base no Documento 85 da CNBB, “Evangelização da Juventude”. Entre elas, destacam-se o incentivo aos grupos juvenis como teatro, esporte, dança, serviços sociais, bandas e redes sociais, como a necessidade de capacitar a coordenação responsável pelo grupo para dinamizar as reuniões e encontros.

“Estamos convictos do valor da vida em grupo. Por isso nos perguntamos se em todas as comunidades pertencentes às nossas paróquias há, no mínimo, um grupo de jovens. E será que as estruturas grupais contribuem, realmente, para a formação integral dos jovens?”, questionou dom Eduardo.

Na mensagem, o bispo recorda, também, as iniciativas da Pastoral Juvenil, por todo o país, programadas para o período da Copa do Mundo 2014.

 

 

PATRIARCA ECUMÊNICO DEVERÁ PARTICIPAR DO ENCONTRO ORAÇÃO PELA PAZ

O Patriarca Ecumênico de Constantinopla Bartolomeu I deverá participar do encontro de oração pela paz na Terra Santa, convocado pelo Papa Francisco para o domingo 8 de junho. A informação foi dada ao Vaticaninsider por fontes do Patriarcado. A decisão é oficializada hoje, após a reunião do Sínodo durante a qual o Patriarca apresentará a iniciativa.

O convite a Bartolomeu I foi feito pelo Santo Padre durante o encontro realizado na sede do Patriarcado Greco-ortodoxo em Jerusalém. O Patriarca Ecumênico acolheu o convite, pedindo no entanto algum tempo antes de dar uma resposta.

A presença do sucessor do Apóstolo André ao lado do sucessor do Apóstolo Pedro no encontro de oração, junto aos Presidente da Palestina, Abu Mazen, e de Israel, Shimon Peres, mostra como as duas “Igrejas irmãs” pretendem continuar o caminho iniciado em Jerusalém.

Como revelado pelo Papa Francisco aos jornalistas no voo de volta a Roma, vindo de Tel Aviv, o desejo era de que o encontro de oração pela paz fosse realizado na Terra Santa. Problemas políticos e logísticos impediram tal feito, levando o Santo Padre a fazer o convite a Abu Mazen no domingo 25 de maio, durante a Missa celebrada na Praça da Manjedoura em Belém e a repeti-lo posteriormente ao Presidente Shimon Peres, em Jerusalém.

Também Bartolomeu I, durante sua peregrinação à Terra Santa, encontrou os dois presidentes que estarão no Vaticano do Domingo de Pentecostes. O Papa Francisco reiterou que não se trata de uma iniciativa diplomática ou de mediação, mas somente um encontro de oração pela paz.

 

 

A MISSÃO DO ESPÍRITO SANTO NA IGREJA

 

Terminada na terra a obra que o Pai confiou ao Filho, O Espírito Santo foi enviado no dia de Pentecostes a fim de santificar continuamente a Igreja e, por Cristo, no único Espírito, terem os fiéis acesso junto ao Pai. Ele é o Espírito da vida, a fonte de água que jorra para a vida eterna. Por ele, o Pai dá vida aos homens mortos pelo pecado, até ressuscitar em Cristo seus corpos mortais.

O Espírito habita na Igreja e nos corações dos fiéis como em um templo. Neles ora e dá testemunho da adoção de filhos. Conduz a Igreja ao conhecimento da verdade total, unifica-a na comunhão e nos ministérios, ilumina-a com diversos dons carismáticos e hierárquicos e enriquece-a com seus frutos.

Pela força do evangelho, rejuvenesce a Igreja, renovando-a constantemente e a conduz à perfeita união com seu Esposo. Pois o Espírito e a Esposa dizem ao Senhor Jesus: “Vem!”

Assim se apresenta a Igreja inteira como um povo reunido pela unidade do Pai, do Filho e do Espírito Santo.

O conjunto dos fiéis, consagrado pela unção do Espírito Santo, não pode enganar-se na fé. Esta peculiaridade se exprime através do sentido sobrenatural da fé, quando na sua totalidade, a hierarquia e os fiéis leigos, manifestam um consenso universal em matéria de fé e costumes.

Com este senso de fé, formado e sustentado pelo Espí­rito da verdade, o povo de Deus, guiado pelo sagrado ma­gistério a que obedece com fidelidade, acolhe não mais como palavras dos homens, mas, na realidade, a palavra de Deus, e adere sem esmorecimento à fé que, uma vez para sempre, foi transmitida aos santos (Jd 3). Nela penetra sempre mais profundamente, com reto julgamento, e cada vez mais plenamente a põe em prática em sua vida.

Além disso, por meio dos sacramentos e ministérios, o Espírito Santo não apenas santifica e conduz o povo de Deus e o adorna com virtudes, mas ainda distribui a cada um seus dons conforme quer (1Cor 12,11), e concede também graças especiais aos fiéis de todas as condições. Torna-os assim aptos e disponíveis para assumir deveras obras ou funções, em vista de uma séria renovação e mais ampla edificação da Igreja, conforme foi dito: A cada um é dada a manifestação do Espírito em vista do bem comum (ICor 12,5).

Estes carismas devem ser recebidos com ação de graças e consolação. Pois todos, desde os mais extraordinários aos mais simples e comuns, são perfeitamente apropriados e úteis às necessidades da Igreja.

 

 

O ESPÍRITO SANTO É A FONTE DA VIDA

Queridos irmãos, aproxima-se a Festa de Pentecostes. Dia em que a Igreja Católica, presente no mundo inteiro, celebra a vinda do Espírito prometido por Jesus aos apóstolos. O Espírito Santo é Deus, como o Pai e o Filho. Foi enviado para revelar ao mundo quem é Deus, a missão de Jesus é conduzir todos os homens e mulheres da terra à fonte da vida, que é a Trindade Santa: Pai, Filho e Espírito Santo.

O Espírito Santo é comunhão, vida, paz e reconciliação. Este artigo procura apresentar algumas características do Espírito Santo, de maneira a despertar em nós o desejo de buscar a Deus, e atridos pelo mesmo Espírito, ser conduzidos à fonte da vida.

Sem a presença do Espírito Santo, tudo que Jesus realizou em nosso favor, fica esquecido no tempo. Sem ele a Igreja não poderia realizar o realiza, isto é, atualizar o Ministério redentor de Jesus, perdoar em seu nome, e anunciá-lo com fervor. Sem o Espírito santo a Igreja se tornaria um “museu”, o evangelho se tornaria letra morta, um livro de histórias bonitas. Graças à ressurreição de Jesus, e o envio do Espírito Santo nos tornamos novas criaturas. Ganhamos vida, pela obra do Espírito fomos curados do pecado, santificados por sua graça, redimidos da maldade. De inimigos de Deus pelo pecado, nos tornamos filhos. O Espírito Santo é que nos tornou filhos amados de Deus: é obra dele convencer-nos que somos amados, que o Pai nos ama, que Jesus é o Senhor e fonte da vida!

O Espírito Santo é dom precioso e necessário que nos torna filhos de Deus, que realiza aquela adoção filial à qual somos chamados e escolhidos desde a fundação do mundo: “ele nos escolheu antes da criação do mundo para sermos santos e imaculados diante de Deus na caridade, predestinando-nos a sermos para ele filhos adotivos mediante Jesus Cristo” (Ef 1,4).

O nosso “ser filhos” não tem a plenitude do ser Filho de Jesus: nós devemos nos tornar sempre mais filho, ao longo do caminho de toda a nossa existência cristã, crescendo no seguimento de Cristo, na comunhão com Ele para entrar sempre mais intimamente na relação de amor com deus Pai, que sustenta nossa vida.

O Espírito santo nos revela a essência de Deus: Ele é amor. É no amor de Jesus, o Filho Unigênito, que é ampliado pelo dom de si mesmo na cruz, que se revela a nós a verdadeira natureza do pai: “Ele é Amor, e também nós, na nossa oração de filhos, entramos nesse circuito de amor, amor de Deus que purifica os nossos desejos, as nossas atitudes marcadas pelo fechamento, autossuficiência, do egoismo típico do homem velho”.

O Espírito Santo nos ensina a rezar. O Espírito Santo é o grande mestre da oração e nos ensina a nos dirigirmos a Deus com os termos afetuosos de filhos, chamando-o de “Abbá, Pai”. Nós não poderíamos rezar se não fosse inscrito na profundidade do nosso ser o desejo de Deus, o ser filhos de Deus. Portanto, a primeira iniciativa vem de Deus, e com o batismo, o Espírito Santo passa a agir em nós, nos introduzindo no ministério de Deus amor; é o primeiro iniciador da oração para que possamos depois realmente falar com deus e dizer “Abbá” a Deus.

Muitas pessoas não rezam porque não conhecem a Deus. Muitos têm medo de Deus, de se aproximar de Deus e se dirigir a Ele como Pai amoroso. Deus é amor. O cristianismo não é uma religião do medo, mas da confiança e do amor do Pai que nos ama. Abramos nosso coração à obra do Espírito Santo para que nós gritemos a Deus “Abbá!Pai” e para que a nossa oração transforme, converta constantemente o nosso pensar, o nosso agir para torná-lo sempre mais conforme àquele do Filho Unigênito, Jesus Cristo.

Peçamos, vem Espírito Santo, vem!

 

 

A GLÓRIA DOS MÁRTIRES, SINAL DE NOVA VIDA

Da Homilia do papa Paulo VI, pronunciada na canonização dos mártires de Uganda

 

Estes mártires africanos acrescentam ao rol dos vencedores, chamado Martirológio, uma página ao mesmo tempo trágica e grandiosa. É uma página verdadeiramente digna de figurar ao lado das célebres narrações da antiga África. No tempo em que vivemos, por causa da pouca fé, julgávamos que nunca mais elas viriam a ter semelhante continuação.

Quem poderia imaginar, por exemplo, que àquelas Atas tão comovedoras dos mártires de Cíli, dos mártires de Cartago, dos mártires “Massa Candida” de Ótica comemorados por Santo Agostinho e Prudêncio, dos mártires do Egito tão louvados por São João Crisóstomo, dos mártires da perseguição dos vândalos, viriam em nossos tempos juntar-se novas páginas de história não menos valorosas nem menos brilhantes?

Quem teria podido pressentir que, às grandes figuras históricas dos santos mártires e confessores africanos bem conhecidos, como Cipriano, Felicidade e Perpétua e o grande Agostinho, haveríamos de um dia associar Carlos Lwanga, Matias Mulimba Kalemba, nomes tão caros para nós, e os seus vinte companheiros? E não querendo também esquecer os outros que, professando a religião anglicana, sofreram a morte pelo nome de Cristo. Estes mártires africanos dão, sem dúvida, início a uma nova era. Oxalá não seja ela de perseguições e lutas religiosas, mas de renovação cristã e cívica!

Na realidade, a África, orvalhada pelo sangue destes mártires, os primeiros desta nova era (e queira Deus que sejam os últimos – tão grande e precioso é o seu holocausto!), a África, agora sim, renasce livre e independente.

O ato criminoso que os vitimou é tão cruel e significativo, que apresenta fatores suficientes e claros para a formação moral de um povo novo e para a fundação de uma nova tradição espiritual. E também para exprimirem e promoverem a passagem de uma cultura simples e rudimentar – não desprovida de magníficos valores humanos, mas contaminada e enfraquecida, como se fosse escrava de si mesma – a uma civilização aberta às mais altas manifestações da inteligência humana e às mais elevadas formas de vida social.

 

 

PENTECOSTES E COPA

           

Nos antigos povos, Pentecostes era Festa das Colheitas, realizada com muita alegria e solenidade. A celebração era dedicada exclusivamente a Javé. Uma festa ecumênica, aberta para todos os produtores e seus familiares, os pobres, os levitas e os estrangeiros (Dt 16,11-12). Enfim, todo o povo apresentava-se diante de Deus. Reconhecia-se e afirmava-se o compromisso de fraternidade e a responsabilidade de promover os laços comunitários.

Hoje Pentecostes é chamada de Festa da Unidade, da presença do Espírito unificador, enviado por Cristo cinquenta dias após o domingo da Ressurreição e sete dias depois da Ascensão. No dinamismo da cultura, na diversidade dos dons, o Espírito Santo é proclamado como Aquele que veio para superar a “confusão babilônica”, os resquícios da “Torre de Babel” que reinam numa sociedade marcada por tantas situações extremistas e desumanas.

Estamos nas vésperas da Copa do Mundo, desta vez em nosso país. Teremos a presença de jogadores de diversas realidades do planeta. O foco principal deve ser a bola, para a qual o mundo todo estará olhando, formando uma unidade universal. Motivados pela mídia, muitos ficam aguçados em seus fanatismos, tanto dentro dos estádios, como fora deles.

Certamente, por causa de insatisfações e desrespeito no direito de cidadania, e aproveitando o momento propício, porque dá visibilidade, teremos variadas manifestações. São realidades legais, mas que não podem extrapolar em ações contra o patrimônio público, contra aquilo que pertence a todos. O espírito de unidade precisa superar o que lava a destruição.

A presença do Espírito Santo de Deus deve nos levar a falar a linguagem da justiça e do amor. Temos que superar nossas diferenças, canalizando tudo para a construção do bem, mesmo sabendo que a Copa tem sido caminho de enriquecimento ilícito de algumas pessoas e de alguns grupos.

É justamente por causa da má condução e fiscalização do uso do bem público, na preparação da Copa, que o povo brasileiro está indignado e isto tem se revelado nas grandes manifestações populares. Mas não podemos perder o rumo, fazendo o país ficar ainda pior. Torcemos por uma Copa do Mundo de paz e de vitória para quem estiver mais bem preparado.

 

 

PAPA FRANCISCO E O MATRIMÔNIO: FIDELIDADE, PERSEVERANÇA E FECUNDIDADE

Fiel, perseverante, fecundo. São estas as três características do amor que Jesus nutre pela Igreja, sua Esposa. E estas são também as características de um autêntico matrimônio cristão, afirmou o Papa Francisco na homilia da missa matutina celebrada na Casa Santa Marta.:

Quinze casais, quinze histórias matrimoniais, de família, começadas 25, 50, 60 anos diante de um altar e que diante do altar do Papa Francisco se encontram reunidos para agradecer a Deus pelo tempo em comum. Uma cena insólita para a capela da Casa Santa Marta, que oferece ao Papa a ocasião de refletir sobre três pilares, que na visão da fé, devem sustentar um amor esponsal: fidelidade, perseverança, fecundidade.

Modelo de referência, explica, são os “três amores de Jesus” para com o Pai, para com sua Mãe, para com a Igreja. “Grande” é o amor de Jesus por esta última, afirma o Papa Francisco: “Jesus esposou a Igreja por amor”. É “a sua esposa: bela, santa, pecadora, mas a ama assim mesmo”. E seu modo de amá-la revela, diz o Papa, as “três características” deste amor:

“É um amor fiel; é um amor perseverante, não se cansa nunca de amar sua Igreja; é um amor fecundo. È um amor fiel! Jesus é o fiel” São Paulo, em uma de suas Cartas diz: “Se tu confessares Cristo, Ele te confessará, a ti, diante do Pai; se tu renegares Cristo, Ele te renegará, a ti; se tu não for fiel a Cristo, Ele permanecerá fiel, porque não pode renegar a si mesmo!. A fidelidade é própria do amor de Jesus. E o amor de Jesus pela sua Igreja é fiel. Esta fidelidade é como uma luz sobre o matrimônio. A fidelidade do amor. Sempre”.

Fiel, sempre, mas também sempre incansável em sua perseverança. Próprio como o amor de Jesus por sua Esposa:

“A vida matrimonial deve ser perseverante, deve ser perseverante. Porque caso contrário o amor não pode andar para frente. A perseverança no amor, nos momentos bonitos e nos momentos difíceis, quando surgem os problemas: problemas com os filhos, problemas econômicos, problemas aqui, problemas lá. Mas o amor persevera, vai adiante, sempre procurando resolver as coisas para salvar a família. Perseverante: se levantam cada manhã, o homem e a mulher, e levam adiante a família”.

Terceiro ponto, a “fecundidade”. O amor de Jesus, observa o Papa Francisco, “faz fecunda a Igreja com novos filhos, pelo Batismo, e a Igreja cresce com esta fecundidade nupcial”. Em um matrimônio esta fecundidade pode ser às vezes colocada à prova, quando os filhos não chegam ou estão doentes. Nestas provas, sublinha o Papa, existem casais que “olham para Jesus e buscam a força da fecundidade que Jesus tem para com a sua Igreja”. Enquanto, por outro lado, conclui, “existem coisas que não agradam a Jesus”, ou seja os casamentos estéreis por escolha:

“Estes casamentos que não desejam filhos, que querem ficar sem fecundidade. Esta cultura do bem estar de dez anos atrás nos convenceu: É melhor não ter filhos! É melhor! Assim tu podes conhecer o mundo, em férias, pode ter uma casa de campo, fica tranquilo”… Mas é melhor talvez – mais cômodo – ter um cãozinho, dois gatos, e o amor se dirige aos dois gatos e ao cãozinho. É verdade ou não? E por fim este casamento chega à velhice na solidão, com a amargura de uma solidão difícil. Não é fecundo, não faz aquilo que Jesus faz com sua Igreja: torna-a fecunda”.

 

 

COMO É UMA TENTAÇÃO? COMO IDENTIFICÁ-LA E VENCÊ-LA?

Pensemos em Jesus diante das tentações no deserto. Ele se livrou rapidamente do demônio. Não entrou em diálogo com o inimigo, mas lhe respondeu com convicção e de maneira decidida.

Pensemos agora em Eva. Analisemos as palavras do Gênesis sobre a tentação original:

O demônio se aproxima e propõe um tema de conversa:

- É verdade que Deus vos proibiu comer do fruto de toda árvore do jardim?

E a mulher, em vez descartar seu interlocutor, começa um diálogo:

- Podemos comer do fruto das árvores do jardim. Mas do fruto da árvore que está no meio do jardim, Deus disse: Vós não comereis dele, nem o tocareis, para que não morrais.

Com este diálogo, a mulher se expôs a um grande perigo. A alma que sabe o que Deus proibiu não perde tempo com esta questão, não abre espaço para dúvidas, pensamentos inúteis, desejos ou atitudes que levam ao pecado.

Voltemos a Eva: o demônio, astuto como é e, além disso, pai da mentira, poderia fazê-la sucumbir, pois o anjo – anjo caído, mas que não deixa de ser anjo, com poderes angélicos muito superiores às qualidades humanas.

De fato, sabemos o que aconteceu: já iniciado o diálogo, já enfraquecido o entendimento da mulher, o demônio passou a fazer uma proposição direta ao pecado, uma mentira, pintando-lhe um panorama maravilhoso: ser como Deus.

- Oh, não! – tornou a serpente – vós não morrereis! Mas Deus bem sabe que, no dia em que dele comerdes, vossos olhos se abrirão, e sereis como deuses, conhecedores do bem e do mal.

O demônio também pode oferecer uma felicidade oculta por trás do pecado, insinuando, além disso, que nada de ruim nos acontecerá; que podemos nos arrepender e que Deus é misericordioso. A essa altura da tentação, a alma ainda está em capacidade de parar, pois a vontade ainda não consentiu. Mas, se não corta imediatamente, as forças vão se enfraquecendo e a tentação vai tomando mais força.

Depois vem o momento do vacilo:

- A mulher viu que o fruto da árvore era bom para comer, de agradável aspecto e mui apropriado para abrir a inteligência.

Vencer a tentação neste ponto é muito difícil, mas não impossível. No entanto, a alma já está muito enfraquecida diante do panorama tão atraente que lhe foi apresentado.

“Tomou dele, comeu, e o apresentou também ao seu marido, que comeu igualmente.” E o que é pior: fez outro cair. Cometeu um pecado duplo: o seu e o de escândalo, fazendo que outro pecasse.

Depois vem o momento da desilusão: onde está o maravilhoso panorama sugerido pelo inimigo? “Então os seus olhos abriram-se; e, vendo que estavam nus, tomaram folhas de figueira, ligaram-nas e fizeram cinturas para si.” A alma percebe que ficou nua diante de Deus e que perdeu a graça santificante: Deus já não habita nela.

Depois da desilusão, vem o remordimento. Diante deste apelo da consciência, a pessoa pode tentar se esconder, rejeitando a voz de Deus, ou arrepender-se e pedir perdão ao Senhor no sacramento da confissão.

“E eis que ouviram o barulho (dos passos) do Senhor Deus que passeava no jardim, à hora da brisa da tarde. O homem e sua mulher esconderam-se da face do Senhor Deus, no meio das árvores do jardim. Mas o Senhor Deus chamou o homem, e disse-lhe: ‘Onde estás?’”

Como lutar contra as tentações?

A oração é o principal meio na luta contra as tentações e a melhor forma de vigiar. “Vigiar e orai para não cair em tentação” (Mt 26, 41). “Quem ora se salva, quem não ora se condena”, ensinava Santo Afonso Maria de Ligório.

O que fazer diante da tentação? Acabar com ela imediatamente. Como? Também orando, pedindo ao Senhor a força para não cair. O Catecismo nos diz que este combate e esta vitória só são possível com a oração (n. 2849).

“Não nos deixeis cair em tentação”, ensinou Jesus no Pai-Nosso. A oração impede que o demônio tome mais força e acaba mandando o demônio embora. Sabemos que temos todas as graças para ganhar a batalha, porque, “se Deus está conosco, quem estará contra nós?” (cf. Rom 8, 31).

E depois da tentação, o que fazer?

Se vencemos, precisamos atribuir o triunfo a quem ele pertence: Deus, que não nos deixa cair na tentação; agradecer-lhe e pedir seu auxílio para futuras tentações. Se caímos, saber que Deus nos perdoa quantas vezes tivermos pecado e, arrependidos e com desejo de não voltar a pecar, voltarmos a ele por meio do sacramento da Confissão.

 

 

SEMANA DE ORAÇÃO PELA UNIDADE DOS CRISTÃOS: DIFERENTES EXPRESSÕES DE FÉ

                     

 

Com proposta de motivar ações ecumênicas pelo mundo, teve início no domingo, 1º de junho, a Semana de Oração pela Unidade dos Cristãos, que prosseguirá até o dia 8, Festa de Pentecostes.

O tema “Acaso Cristo está dividido?” quer refletir sobre as diversas expressões de fé, em torno no mesmo Cristo. A atividade é promovida pelo Conselho Pontifício para a Unidade dos Cristãos (CPUC) e Conselho Mundial de Igrejas (CMI).

Em mensagem enviada pelo Conselho Nacional de Igrejas Cristãs do Brasil (Conic), as igrejas desejam que a Semana de Oração possa ser ocasião de “convívio fraternal”.

“Convidamos a cada um de vocês a se unirem a este grande mutirão pela Unidade, que é a Semana de Oração pela Unidade dos Cristãos. Cada um é chamado a transformar a realidade onde vive e a construir um mundo melhor, vencendo preconceitos e buscando o respeito e a unidade”, diz o texto.

Confira a íntegra da carta do Conic para a Semana de Oração:

Irmãos e Irmãs da Caminhada Ecumênica!

Nós, representantes das igrejas-membro do Conselho Nacional de Igrejas Cristãs do Brasil (CONIC), nos dirigimos a vocês na paz e na graça do nosso Senhor Jesus Cristo.

Mais uma vez estaremos unidos, celebrando a Semana de Oração pela Unidade dos Cristãos no período de 1 a 8 de junho. Refletiremos este ano o tema “Acaso Cristo está dividido?”, motivados pelo lema de 1 Cor 1, 1-17.

Esta Semana foi organizada pelos irmãos e irmãs do Canadá, país marcado pela diversidade de idiomas, cultura, clima e diversas expressões de fé. Nossos irmãos do Canadá afirmam: “A primeira carta aos Co¬ríntios também aponta um caminho pelo qual podemos valorizar e acolher os dons dos outros, mesmo agora no meio das nossas divisões”.

“Convidamos a cada um de vocês a se unirem a este grande mutirão pela Unidade, que é a Semana de Oração pela Unidade dos Cristãos. Cada um é chamado a transformar a realidade onde vive e a construir um mundo melhor, vencendo preconceitos e buscando o respeito e a unidade”.

Que a reflexão desta Semana de Oração pela Unidade dos Cristãos nos anime a confiar, sempre mais, na transformação possível e no convívio fraternal. Que sejamos fortalecidos na fé que brota da certeza que vem da vitória do Ressuscitado.

 

 

CRB TEM NOVA PRESIDENTE

                   

A Conferência dos Religiosos do Brasil (CRB) tem nova presidente a partir deste mês de junho. A Irmã Maria Inês Ribeiro – da Congregação das Mensageiras do Amor Divino -, foi eleita na última Assembleia Geral Eletiva de 2013. Ela foi presidente da União das Superioras Gerais das Congregações Brasileiras de 1994 a 1997 e de 2009 a 2012.

Irmã Maria Inês substitui o Irmão Paulo Petry, eleito Conselheiro Geral para a Região Latino-americana e Caribenha da Congregação dos Irmãos das Escolas Cristãs (Lassalistas). A eleição ocorreu durante o 45º Capítulo Geral da Congregação que se realiza até meados de junho de 2014, em Roma. Irmão Paulo passa a residir, a partir de junho, em Medellín, Colômbia.

“Minha gratidão aos Religiosos e Religiosas do Brasil que na última AGE me elegeram, depositando sua confiança em mim. Gratidão a todos/as que assumiram e assumem a missão da CRB. Gratidão às Congregações que liberam alguns de seus membros para integrar as equipes, os serviços e setores que transformam as palavras e anseios da AGE em ações, obras e vida da CRB” disse Irmão Paulo, em mensagem enviada de Roma.

 

 

PAPA ÀS CRIANÇAS: "DEUS É AMOR. CONFIEMOS!"

Um encontro informal, no estilo “maiêutico”: assim foi a audiência do Papa Francisco a cerca de 500 crianças da periferia de Nápoles e de Roma.

No adro da Sala Paulo VI, num estilo descontraído, as crianças fizeram uma nova versão da famosa música napolitana “‘O sole mio”, criando “‘O Papa mio”. O Pontífice agradeceu às crianças – que ele qualificou como “espertas” – pelos presentes recebidos: a terra das catacumbas de São Genaro e uma planta.

Através de perguntas e respostas, o Papa explicou que as catacumbas são sinônimo de trevas. Todavia, a escuridão é feita para a luz – luz que está dentro de nós, que nos dá alegria e esperança.

“Quando estamos na escuridão, caminhamos em direção à luz. Mas dentro de nós: sempre. E todos nós temos a possibilidade de encontrar a luz”, afirmou o Pontífice, reforçando o conceito de Deus como “amor”.

Todos juntos, como irmãos, lutando um ao lado outro pelo amor. Quando o Apóstolo João, que era muito amigo de Jesus, queria dizer quem era Deus, sabem o que ele disse? “Deus é amor”. E nós vamos rumo à luz para encontrar o amor de Deus. Mas o amor de Deus também está dentro de nós, nos momentos escuros? Sim, sempre. O amor de Deus jamais nos abandona. Está sempre conosco. Tenhamos confiança neste amor.

O evento deste sábado foi organizado pelo Pontifício Conselho para a Cultura, no âmbito da iniciativa “Pátio das Crianças”.

Um trem partiu da Estação de Nápoles Central no início da manhã, levando os alunos de seis escolas das periferias napolitanas até Roma, onde se uniram aos estudantes de duas escolas da capital italiana, para então, seguir até a estação de trem que fica dentro do Vaticano.

Foram selecionadas seis escolas onde é elevado o risco de abandono e dispersão escolar.

 

 

PAPA FALA DA ASCENSÃO DE JESUS E RECORDA MANDATO MISSIONÁRIO

No Regina Coeli deste domingo, 1º, Papa Francisco falou da Ascensão de Jesus ao Céu, festa celebrada pela Igreja ontem. O Santo Padre se concentrou sobre o mandato de Jesus aos discípulos nesta ocasião: partir para anunciar o Evangelho a todos os povos. Segundo Francisco, “partir” se torna a palavra-chave da festa.

Jesus vai para o céu, mas isso não significa uma separação, explicou o Papa. Esse episódio da Ascensão mostra ao homem que a meta do seu caminho é o Pai e que Jesus permanece sempre próximo. “Mesmo se nós não O vemos, Ele está ali! Acompanha-nos, guia-nos, toma-nos pela mão e nos levanta quando caímos”.

Francisco destacou que, quando Jesus vai para o céu, ele leva ao Pai um presente: as suas chagas. Ele conservou suas chagas para lembrar ao Pai que elas foram o preço do perdão que Ele dá. “Quando o Pai olha para as chagas de Jesus, perdoa-nos sempre, não porque somos bons, mas porque Jesus pagou por nós. Olhando para as chagas de Jesus, o Pai se torna mais misericordioso. Este é o grande trabalho de Jesus hoje no céu: fazer ver ao Pai o preço do perdão, as suas chagas”.

Esse mandato de Jesus aos seus discípulos – “Ide e fazei discípulos todos os povos” (Mt 28, 19) é, segundo o Pontífice, um mandato preciso, não facultativo. “A comunidade cristã é uma comunidade ‘em saída’, ‘em partida’. Mais que isso, a Igreja nasceu em saída”.

Por fim, o Santo Padre lembrou que Jesus, antes de partir, garantiu que estaria com os discípulos todos os dias até o fim do mundo. Então, não se pode fazer nada sem Jesus. Nas obras apostólicas, disse o Papa, os esforços humanos são necessários, mas não bastam.

“Sem a presença do Senhor e a força do seu Espírito, o nosso trabalho, mesmo que bem organizado, resulta ineficaz. E assim vamos aos povos dizer quem é Jesus. Eu não gostaria que vocês se esquecessem qual é o presente que Jesus levou ao Pai: as chagas, porque com elas faz ver ao Pai o preço do Seu perdão”.

 

 

PAPA RECORDA DIA MUNDIAL DAS COMUNICAÇÕES SOCIAIS

Neste domingo, 1º, celebra-se o Dia Mundial das Comunicações Sociais. No Vaticano, o Papa Francisco recordou a data após a oração mariana do Regina Coeli, destacando a contribuição que os meios de comunicação podem dar para a cultura do encontro e unidade da família humana.

“Os meios de comunicação social podem favorecer o sentido de unidade da família humana, a solidariedade e o empenho para uma vida digna para todos. Rezemos para que a comunicação, em todas as suas formas, esteja efetivamente a serviço do encontro entre as pessoas, as comunidades, as nações; um encontro baseado no respeito e na escuta recíproca”.

mensagem do Pontífice para a data deste ano tem como tema “Comunicação ao serviço de uma autêntica cultura do encontro”. No texto divulgado em janeiro de 2014, o Santo Padre destaca que, em um mundo globalizado mas ainda marcado por tantas divisões, os meios de comunicação podem contribuir para a proximidade entre as pessoas.

“Uma boa comunicação ajuda-nos a estar mais perto e a conhecer-nos melhor entre nós, a ser mais unidos. Os muros que nos dividem só podem ser superados, se estivermos prontos a ouvir e a aprender uns dos outros”, escreve Francisco.

Para indicar o modo como os meios de comunicação podem estar a serviço da cultura do encontro, o Papa menciona na mensagem a parábola do Bom Samaritano. “Quem comunica faz-se próximo. E o bom samaritano não só se faz próximo, mas cuida do homem que encontra quase morto ao lado da estrada (…) Comunicar significa tomar consciência de que somos humanos, filhos de Deus. Apraz-me definir este poder da comunicação como ‘proximidade’”.

O Dia Mundial das Comunicações Sociais é celebrado todos os anos. A data foi uma iniciativa do Papa Paulo VI em maio de 1967. Na época, a mensagem despertava a reflexão para os meios de comunicação mais modernos como a imprensa, o cinema, o rádio e a televisão.

 

 

CASAMENTO PARA SEMPRE NO SÉCULO 21: É POSSÍVEL?

Esta é uma experiência comum: nós nos casamos com entusiasmo, expectativas, planos… Mas, depois de alguns meses ou anos, tudo isso se desvanece, desaparece e se transforma em cansaço, hostilidade e abandono.

O que acontece? Casar-se e formar uma família não deveria ser uma experiência maravilhosa?

Sem dúvida, o século 21 os trouxe uma infinidade de transformações em muitos âmbitos: tecnológico, social, cultural, de valores… O casamento e a família também foram afetados por estas mudanças.

Diante desta situação, nós nos perguntamos: em pleno século 21, é possível ter um casamento e uma família felizes, comprometidos, agentes de transformação? É possível ter uma família que seja uma célula social que projete valores e ofereça à sociedade seres humanos íntegros, capazes de transformar o mundo?

Definitivamente, a resposta é afirmativa: sim, neste século é possível dar o “sim” para sempre, um “sim” que supõe compromisso, entrega e amor. Um “sim” capaz de transformar o amor de duas pessoas em um projeto comum que transcenda, que transforme e ofereça vida valiosa.

O casamento do século 21 exige um compromisso decidido e valente, no qual o amor inteligente seja o motor de um plano de vida de duas pessoas únicas e singulares que, com toda a sua consciência e vontade, decidem unir suas vidas para realizar o projeto mais importante da sua existência.

Este grande projeto poderia ser comparado com a realização de uma grande obra de arte que é confiada aos dois. Juntos, eles decidem se comprometer, trabalhar e entregar o melhor de cada um nesta grande tarefa.

Para isso, cada um teve de escolher livremente e com grande inteligência e discernimento esse grande “sócio”, essa pessoa na qual confia, da qual conhece as habilidades, a entrega, a sabedoria, os talentos e, sobretudo, a capacidade de amar. Só assim se pode fazer com excelência a obra de arte mais interessante e importante da vida.

Esta obra de arte chamada “casamento”, aberta à vida, para posteriormente se transformar em família, é criada por cada casal, utilizando os talentos, qualidades, valores e virtudes de cada um.

Mas, se querem uma grande obra, precisam cuidar de todos os detalhes, desde a sua preparação: cuidando da matéria-prima – a tela –, daquilo que possa estragá-la, sujá-la, quebrá-la, enfim, de tudo aquilo que impeça de se tornar uma grande obra.

Cada casal realizará isso imprimindo seu próprio “selo” de autenticidade, cuidado, privacidade.

O que dizer das cores da obra? Estas serão também decisão e reflexo de cada casal. Os esposos poderão escolher aquelas cores que manifestam harmonia, luz, detalhes, alegria, compromisso, amor; e evitar aquelas cores que refletem tristeza, abandono do compromisso, infidelidade, apatia, falta de respeito, em suma, falta de amor.

Você se sente capaz de fazer uma grande obra de arte ou de restaurar a que você já começou há alguns anos?

Se você tem inteligência, vontade, decisão, amor, um(a) sócio(a) excelente e grande fé no amor de Deus, pode ter certeza de que é capaz!

 

 

RETIRO PROMOVE RETORNO DE JOVENS À COMUNIDADE

Nos dias  6 a 8 de junho, a Comunidade Mariana Resgate, de Alfenas, realizará o 3º Resgate de Almas a Nossa Missão (RANOM). O encontro será realizado no Alojamento Vila Betânia, na cidade de Machado, com transporte saindo de Alfenas/MG, com o tema extraído do Salmo 48,8-10: “Mas nenhum homem a si mesmo pode salvar-se, nem pagar a Deus o seu resgate”.

 A Comunidade Mariana Resgate tem como objetivo, neste retiro, promover o encontro pessoal com Jesus para aqueles que estão afastados da  participação eclesial e, principalmente, conduzir os participantes a uma reflexão da importância da vivência dos sacramentos.

As inscrições podem ser feitas pelos telefones (35) 3292-6266 ou (35) 3291-8526, com a contribuição de R$ 25,00, incluindo alimentação, dormitório e transporte de Alfenas para Machado.

Mais informações no escritório da comunidade (Rua Leão de Faria, nº: 637 – de segunda à sexta das 14 às 17 horas) ou então pelo site: www.ComunidadeMarianaResgate.com.

 

 

MARIA ENGRANDECE O SENHOR QUE AGE NELA

 

Minha alma engrandece o Senhor e exulta meu espírito em Deus, meu Salvador (Lc 1,46). Com estas palavras, Maria reconhece, em primeiro lugar, os dons que lhe foram especialmente concedidos; em seguida, enumera os benefícios universais com que Deus favorece continuamente o gênero humano.

Engrandece o Senhor a alma daquele que consagra todos os sentimentos da sua vida interior ao louvor e ao serviço de Deus; e, pela observância dos mandamentos, revela pensar sempre no poder da majestade divina. Exulta em Deus, seu Salvador, o espírito daquele que se alegra apenas na lembrança de seu Criador, de quem espera a salvação eterna.

Embora estas palavras se apliquem a todas as almas santas, adquirem contudo a mais plena ressonância ao serem proferidas pela santa Mãe de Deus. Ela, por singular privilégio, amava com perfeito amor espiritual aquele cuja concepção corporal em seu seio era a causa de sua alegria.

Com toda razão pôde ela exultar em Jesus, seu Salvador, com júbilo singular, mais do que todos os outros santos, porque sabia que o autor da salvação eterna havia de nascer de sua carne por um nascimento temporal; e sendo uma só e mesma pessoa, havia de ser ao mesmo tempo seu Filho e seu Senhor.

O Poderoso fez em mim maravilhas, e santo é o seu nome! (Lc 1,49). Maria nada atribui a seus méritos, mas reconhece toda a sua grandeza como dom daquele que, sendo por essência poderoso e grande, costuma transformar os seus fiéis,pequenos e fracos, em fortes e grandes.

Logo acrescentou: E santo é o seu nome! Exorta assim os que a ouviam, ou melhor, ensinava a todos os que viessem a conhecer suas palavras, que pela fé em Deus e pela invocação do seu nome também eles poderiam participar da santidade divina e da verdadeira salvação. É o que diz o Profeta: Então, todo aquele que invocar o nome do Senhor, será salvo (Jl 3,5). É precisamente este o nome a que Maria se refere ao dizer: Exulta meu espírito em Deus, meu Salvador.

Por isso, se introduziu na liturgia da santa Igreja o costume belo e salutar, de cantarem todos, diariamente, este hino na salmodia vespertina. Assim, que o espírito dos fiéis, recordando frequentemente o mistério da encarnação do Senhor, se entregue com generosidade ao serviço divino e, lembrando-se constantemente dos exemplos da Mãe de Deus, se confirme na verdadeira santidade. E pareceu muito oportuno que isto se fizesse na hora das Vésperas, para que nossa mente fatigada e distraída ao longo do dia por pensamentos diversos, encontre o recolhimento e a paz de espírito ao aproximar-se o tempo do repouso.

 

 

CERCA DE 40 JOVENS DA DIOCESE DE GUAXUPÉ PARTICIPARÃO DO ENCONTRO ESTADUAL

O Ministério Jovem da Diocese de Guaxupé se prepara para o Encontro Estadual de Jovens, que será realizado no próximo final de semana, dias 30 e 31 de maio e 1° de junho em Caratinga, norte do estado de Minas. O encontro terá como tema: 'Sentinelas da Manhã: em Cristo aprofundar e avançar'.

Cerca de 40 jovens da Diocese de Guaxupé estarão presentes no EEJ. A expectativa desses jovens é grande, Thamires de Souza Lima, que participará pela 1° vez de um encontro estadual do ministério comenta: “espero que eu possa aprender e aprofundar mais na efusão do Espírito Santo, que me chama a servir com amor e dedicação”.

Para conseguir arcar com as despesas da viagem até Caratinga, os jovens tiveram algumas iniciativas. Os Sentinelas do setor Areado, por exemplo, venderam caldo de feijão, canjicada e doces para arrecadar o dinheiro.

As pregações e orações serão ministradas pelo coordenador nacional do Ministério Jovem e autor da coleção Sentinelas da Manhã, Fernando Gomes; pelo Presidente do Conselho Estadual da RCC, Cristiano Costa; e pela coordenadora estadual do Ministério Jovem, Daniele Almeida. A animação ficará por conta do Ministério de Música e Artes estadual.

O EEJ tem como objetivo reunir a juventude carismática do estado para momentos de celebração do trabalho, oração pessoal, oração profética pelo Movimento, formação, vivência fraterna e apresentação do trabalho para novos participantes. Também se busca fomentar as atividades missionárias nas dioceses, experiência pessoal com o Espírito Santo para todos os públicos presentes, promover novas práticas de vida social e a unidade.

Interceda pelos Sentinelas da nossa diocese!

 

 

OBRA CARITATIVA NA SÍRIA "ESPRESSÃO FIEL DO AMOR DE DEUS"

O Papa Francisco enviou uma Mensagem aos participantes no encontro, com os agentes da caridade para a Síria, promovido pelo Pontifício Conselho “Cor Unum”.

O Santo Padre agradeceu pela contribuição que os organismos católicos da caridade estão dando à Síria e aos países vizinhos, para ajudar as populações atingidas por aquele terrível conflito; agradece também a todos aqueles participantes que vieram do Oriente Médio, de onde ele acaba de voltar, ao visitar a Terra Santa.

Há um ano, recordou o Bispo de Roma, os agentes da caridade se reuniram para redobrar os esforços da Igreja nesta crise e para relançar seu apelo de paz pela Síria. E, hoje, voltam a renovar seu desejo de prosseguir nesta linha, com formas de colaboração mais estritas.

No entanto, o Pontífice frisa que, infelizmente, a crise síria ainda continua insolúvel. Aliás, corre-se o risco de se acostumar com esta dolorosa situação, que causa indizíveis sofrimentos, milhares de refugiados, entre os quais crianças e idosos, que até morrem de fome e de doenças causadas pelo conflito. Tudo isso nos leva a correr o risco de cair na “globalização da indiferença”.

A ação de paz e a obra de assistência humanitária, que os organismos caritativos católicos desempenham no contexto sírio, afirmou o Papa, são expressão fiel do amor de Deus para com seus filhos, que se encontram na opressão e na angústia. Deus ouve o seu grito, conhece seus sofrimentos e quer libertá-los.

Neste sentido, o Santo Padre exorta os agentes da caridade a atuarem em comunhão com seus pastores e as comunidades locais. Este encontro em Roma, disse, é uma ocasião propícia para individuar oportunas formas de colaboração estável e diálogo, com a finalidade de canalizar sempre mais seus esforços para sustentar as Igrejas locais e todas as vítimas da guerra, sem distinção étnica, religiosa ou social.

O Bispo de Roma concluiu sua Mensagem renovando, mais uma vez, seu apelo às consciências dos protagonistas do conflito sírio, das instituições mundiais e da opinião pública. Sabemos que o futuro da humanidade se constrói com a paz e não com a guerra. A guerra só destrói, mata e empobrece povos e nações.

Por isso, o Papa Francisco pede a todas as partes que, em prol do bem comum, permitam imediatamente a obra de assistência humanitária e façam calar as armas, mediante negociações, colocando, em primeiro lugar, o bem da Síria e de todos os seus habitantes, sem se esquecer daqueles que, infelizmente, foram obrigados a se refugiar em outros países.

 

 

CATÓLICOS E ORTODOXOS: JUNTOS EM NICÉIA EM 2025

No retorno de Jerusalém, após o encontro com o Papa Francisco no Santo Sepulcro, o Patriarca Ecumênico de Constantinopla, Bartolomeu I, revelou um importante acontecimento para a unidade entre católicos e ortodoxos: um encontro em 2025 em Nicéia, onde foi celebrado o primeiro verdadeiro concílio ecumênico da Igreja indivisa.

Falando à Asianews, Bartolomeu disse que junto ao Papa Francisco “concordamos em deixar como herança a nós mesmos e aos nossos sucessores de encontrar-se em Nicéia em 2025, para celebrar todos juntos, após 17 séculos, o primeiro Sínodo verdadeiramente ecumênico, de onde saiu o Creio”.

O encontro no Santo Sepulcro, realizado no domingo, dá um novo impulso ao diálogo entre católicos e ortodoxos, que não obstante algumas diferenças, tem visões comuns quanto aos Sacramentos e à tradição apostólica. “O diálogo para a unidade entre os católicos e os ortodoxos – observou Bartolomeu – reparte de Jerusalém. Nesta cidade, no próximo outono, será realizado um encontro da Comissão mista católico-ortodoxa, acolhido pelo Patriarca Greco-ortodoxo Teofilos III. É um caminho longo, em que todos devem empenhar-se sem hipocrisias”.

O Concílio realizado em Nicéia (atual Iznik, 130 km à sudeste de Istambul), reuniu no ano 325 mais de 300 bispos do Oriente e do Ocidente e é considerado como o primeiro verdadeiro concílio ecumênico. Nele foi escrito o Creio, similar àquele que é recitado ainda hoje na liturgia, afirmando que Jesus é “consubstancial ao pai”, indo assim contra o arianismo.

O encontro de Bartolomeu e Francisco ocorreu 50 anos após o histórico encontro entre Paulo VI e Atenágoras, ocorrido em 1964, e que rompeu um silêncio de séculos entre Oriente e Ocidente cristãos, com todas as consequências sócio-políticas decorrentes disto.

 

 

VIDA CRISTÃ NÃO É FESTA, MAS ALEGRIA NA ESPERANÇA, DIZ PAPA

“A vossa tristeza se transformará em alegria”. A promessa de Jesus aos seus discípulos esteve no centro da Missa que o Papa Francisco celebrou nesta sexta-feira, 30, na Casa Santa Marta. Na homilia, o Pontífice entoou um hino à alegria cristã, algo que, segundo ele, não se pode comparar, mas somente receber como dom do Senhor. A alegria dos cristãos, disse o Papa, é a “alegria na esperança”.

São Paulo era muito corajoso porque tinha força no Senhor. O Santo Padre desenvolveu sua homilia a partir dessa constatação, focando na alegria do cristão. Francisco reconheceu que em alguns momentos da vida existe o medo, mesmo Jesus no Getsêmani teve medo e angústia, mas deixou uma mensagem clara de que o mundo se alegrará.

“Devemos dizer a verdade: não toda a vida cristã é uma festa. Não toda! Tantas vezes se chora, quando você está doente; quando você tem um problema na família com o filho, com a esposa, o marido; quando você vê que o salário não chega ao fim do mês e há um filho doente…Tantos problemas, mas Jesus nos diz: ‘Não tenham medo!’. ‘Sim, vocês vão ficar tristes, chorar e também o povo se alegrará, o povo que está contra você”.

O Papa falou ainda de uma outra tristeza, que é aquela vinda quando se segue por um caminho que não é bom, quando se compra aquela alegria do mundo e no final fica um vazio dentro de si. Esta é a tristeza da alegria má, ao passo que a alegria cristã é uma alegria na esperança, uma alegria que é purificada pelas provações de todos os dias.

“É difícil quando você visita um doente que sofre tanto e dizer: ‘Coragem! Amanhã você terá a alegria!’ Não, não se pode dizer! Devemos fazê-lo sentir como o fez sentir Jesus. Mesmo nós, quando estamos na escuridão e não vemos nada: ‘Eu sei, Senhor, que esta tristeza se transformará em alegria. Não sei como, mas sei! Um ato de fé no Senhor”.

Para entender a tristeza que se transforma em alegria, o Papa lembrou que Jesus toma o exemplo da mulher que dá à luz: no parto ela sofre muito, mas depois quando tem a criança consigo, esquece. O que permanece é a alegria de Jesus, uma alegria purificada. Essa é a mensagem da Igreja de hoje: não ter medo.

“Ser corajoso no sofrimento e pensar que depois vem o Senhor, depois vem a alegria, depois da escuridão chega o sol. Que o Senhor dê a todos nós esta esperança. E o sinal de que nós temos esta alegria na esperança é a paz. (…) Você tem paz? Se tem paz, você tem a semente daquela alegria que chegará depois. Que o Senhor nos faça entender estas coisas”.

Essa foi a primeira Missa na Casa Santa Marta que Francisco celebrou após seu retorno da viagem à Terra Santa. Desde semana passada, as celebrações foram suspensas por causa da viagem.

 

 

DELEGAÇÃO ALEMÃ DA ADVENIAT LANÇA CAMPANHA 'STEILPASS'

A Igreja Católica da Alemanha, por meio da Ação episcopal Adveniat, promove a ‘Campanha Steilpass – para uma sociedade mais justa e equitativa’, durante o período de Copa do Mundo.

O objetivo é chamar a atenção sobre as injustiças sociais e contribuir para que aja uma sociedade mais fraterna.

A campanha será lançada no Brasil do dia 10 de junho, no Rio de Janeiro, quando a mesma será apresentada à Conferência Nacional dos Bispos do Brasil, à Conferência Nacional dos Religiosos do Brasil e à Rede Um Grito pela Vida, da CRB, principais parceiros no país.

Em Brasília, no dia 11, a coordenação pretende entregar ao governo brasileiro as 10 petições denominadas por ela, como 10 regras básicas para um jogo justo e honesto para todos, entre eles, a democratização dos meios de comunicação, terra justa e reforma agrária, promoção e prevenção em saúde para todos, dentre outros.

A delegação participará também, em Brasília, da Caminhada “Jogue a favor da vida – denuncie o Tráfico de Pessoas”, às 19h, na Esplanada dos Ministérios, uma organização da CRB Nacional com o apoio da CNBB e Arquidiocese de Brasília.

A Campanha Steilpass é uma iniciativa da Ação Episcopal Adveniat, da Alemanha, que pretende durante a Copa do Mundo de 2014, chamar a atenção para os seus projetos na América Latina e Caribe e foi inspirada na 5ª Semana Social Brasileira que tinha como lema “Estado para que e para quem”.

Mais informações no site da Campanha.

 

 

EM 2015 PAPA FRANCISCO VIAJARÁ PARA AS FILIPINAS E SRI LANKA

Em seu voo de retorno da Terra Santa, o Papa Francisco confirmou o que até agora era uma esperança com vistos de certeza dos Bispos de Filipinas: o Santo Padre tem planejado visitar a zona devastada pelo super tufão Yolanda nas Filipinas durante uma viagem em janeiro de 2015.

“Com respeito a Ásia, duas viagens estão planejadas”, comentou o Pontífice em seu diálogo com os jornalistas. “O da Coreia do Sul, para o encontro dos jovens da Ásia e, em janeiro, uma viagem de dois dias ao Sri Lanka e depois às Filipinas, na área afetada pelo tufão”. O Santo Padre não ofereceu outros detalhes adicionais sobre suas atividades nos dois países.

Uma visita esperada

O Cardeal Luis Antonio Tagle, Arcebispo de Manila, já havia expressado sua confiança de que o Papa Francisco pudesse visitar as Filipinas em 2015, inclusive antes do convite prévio, que manifestava o desejo de sua presença no Congresso Eucarístico em Cebú, a celebrar-se em 2016. A visita apostólica se adiantaria pela vontade do Papa de acompanhar as vítimas do desastre natural.

“Creio que um propósito da visita do Santo Padre é aproximar-se das pessoas que sofreram o recente tufão e o terremoto”, comentou o Cardeal Tagle em uma entrevista a Catholic News Service, informação que foi confirmada oficialmente pelo Vaticano. “Veremos como pode ser feito. Mas creio que ele desejaria que isto fosse o caráter definitivo de sua viagem”.

Mas o primeiro antecedente do anúncio foi o oferecido pelo Cardeal Robert Sarah, Presidente do Pontifício Conselho Cor Unum, em sua visita a Filipinas, em janeiro deste ano. O purpurado assinalou durante uma Missa que o Santo Padre lhe havia dito antes de sua viagem que ele “poderia estar indo para lá também”, anúncio que motivou um sonoro aplauso por parte dos sobreviventes do desastre.

Um novo impulso nos trabalhos de recuperação

Os anúncios até o momento foram realizados de forma não oficial e a Conferência de Bispos Católicos das Filipinas (CBCP) ainda não puderam emitir maiores informações a respeito. “A Secretaria não recebeu nenhum comunicado oficial do Vaticano ou da Nunciatura”, confirmou o Secretário Geral da CBCP, Padre Marvin Mejía.

Em todo caso, antecipando a visita já anunciada pelo Santo Padre em pessoa, a Igreja solicitou ao governo filipino uma maior velocidade nos trabalhos de reconstrução, cuja lentidão foi criticada anteriormente por autoridades eclesiásticas. “Antes de tudo, o governo deve esforçar-se para acelerar a reabilitação porque, se a visita do Santo Padre se logra, as Filipinas serão o foco de atenção da comunidade internacional”, expressou o Bispo Auxiliar de Manila, Dom Broderick Pabillo.

Segundo o prelado, numerosas famílias vivem ainda nas casas arrasadas pelo tufão e em favelas improvisadas com peças de metal ondulado, lâminas de madeira e barracas. “Creio que o propósito dele (o Papa) em visitar o lugar é ver as condições das vítimas do tufão Yolanda para que os trabalhos de reabilitação se acelerem”, comentou.

 

 

FORMAÇÃO ABORDA PLANEJAMENTO PASTORAL MISSIONÁRIO

Para dar continuidade à caminhada formativa de coordenadores diocesanos que atuam na ação evangelizadora, a Comissão Episcopal para a Missão Continental da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) e o Centro Cultural Missionário (CCM) organizam, de 14 a 18 de julho, na sede do CCM, em Brasília, a 2ª Semana de Formação Missionária para Coordenadores Diocesanos de Pastoral, com o tema “Planejamento Pastoral Missionário na Igreja Local” .

Com vagas limitadas, o evento tem como objetivo ajudar os coordenadores diocesanos de pastoral com elementos que auxiliem as igrejas locais a realizar a primeira urgência apresentada nas Diretrizes Gerais da Ação Evangelizadora da Igreja no Brasil (DGAE), “A Igreja em estado permanente de missão”, para responder ao apelo do Documento de Aparecida sobre a Missão Continental.

Durante a formação, ministros ordenados, religiosos e leigos envolvidos na coordenação pastoral das dioceses irão refletir sobre a realização do planejamento pastoral e missionário e sua importância para cumprir a meta de uma Igreja em estado permanente de missão. O bispo de São Félix do Araguaia (MT) e presidente da Comissão Episcopal para a Missão Continental, dom Adriano Ciocca, considera a formação como uma forma de concretizar a proposta da Missão Continental firmada em Aparecida (SP). “Este encontro, como serviço de assessoria, quer aprofundar o tema do planejamento pastoral e missionário e sua relação com a tarefa de organizar a missão permanente em nível de Igreja Local”, explica.

Orientações metodológicas para o planejamento pastoral e missionário fazem parte da proposta da 2ª Semana de Formação. Os participantes também poderão saber mais sobre a cooperação missionária com abertura para as diferentes propostas de animação missionária e missões fora do Brasil.

Para inscrições e outras informações, acesse o site www.ccm.org.br.

 

 

AS DUAS VIDAS

A Igreja conhece duas vidas, que lhe foram anunciadas por Deus; uma é vivida na fé; a outra, na visão. Uma, no tempo da caminhada; outra, na mansão eterna. Uma, no trabalho; outra, no descanso. Uma no exílio; outra, na pátria. Uma, no esforço da atividade; outra, no prêmio da contem­plação.

A primeira é representada pelo apóstolo Pedro; a segun­da, pelo apóstolo João. A primeira desenvolve-se completa­mente sobre a terra até que o mundo acabe, e então encon­trará o fim; a outra prolonga-se para além do fim dos tempos, e nunca acabará no mundo que há de vir. Por isso foi dito a Pedro: Segue-me (Jo 21,19); mas a João diz-se: Se eu quero que ele permaneça até que eu venha, o que te importa isso? Tu, segue-me! (Jo 21,22).

“Segue-me tu, imitando minha paciência em suportar os males temporais. E ele permaneça até que eu venha, para conceder os bens eternos”. Ou ainda mais claramente: “Siga-me a atividade que, a exemplo de minha paixão, já terminou. Mas a contemplação, que apenas começou, per­maneça assim até que eu venha para levá-la à perfeição”.

Portanto, quem segue a Cristo, acompanha-o na santa plenitude da paciência, até à morte. Permanece até a vinda de Cristo, para lhe manifestar a plenitude da ciência. Agora suportam-se os males deste mundo, na terra dos mortais. Depois, contemplaremos os bens do Senhor, na terra dos vivos.

As palavras de Cristo: Quero que ele permaneça até que eu venha, não devem ser interpretadas como se quisesse dizer: “permanece até o fim” ou “fica assim para sempre”, mas “permanece na esperança”; pois o que João representa não atinge agora a sua plenitude, mas apenas quando Cristo vier. Pelo contrário, o que Pedro representa, a quem o Senhor disse: Segue-me, deve cumprir-se agora, para podermos alcançar o que esperamos.

Contudo, ninguém ouse separar estes dois insignes apóstolos. Ambos se encontravam na situação representada por Pedro e ambos haviam de se encontrar na situação representada por João. No plano do símbolo, Pedro seguiu e João ficava; mas no plano da fé, ambos suportavam os males da vida presente, ambos esperavam os bens da felici­dade futura.

O que sucedeu com eles, sucede com toda a santa Igreja, esposa de Cristo: também ela lutará no meio das tentações do mundo para alcançar a felicidade futura. Pedro e João representavam as duas vidas, cada um simbolizando uma delas; mas ambos viveram esta vida temporal, animados pela fé, e agora já se alegram eternamente na outra vida, pela contemplação.

Pedro, o primeiro apóstolo, recebeu as chaves do reino dos céus, com o poder de ligar e desligar os pecados, para que fosse timoneiro de todos os santos, unidos inseparavelmente ao corpo de Cristo, em meio às tempestades desta vida. E João, o evangelista, reclinou a cabeça sobre o peito de Cristo, para exemplo dos mesmos santos, a fim de lhes indicar o porto seguro daquela vida divinamente tranquila e feliz.

Todavia, não é somente Pedro, mas a Igreja universal, que liga e desliga os pecados. E não é só João que bebe da fonte do coração do Senhor, para ensinar com sua pregação que, no princípio, a Palavra era Deus junto de Deus, e outros ensinamentos profundos a respeito da divindade de Cristo, da Trindade e da Unidade de Deus. No reino dos céus, estas verdades serão por nós contempladas face a face, mas na terra nos limitamos a vê-las como num espelho e obscuramente, até que o Senhor venha. Não foi só ele que descobriu estes tesouros do coração de Cristo, mas a todos foi aberta pelo mesmo Senhor a fonte do evangelho, a fim de que por toda a face da terra todos bebessem dele, cada um segundo sua capacidade.

 

 

PAPA FRANCISCO NOMEIA ARCEBISPO PARA POUSO ALEGRE

 

O Papa Francisco nomeou, na última quarta feira (28/05), dom José Luiz Majella Delgado, C.Ss.R., como novo arcebispo metropolitano da Arquidiocese de Pouso Alegre (MG). Natural de Juiz de Fora, estado de Minas Gerais, atuava desde 2009, na Diocese de Jataí (GO).

Dom Majella sucede a dom Ricardo Pedro Chaves Pinto Filho, O. Præm, que teve sua renúncia aceita pelo Santo Padre, ao atingir a idade de setenta e cinco anos, conforme prevê o Código de Direito Canônico, no cânon 401 §1º.

Biografia

Mineiro de Juiz de Fora, dom José Luiz Majella Delgado, nasceu no dia 19 de outubro de 1953. Aos dois anos mudou-se com a família para a cidade de Volta Redonda, no estado do Rio de Janeiro. Fez o ensino fundamental em Volta Redonda e em Aparecida (SP), onde fez também o ensino médio no Seminário Redentorista Santo Afonso. Na Faculdade Salesiana de Filosofia, em Lorena (SP), fez licenciatura em Estudos Sociais e em Filosofia. Em 1977, fez sua profissão religiosa e iniciou, no mesmo ano, o curso de Teologia no Instituto Teológico de São Paulo (ITESP), concluído em 1980.

No dia 14 de março de 1981, foi ordenado sacerdote, em Volta Redonda (RJ) e, dez anos depois, fez especialização em Teologia Litúrgica na Pontifícia Faculdade de Teologia Nossa Senhora da Assunção, em São Paulo. No ano 2000, foi para Roma onde estudou Espiritualidade Redentorista na Academia Alfonsiana.

Como padre dedicou grande parte de seu ministério ao magistério. Foi professor no Seminário Redentorista de Aparecida; no Centro de Evangelização Missionária, em São Paulo. Foi também superior e diretor dos Seminários Redentoristas em Sacramento (MG) e em Aparecida (SP); foi secretário da Organização dos Seminários e Institutos do Brasil (OSIB) no Regional Leste 2 da CNBB; secretário da Associação dos Liturgistas do Brasil; prefeito do Santuário Nacional de Aparecida; vigário paroquial em Sacramento e na Basílica de Aparecida; secretário executivo local para a Quinta Conferência Geral do Episcopado Latino-americano e Caribenho, em Aparecida, no ano de 2007, tornando-se, em seguida, subsecretário adjunto geral da CNBB, em Brasília, até a sua nomeação episcopal.

Atualmente dom Luiz Majella estava como presidente do regional Centro-Oeste da CNBB. Sua caminhada episcopal é marcada pela atuação em atividades pastorais e de formação.

Dom Majella foi nomeado bispo pelo Papa Bento XVI, em 16 de dezembro de 2009. Ordenado bispo em 27 de fevereiro de 2010 no Santuário Nacional de Nossa Senhora Aparecida por Dom Geraldo Lyrio Rocha. Empossado na Diocese de Jataí (GO) no dia 6 de março de 2010. Tem como lema episcopal: Per caritatem servire (Servir por amor).

 

 

PARÓQUIA SAGRADO CORAÇÃO, DE POÇOS DE CALDAS, REALIZA ASSEMBLEIA SOBRE SANTAS MISSÕES POPULARES

No mês de abril a Paróquia Sagrado Coração de Jesus, de Poços de Caldas, realizou uma Assembleia Paroquial com toda a liderança para apresentar o projeto missionário das Santas Missões Populares da Diocese de Guaxupé (MG).

 Na oportunidade, o pároco Graciano Cirina partilhou com todos os presentes a rica experiência do retiro do clero que foi conduzido por Luis Mosconi, padre responsável pelas Santas Missões Populares em várias dioceses do Brasil.

Padre Graciano apresentou ainda à comunidade reunida a proposta que faz parte das comemorações do Centenário da Diocese que será comemorado em fevereiro de 2016.

Com muito entusiasmo e alegria, os leigos de diversos grupos, movimentos e pastorais da paróquia Sagrado Coração, junto ao padre Graciano, deram esse grande passo unidos à Igreja Particular de Guaxupé.  “Sabemos que este é apenas um pequeno passo diante deste grande projeto missionário em nossa Diocese, mas com alegria e coragem vamos em frente é o Senhor quem nos chama e nos envia. Eis nos aqui Senhor”, comentou David Brunório, um dos paroquianos envolvidos.

 

 

VATICANO: ENCONTRO DE ORAÇÃO PELA PAZ NO ORIENTE MÉDIO

A Sala de Imprensa da Santa Sé informou no final da tarde desta quinta-feira, 29, que o encontro de oração pela paz, para o qual o Papa Francisco convidou os Presidentes de Israel, Shimon Peres e da Palestina, Mahmoud Abbas, terá lugar na tarde de domingo, 8 de junho, no Vaticano. A data foi aceita pelas duas partes.

O convite para rezar juntos pela paz no Oriente Médio foi feito pelo Santo Padre ao Presidente Palestino, Mahmoud Abbas, após a Missa celebrada na Praça da Manjedoura, em Belém, no domingo 25 de maio e repetido ao Presidente israelense, Shimon Peres, no dia seguinte, no encontro realizado na residência presidencial, em Jerusalém.

No vôo de volta de Tel Aviv, o Papa Francisco havia falado aos jornalistas sobre o significado de sua iniciativa: “Será um encontro de oração. Não será um encontro para fazer uma mediação ou buscar soluções, não! Nos reuniremos para rezar, somente. E depois, cada um volta para sua casa. Mas eu acredito que a oração seja importante, e rezar juntos sem fazer discussões de outro tipo, isto ajuda”.

Falando sobre a inspiração para este encontro, Francisco explicou que “ele era pensado para ser realizado lá, mas existiam tantos problemas logísticos, tantos, pois eles devem considerar o território onde se fazer e não é fácil. Por isto, se pensava a uma reunião….mas no final, saiu este convite, que espero, saia tudo bem”.

A iniciativa pretende relançar as negociações de paz, a partir da convergência das três religiões monoteístas: cristã, judaica e muçulmana.

 

 

PAPA FRANCISCO ÀS CRIANÇAS: "A VIOLÊNCIA SE VENCE COM A PAZ"

Papa Francisco tem demonstrado uma ligação toda especial com as crianças. Neste sábado (31), por exemplo, o Santo Padre vai receber mais de 400 crianças de Nápoles e Roma. São pequenos com risco de abandono e dispersão escolar que encontrarão o Papa no Vaticano.

Na peregrinação do Papa Francisco à Terra Santa, no último final de semana, diferentes momentos marcaram essa vocação pedagógica e de acolhida em relação às crianças. Ainda no sábado (24), na sua chegada ao aeroporto Queen Alia de Amã, o Santo Padre recebeu uma íris preta das mãos de crianças, em homenagem à visita do Santo Padre à Terra Santa. A flor é um símbolo do Reino Hachemita da Jordânia.

Na segunda-feira (26) de manhã, em Jerusalém, durante a visita de cortesia ao Presidente de Israel, Shimon Peres, duas crianças foram apresentadas ao Santo Padre logo no jardim de ingresso do Palácio Presidencial. Elas tinham câncer e estavam em estado avançado da doença, e com o desejo de encontrar o Papa antes de morrer.

Ao final do protocolo no Palácio e em presença de centenas de crianças de diferentes condições sociais e religiões, o Presidente Peres falou de “expressões de esperança comum de fraternidade e tolerância, colaboração e de um futuro melhor”:

“Queremos trabalhar juntos – judeus, cristãos e muçulmanos – e colocar a palavra fim; queremos viver e trabalhar por una justiça para todos. Eu acho que a paz seja a chave para essa mudança. Como está escrito no Livro de Isaías: ‘A minha casa é casa de oração para todas as pessoas.’ Israel foi construída por muitas pessoas que tiveram o desejo de construir um País para as gerações futuras. Queremos construir um mundo onde há fraternidade. Eu já estou velho, mas vi que os sonhos não envelhecem. Espero que as novas gerações tenham uma vida mais bonita.”

No último domingo (25), pela parte da tarde e após a visita privada à Gruta da Natividade de Belém, Francisco foi encontrar centenas de crianças palestinas que vivem em campos de refugiados. O Papa se dirigiu a elas falando em espanhol:

“Desejo que estejam bem de saúde, que a família esteja bem e que vocês estejam bem. Estou muito contente por visitá-los e vejo que vocês têm muitas coisas no coração. Queira o bom Deus concedê-los tudo o que desejam. Disseram-me que querem cantar, é verdade?”

No grande auditório Phoenix Centre de Belém, que é um centro de reintegração social no campo de refugiados de Dheisheh, as crianças acolheram o Papa com cartazes que traziam escritas de denúncia, como: “Cristãos e muçulmanos vivem sob ocupação” e “Jamais vi o mar”. Um garoto saudou o Papa falando em italiano:

“Querido Papa Francisco, somos os filhos da Palestina. Desde há 66 anos que os nossos pais sofrem a ocupação. Abrimos os nossos olhos sob esta ocupação e vimos a nakba (catástrofe, ndr) nos olhos dos nossos avós, quando deixaram este mundo. Queremos dizer ao mundo: basta de sofrimentos e humilhações!”

Papa Francisco: “Agradeço os cantos, muito lindo! Cantam muito bem. E agradeço as palavras que você me disse em nome de todos. Agradeço o presente, é muito significativo! Li o que vocês escreveram ali nos cartazes, comprendo os que estavam escritos em inglês e o Padre me traduziu os que estavam em árabe. Compreendo aquilo que estão me dizendo, a mensagem que estão me dando. Jamais deixem que o passado determine a vida. Olhem sempre para frente. Trabalhem e lutem para conseguir aquilo que vocês querem. Mas estejam certos de uma coisa, que não não se vence a violência com a violência. A violência se vence com a paz! Com a paz, com o trabalho, com a dignidade de fazer a pátria seguir adiante. Muito obrigado por terem me recebido! Peço a Deus que abençoe vocês! E peço-lhes que rezem por mim!”

 

 

REFLEXÃO PARA A ASCENSÃO DO SENHOR

 

Celebrar a Ascensão de Jesus é celebrar seu modo novo de estar conosco, do Emanuel, Deus Conosco, manifestar-se em nosso meio.

Certamente esse modo novo do Senhor se manifestar entre os homens passa pela Comunidade, por suas atitudes que dão continuidade á missão do Senhor e que asseguram a continuidade da construção do Reino de Justiça e de Paz.

O Livro dos Atos dos Apóstolos, do qual é tirada a primeira leitura da solenidade de hoje, nos mostra Jesus dizendo aos seus discípulos que eles receberão o Espírito Santo e que Este os tornará suas testemunhas no mundo inteiro.

O Espírito que os discípulos receberão é o mesmo que esteve presente em Jesus. Os anjos que aparecem após a “subida” de Jesus ao Céu dizem aos discípulos para não ficarem de braços cruzados, mas agirem, isto é, continuarem a missão do Senhor. Os anjos dizem aos discípulos que Jesus vai voltar. Isso nos recorda a parábola contada pelo Senhor em que o patrão quando volta de viagem quer saber de seus servos o que fizeram, qual o produto do trabalho. Os anjos nos recordam a necessidade de deixar de ficar olhando para o céu e colocar mãos à obra, trabalhar!

O Evangelho de Mateus nos fala que o poder que Jesus recebeu do Pai e foi plenificado após sua ressurreição, é dado à Comunidade para que “Vá e faça discípulos meus todos os povos, batizando-os em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo, e ensinando-os a observar tudo o que lhes ordenei!”

Batismo e catequese! Batismo é a consagração, a configuração a Jesus Cristo, o Ungido e a Catequese é a implementação da Justiça. Logo, deveremos levar as pessoas a se configurarem ao Homem Novo, de acordo com o desejo do Pai e, depois, após conscientizá-los, levá-los a praticar a justiça e as bem-aventuranças. E Mateus termina citando a certeza da presença eterna de Jesus ao nosso lado: “ Eis que eu estarei com vocês todos os dias, até o fim do mundo!”

A Ascensão de Jesus é a transformação da presença do Emanuel, do Deus Conosco. Sua presença é manifestada não através de uma figura visível, a de Jesus, mas através da ação libertadora praticada pelos membros da Comunidade.

Quando chegar o final dos tempos, a Parusia, veremos a “re-velação” do Senhor. Veremos que atrás de cada atitude cristã estava o Redentor – Cristo, o Autor de todo ato de bondade – o Pai, e nos inspirando, o Espírito de Amor.

 

 

CAMINHADA FAZ MEMÓRIA DAS VÍTIMAS DO TRÁFICO HUMANO

Religiosos, religiosas, sacerdotes, bispos, fiéis católicos e de Igrejas Cristãs, pastorais e movimentos se reunirão para a Caminhada “Jogue a favor da vida – denuncie o Tráfico Pessoas”, no dia 11 de junho, às 19h, na Esplanada dos Ministérios, em Brasília (DF).

O objetivo é fazer memória das vítimas do Tráfico de Pessoas e da Escravidão Moderna como também, denunciar o crime que gera, no Brasil, 32 bilhões de dólares ao ano.

Lançada oficialmente na sede da Conferência, em Brasília, no último dia 14 de maio e no vaticano no dia 20, a Campanha Jogue a favor da vida – denuncie o Tráfico de Pessoas, iniciativa da Rede Um Grito pela Vida, da CRB Nacional, tem como objetivo alertar a sociedade para o risco do crescimento da exploração sexual, do tráfico, da escravidão moderna durante o Mundial de Futebol.

A Conferência preza por uma Copa do Mundo divertida e alegre, mas denuncia qualquer forma de violação dos Direitos Humanos. A caminhada conta com a parceria da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil, Arquidiocese de Brasília CRB Regional, Pontifícias Obras Missionárias, Centro Cultural Missionário, Comunidade de Vida Cristã (CVX), Cáritas Brasileira, Conselho Nacional de Igrejas Cristãs, pastorais e movimentos da Arquidiocese de Brasília e da Ação Episcopal Alemã Adveniat, dentre outros.

De acordo com a organização, a caminhada é de cunho pacífico, silencioso e orante, pois tem como objetivo recordar todas as vítimas do Tráfico de Pessoas e unir forças na prevenção do crime que dizima milhares de famílias no Brasil e no mundo.

Participam da caminhada no dia 11, o secretário geral da CNBB, Dom Leonardo Steiner, os representantes da Ação Episcopal Alemã Adveniat: o coordenador da Campanha Steilpass e responsável pelo departamento de Comunicação da Adveniat, Christian Frevel; o diretor da Adveniat, Stephan Jentgens, o representante do Movimento Católico dos Trabalhadores da Alemanha, Heribert Kron, a jornalista da Adveniat, Christina Weise, o presidente da Associação Católica para o esporte amador e profissional, Volker Monnerjahn, a atriz alemã, Eva Habermann, o fotógrafo, Martin Steffen e o presidente do Movimento da Juventude Rural Católica da Alemanha, padre Daniel Steiger.

“A CRB Nacional expressa as boas vindas a todos os brasileiros e brasileiras, às instituições parceiras, às Igrejas Cristãs, à Ação Episcopal Adveniat e a todos aqueles que jogam a favor da vida e que denunciam todos os tipos de violação dos direitos e da dignidade do ser humano, por causa do Reino de Deus”, disse uma das coordenadoras da caminhada e assessora executiva da CRB Nacional, Irmã Rosa Maria Martins.

De acordo com a coordenação, cada participante deverá levar para a caminhada, uma lanterna (pois a caminhada será luminosa) e uma flor, que será colocada no gramado do Senado Federal em memória das crianças, jovens, homens e mulheres que morreram ou desapareceram como vítimas do Tráfico e da Escravidão Moderna.

 

 

É INACEITÁVEL QUE TRBALHO ESCRAVO TENHA SE TORNADO MOEDA DE TROCA

“No início da criação, Deus criou o homem guardião da sua obra, encarregando-o de cultivá-la e de protegê-la. O trabalho humano é parte da criação e continua o trabalho criativo de Deus. Esta verdade leva-nos a considerar o trabalho quer um dom quer um dever. Por isso, o trabalho não é meramente uma mercadoria, mas possui dignidade e valor próprios.”

Com essas palavras, o Papa Francisco inicia a Mensagem enviada à 103º Conferência Internacional do Trabalho, em andamento no Palácio da ONU em Genebra, na Suíça, que se realiza deste 28 de maio a 12 de junho com o tema “Construir um futuro com trabalho decente”.

A Santa Sé manifesta seu apreço pela contribuição da Organização Internacional do Trabalho (OIT) em defesa da dignidade do trabalho humano no contexto do desenvolvimento social e econômico mediante a discussão e a cooperação entre governos, trabalhadores e empregadores. “Tais esforços – ressalta o Pontífice – estão a serviço do bem comum da família humana e promovem a dignidade dos trabalhadores.”

Recordando o momento crucial na história econômica e social em que esta Conferência se realiza, o Santo Padre destaca que “o desemprego está tragicamente expandindo as fronteiras da pobreza”, situação particularmente desconfortante para os jovens desempregados, que podem se sentir “alienados da sociedade”.

Apontando outro grave problema, ligado ao precedente, Francisco indica o da migração de massa: o notável número de homens e mulheres obrigados a buscar trabalho distante de sua pátria é, por si, motivo de preocupação. “Apesar da esperança deles por um futuro melhor, frequentemente encontram incompreensão e exclusão”, sem falar em experiências de tragédias e desastres.

O Papa denuncia mais uma vez que não conseguindo muitas vezes encontrar um trabalho digno, estes homens e mulheres tornam-se vítimas de uma certa “globalização da indiferença”, acrescentando que tal situação os expõe a ulteriores perigos, como o horror do tráfico de seres humanos, o trabalho forçado e a redução ao estado de escravidão.

“É inaceitável que, em nosso mundo, o trabalho feito por escravos tenha se tornado moeda corrente”, denuncia o Santo Padre. “Isto não pode continuar! O tráfico de seres humanos é uma chaga, um crime contra a humanidade inteira.”

Após ressaltar que é chegado o momento de unir as forças e de trabalhar juntos para libertar as vítimas do tráfico de seres humanos e de erradicar este crime, o Pontífice ressalta ser também chegado o momento de reforçar as formas existentes de cooperação e de estabelecer novos caminhos para fazer crescer a solidariedade.

Isso requer um renovado compromisso em favor da dignidade de toda pessoa; “uma mais determinada realização dos padrões internacionais do trabalho; a planificação de um desenvolvimento focalizado na pessoa humana qual protagonista central e principal beneficiária; uma avaliação das responsabilidades das sociedades multinacionais nos países onde atuam, incluindo os setores da gestão do lucro e do investimento”, ressalta.

Francisco destaca, ainda, a necessidade de um esforço coordenado para encorajar os governos a facilitar a locomoção dos migrantes em benefício de todos, de tal modo eliminando o tráfico de seres humanos e as perigosas condições de viagem.

O Papa conclui afirmando que a doutrina social da Igreja Católica apóia as iniciativas da OIT, que pretendem promover a dignidade da pessoa humana e a nobreza do trabalho, encorajando-os em seus esforços ao enfrentar os desafios do mundo atual, permanecendo fiéis a tais nobres objetivos.

 

 

A ASCENSÃO DO SENHOR AUMENTA A NOSSA FÉ

Assim como na solenidade pascal a ressurreição do Senhor foi para nós motivo de grande júbilo, agora também a sua ascensão aos céus nos enche de imensa alegria. Pois recordamos e celebramos aquele dia em que a humildade da nossa natureza foi exaltada, em Cristo, acima de toda a milícia celeste, sobre todas as hierarquias dos anjos, para além da sublimidade de todas as potestades, e associada ao trono de Deus Pai. Toda a vida cristã se funda e se eleva sobre uma série admirável de ações divinas, pelas quais a graça de Deus nos manifesta sabiamente todos os seus prodígios. De tal modo isto acontece que, embora se trate de mistérios que escapam à capacidade humana de compreensão e que inspiram um profundo temor reverencial, nem assim vacile a fé, esmoreça a esperança ou esfrie a caridade.

Nisto consiste, efetivamente, o vigor das grandes almas e a luz dos corações fiéis: crer, sem hesitação, naquilo que não se vê com os olhos do corpo, e fixar o desejo onde a vista não pode chegar. Como poderia nascer esta piedade, ou como poderíamos ser justificados pela fé, se a nossa salvação consistisse apenas naquilo que nos é dado ver?

Na verdade, tudo o que na vida de nosso Redentor era visível passou para os ritos sacramentais; e para que a nossa fé fosse mais firme e autêntica, à visão sucedeu a doutrina, em cuja autoridade se devem apoiar os corações dos que creem, iluminados pela luz celeste.

Esta fé, aumentada com a ascensão do Senhor e fortalecida com o dom do Espírito Santo, nem os grilhões nem os cárceres nem os exílios nem a fome nem o fogo nem as dilacerações das feras nem os tormentos inventados pela crueldade dos perseguidores jamais puderam atemorizá-la. Em defesa desta fé, através de todo o mundo, homens e mulheres, meninos de tenra idade e moças na flor da juventude combateram até ao derramamento do sangue. Esta fé expulsou os demônios, afastou as doenças, ressuscitou os mortos.

Os santos apóstolos, apesar dos milagres contemplados e dos ensinamentos recebidos, ainda se Atemorizavam perante as atrocidades da paixão do Senhor e hesitavam ante a notícia de sua ressurreição. Porém, com a ascensão do Senhor progrediram tanto que tudo quanto antes era motivo de temor, se converteu em motivo de alegria. Toda a contemplação do seu espírito se concentrava na divindade daquele que estava sentado à direita do Pai; agora, sem a presença visível do seu corpo, podiam compreender claramente, com os olhos do espírito, que aquele que ao descer à terra não tinha deixado o Pai, também não abandonou os discípulos ao subir para o céu.

A partir de então, caríssimos filhos, o Filho do homem deu-se a conhecer de modo mais sagrado e profundo como Filho de Deus. Ao ser acolhido na glória da majestade do Pai começou, de um modo novo e inefável, a estar mais presente no meio de nós pela divindade quando sua humanidade visível se ocultou de nós.

Por conseguinte, a nossa fé começou a adquirir um maior e progressivo conhecimento da igualdade do Filho com o Pai, e a não mais necessitar da presença palpável da substância corpórea de Cristo, pela qual ele é inferior ao Pai. Pois, subsistindo a natureza do corpo glorificado, a fé dos que creem é atraída para lá, onde o Filho Unigênito, igual ao Pai, poderá ser tocado não mais pela mão carnal, mas pela contemplação do espírito.

Assim como na solenidade pascal a ressurreição do Senhor foi para nós motivo de grande júbilo, agora também a sua ascensão aos céus nos enche de imensa alegria. Pois recordamos e celebramos aquele dia em que a humildade da nossa natureza foi exaltada, em Cristo, acima de toda a milícia celeste, sobre todas as hierarquias dos anjos, para além da sublimidade de todas as potestades, e associada ao trono de Deus Pai. Toda a vida cristã se funda e se eleva sobre uma série admirável de ações divinas, pelas quais a graça de Deus nos manifesta sabiamente todos os seus prodígios. De tal modo isto acontece que, embora se trate de mistérios que escapam à capacidade humana de compreensão e que inspiram um profundo temor reverencial, nem assim vacile a fé, esmoreça a esperança ou esfrie a caridade.

Nisto consiste, efetivamente, o vigor das grandes almas e a luz dos corações fiéis: crer, sem hesitação, naquilo que não se vê com os olhos do corpo, e fixar o desejo onde a vista não pode chegar. Como poderia nascer esta piedade, ou como poderíamos ser justificados pela fé, se a nossa salvação consistisse apenas naquilo que nos é dado ver?

Na verdade, tudo o que na vida de nosso Redentor era visível passou para os ritos sacramentais; e para que a nossa fé fosse mais firme e autêntica, à visão sucedeu a doutrina, em cuja autoridade se devem apoiar os corações dos que creem, iluminados pela luz celeste.

Esta fé, aumentada com a ascensão do Senhor e fortalecida com o dom do Espírito Santo, nem os grilhões nem os cárceres nem os exílios nem a fome nem o fogo nem as dilacerações das feras nem os tormentos inventados pela crueldade dos perseguidores jamais puderam atemorizá-la. Em defesa desta fé, através de todo o mundo, homens e mulheres, meninos de tenra idade e moças na flor da juventude combateram até ao derramamento do sangue. Esta fé

expulsou os demônios, afastou as doenças, ressuscitou os mortos.

Os santos apóstolos, apesar dos milagres contemplados e dos ensinamentos recebidos, ainda se Atemorizavam perante as atrocidades da paixão do Senhor e hesitavam ante a notícia de sua ressurreição. Porém, com a ascensão do Senhor progrediram tanto que tudo quanto antes era motivo de temor, se converteu em motivo de alegria. Toda a contemplação do seu espírito se concentrava na divindade daquele que estava sentado à direita do Pai; agora, sem a presença visível do seu corpo, podiam compreender claramente, com os olhos do espírito, que aquele que ao descer à terra não tinha deixado o Pai, também não abandonou os discípulos ao subir para o céu.

A partir de então, caríssimos filhos, o Filho do homem deu-se a conhecer de modo mais sagrado e profundo como Filho de Deus. Ao ser acolhido na glória da majestade do Pai começou, de um modo novo e inefável, a estar mais presente no meio de nós pela divindade quando sua humanidade visível se ocultou de nós.

Por conseguinte, a nossa fé começou a adquirir um maior e progressivo conhecimento da igualdade do Filho com o Pai, e a não mais necessitar da presença palpável da substância corpórea de Cristo, pela qual ele é inferior ao Pai. Pois, subsistindo a natureza do corpo glorificado, a fé dos que creem é atraída para lá, onde o Filho Unigênito, igual ao Pai, poderá ser tocado não mais pela mão carnal, mas pela contemplação do espírito se concentrava na divindade daquele que estava sentado à direita do Pai; agora, sem a presença visível do seu corpo, podiam compreender claramente, com os olhos do espírito, que aquele que ao descer à terra não tinha deixado o Pai, também não abandonou os discípulos ao subir para o céu.

  A partir de então, caríssimos filhos, o Filho do homem deu-se a conhecer de modo mais sagrado e profundo como Filho de Deus. Ao ser acolhido na glória da majestade do Pai começou, de um modo novo e inefável, a estar mais presente no meio de nós pela divindade quando sua humanidade visível se ocultou de nós.

  Por conseguinte, a nossa fé começou a adquirir um maior e progressivo conhecimento da igualdade do Filho com o Pai, e a não mais necessitar da presença palpável da substância corpórea de Cristo, pela qual ele é inferior ao Pai. Pois, subsistindo a natureza do corpo glorificado, a fé dos que creem é atraída para lá, onde o Filho Unigênito, igual ao Pai, poderá ser tocado não mais pela mão carnal, mas pela contemplação do espírito.

 

 

AS INTENÇÕES DE ORAÇÃO DO SANTO PADRE PARA O MÊS DE JUNHO

Foram divulgadas nesta terça-feira, 27, as intenções de oração do Santo Padre para o mês de junho de 2014:

A intenção universal: “Para que os desempregados recebam o apoio e o trabalho que necessitam para viver com dignidade”.

A intenção para a evangelização: “Para que a Europa reencontre suas raízes cristãs através do testemunho de fé dos fiéis”.

 

 

CNBB AVALIA ATIVIDADES DA 52ª ASSEMBLEIA GERAL

O grupo de assessores da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) está reunido, na sede da instituição em Brasília com o objetivo principal de avaliar os trabalhos desenvolvidos durante a 52ª Assembleia Geral (AG) dos Bispos do Brasil, realizada de 30 de abril a 9 de maio, em Aparecida (SP). O encontro que teve início na segunda-feira, 26 e, terminou nesta terça-feira, 27.

Na reunião, os assessores discutiram os textos aprovados durante a Assembleia, entre eles os documentos “Comunidade de comunidades” e “A questão agrária brasileira no século XXI”; o texto de estudo sobre “Os cristãos leigos”; o texto “Pensando o Brasil: desafio diante das eleições 2014” e a mensagem sobre a Pastoral do Dízimo.

Os assessores preparam, ainda, a reunião do Conselho Permanente da CNBB, que ocorrerá entre 10 e 12 de junho, e a reunião ampliada do Conselho Episcopal Pastoral, que acontecerá de 26 a 29 de agosto deste ano, durante a qual haverá um seminário sobre as Diretrizes Gerais da Ação Evangelizadora da Igreja no Brasil (DGAE).

 

 

NO AVIÃO PAPA RESSALTA MOMENTOS MARCANTES DA VIAGEM À TERRA SANTA

No avião que o trouxe de volta ao Vaticano, o Papa Francisco conversou – durante quase uma hora – com os jornalistas que o acompanharam na Terra Santa. Os temas tratados foram muitos: dos momentos mais marcantes da viagem ao celibato dos sacerdotes, passando por escândalos financeiros e a hipótese de uma renúncia a exemplo de Bento XVI. Confira alguns pontos:

Os gestos na Terra Santa e o encontro Peres e Abu Mazen
“Os gestos mais autênticos são os que não se pensam, mas os que acontecem. Algumas coisas, por exemplo, o convite aos dois presidentes à oração, isto estava sendo pensado, mas havia muitos problemas logísticos, muitos, porque é preciso levar em consideração o território onde se realiza, e não é fácil. Isso já se programava, uma reunião, mas no fim saiu o que espero que seja bom. Será um encontro de oração, não para fazer mediação.”

Relação com os ortodoxos
“Com Bartolomeu falamos de unidade, que se faz em caminho, jamais poderemos fazer a unidade num congresso de Teologia. Ele confirmou-me que Atenágoras realmente disse a Paulo VI: ‘vamos colocar todos os teólogos numa ilha e nós prosseguiremos juntos’. Devemos nos ajudar, por exemplo, com as igrejas, inclusive em Roma, onde muitos ortodoxos usam igrejas católicas. Falamos do concílio pan-ortodoxo, para que se faça algo sobre a data da Páscoa. É um pouco ridículo: ‘Quando ressuscita o seu Cristo? O meu na semana que vem. O meu, ao invés, ressuscitou na semana passada’. Com Bartolomeu falamos como irmãos, nos queremos bem, contamos as dificuldades do nosso governo. Falamos bastante da ecologia, de fazermos juntos um trabalho conjunto sobre este problema.”

Abusos contra menores
“Neste momento, há três bispos sob investigação e um deles, já condenado, tem a pena em estudo. Não há privilégios neste tema dos menores. Na Argentina, chamamos os privilegiados de ‘filhos de papai’. Pois bem, sobre este tema não haverá filhos de papai. É um problema muito grave. Um sacerdote que comete um abuso, trai o corpo do Senhor. O padre deve levar o menino ou a menina à santidade. E o menor confia nele. E ao invés de levá-lo à santidade, abusa. É gravíssimo. É como fazer uma missa negra! Ao invés de levá-lo à santidade, o leva a uma problema que terá por toda a vida. Na próxima semana, no dia 6 ou 7 de julho haverá uma missa com algumas pessoas abusadas, na Santa Marta, e depois haverá uma reunião, eu com eles. Sobre isto se deve prosseguir com tolerância zero.”

Celibato dos padres
“Há padres católicos casados, nos ritos orientais. O celibato não é um dogma de fé, é uma regra de vida, que eu aprecio muito e creio que seja um dom para a Igreja. Não sendo um dogma de fé, há sempre uma porta aberta.”

Eventual renúncia
“Eu farei o que o Senhor me dirá de fazer. Rezar, buscar a vontade de Deus. Bento XVI não tinha mais forças e, honestamente, é um homem de fé, humilde como é, tomou esta decisão. Setenta anos atrás os bispos eméritos não existiam. O que acontecerá com os Papas eméritos? Devemos olhar para Bento XVI como uma instituição, abriu uma porta, a dos Papas eméritos. A porta está aberta, se haverá outros ou não, somente Deus sabe. Eu creio que um Bispo de Roma, ao sentir que lhe faltam forças, deva fazer as mesmas perguntas que o Papa Bento fez.”

Outros temas
Francisco falou ainda da alegada investigação sobre um desvio de 15 milhões de euros dos fundos do Instituto para as Obras de Religião, em que estaria envolvido o antigo Secretário de Estado do Vaticano.

“A questão desses 15 milhões está ainda em estudo, não é claro o que aconteceu”, adiantou.

O Papa disse que quer “honestidade e transparência” na administração financeira do Vaticano e que a nova Secretaria para a Economia, dirigida pelo Cardeal Pell, vai “levar por diante as reformas que foram sugeridas” por várias comissões para evitar “escândalos e problemas”. Nesse sentido, recordou que cerca de 1,6 mil contas foram fechadas no IOR nos últimos tempos.

Francisco confirmou que, além da viagem à Coreia do Sul em agosto, voltará à Ásia em janeiro de 2015, para visitar o Sri Lanka e as regiões afetadas pelo tufão nas Filipinas. O Papa mostrou-se preocupado com a falta de liberdade religiosa neste continente, falando num número de “mártires” cristãos que supera os dos primeiros tempos da Igreja.

O Papa não quis comentar os resultados das eleições europeias, mas lembrou as críticas que deixou na exortação apostólica Evangelii Gaudium a um sistema econômico “desumano”, que “mata”.

Já sobre a beatificação de Pio XII, pontífice durante a II Guerra Mundial, Francisco disse ter sido informado de que ainda não há o milagre reconhecido para que a causa avance.

 

 

CEFEP APRESENTA CARTILHA PARA ELEIÇÕES 2014

O Centro Nacional de Fé e Política “Dom Helder Câmara” (Cefep), organismo vinculado à CNBB, em parceria com outras entidades, lançou a cartilha “Eleições 2014”, cuja temática é “Seu voto tem consequências: um novo mundo, uma nova sociedade”. O subsídio foi apresentado durante a 52ª Assembleia Geral da CNBB e entregue aos bispos.

Na apresentação do material, o bispo auxiliar de Belo Horizonte (MG) e presidente da Comissão Episcopal Pastoral para a Cultura e a Educação da CNBB, dom Joaquim Giovani Mol Guimarães, orienta que a cartilha seja estudada nas dioceses, grupos, comunidades, para um “grande movimento de cidadania e vivência da fé”. De acordo com dom Joaquim, o texto quer ajudar os cristãos a se prepararem para as eleições de outubro. A reflexão proposta pela cartilha utiliza o método ver, julgar e agir.

“Com o olho nas eleições, vemos o Brasil que temos com suas conquistas e desafios, com suas luzes e sombras”, disse dom Joaquim Mol. Ao final da apresentação, o bispo disse “ter a alegria de expressar o apoio da CNBB a este relevante trabalho” proposto na cartilha das “Eleições 2014”.

Para aquisição da cartilha, acesse: www.cpp.com.br ou 0800.703.8353

 

 

CONGRESSO AMERICANO DO IAM ENCERRA COM ENVIO DE MISSIONÁRIOS

Com o tema “IAM da América a serviço da missão” e o lema “Vocês são meus amigos”! (Jo 15,14), o Santuário Nacional de Nossa Senhora Aparecida (SP) acolheu, de 23 a 25 de maio, o 1º Congresso Americano da Infância e Adolescência Missionária (IAM). O encontro, promovido pelas Pontifícias Obras Missionárias (POM) do Brasil em parceria com as POM do continente americano, reuniu assessores e coordenadores da IAM de 17 países.

No evento, foram comemorados os 170 anos de fundação da Pontifícia Obra da Infância e Adolescência Missionária. Por ocasião desta data, entre os meses de maio de 2013 e maio de 2014, realiza-se o Ano da IAM no Brasil.

Uma celebração de envio, ocorrida no auditório do Santuário de Aparecida, encerrou, na manhã de domingo, 25, o congresso. O momento foi precedido por uma última sessão na qual os secretários dos cinco fóruns temáticos (crianças, adolescentes, juventude, famílias e escola) relataram as conclusões dos trabalhos feitos na tarde do sábado. Houve ainda um momento para as considerações finais e agradecimentos.

De acordo com os organizadores, o evento contou com a presença de 654 assessores da IAM. O presidente da Comissão Episcopal Pastoral para Ação Missionária da CNBB, dom Sergio Braschi, sublinhou o fato de o congresso ter reunido representações da maioria dos países do Continente. “Podemos testemunhar o quanto saímos enriquecidos com a presença de representantes de regiões tão longínquas do Brasil e de tantos países que aqui puderam vir”, disse.

O bispo destacou ainda os esforços que o Conselho Episcopal Latino-Americano (Celam) vem realizando por meio do projeto da Missão Continental para animar a missão e anunciou os primeiros missionários a serem enviados pelo regional Sul 2 da CNBB (Paraná) à missão na Guiné Bissau: a coordenadora da IAM no estado do Paraná, Elaine Machado, e o diácono Pedro Avelino Langa.

O diretor das Pontifícias Obras Missionárias (POM) da Colômbia e coordenador dos diretores das POM no Continente, padre Mário Álvarez Gómez, parabenizou os organizadores do Congresso e relatou o que foi discutido na reunião entre os diretores das POM presentes em Aparecida e os secretários nacionais da IAM. “O que vivemos aqui foi essencialmente apreciar o esforço da Igreja do Brasil que compromete todas as igrejas do Continente”, afirmou.

Uma das decisões do congresso foi a criação de uma Confederação Americana de IAM formada por representantes de todos os países para coordenar o trabalho de animação. A iniciativa foi da secretária geral da IAM, Jeane Baptistine, que veio de Roma para participar do evento. “Estou certa de que foi um encontro que enriqueceu a todos para seguir servindo, com as crianças, para a evangelização de outras crianças”, afirmou.

Ao encerrar os trabalhos, o sentimento geral era de satisfação. “Olhando no rosto sorridente dos participantes e ouvindo seus comentários, na conclusão do Congresso, deu para sentir uma satisfação, uma grande alegria por tudo o que aconteceu nestes dias”, destaca o diretor das POM no Brasil, padre Camilo Pauletti.

 

 

"QUANTO AMOR, QUANTO BEM, QUANTA CARIDADE DALI JORROU!"

No Cenáculo, em Jerusalém, o Papa Francisco cumpriu a última etapa desta sua primeira peregrinação à Terra Santa, com a celebração da Santa Missa com os Ordinários da Terra Santa e o Séquito papal. Justamente ali, onde Jesus fez a Última Ceia com os Apóstolos, onde ressurreto apareceu em meio a eles, onde o Espírito desceu sobre Maria e os Apóstolos; ali, onde nasceu a Igreja. A celebração não foi aberta ao público devido às reduzidas dimensões do local.

O Santo Padre foi saudado pelo Custódio da Terra Santa, Padre Pierbattista Pizzaballa que recordou “que a abertura à evangelização missionária de São Francisco tomou asas a partir da Terra da nossa redenção e a Igreja confirmou a nossa missão de custódios dos Lugares Santos”, acrescentando que aquele, é “um dos locais mais feridos de toda Terra Santa, e que estas feridas” – afirmou – queremos que “tenham uma ligação misteriosa e real com os estigmas da Paixão com as quais o Ressuscitado apareceu aos seus”.

Em sua homilia, Francisco traçou um “horizonte do Cenáculo, o horizonte do Ressuscitado e da Igreja”, ali onde ela nasceu, onde ela “partiu, com o Pão repartido nas mãos, as chagas de Jesus nos olhos e o Espírito de amor no coração”.

“Sair, partir, não quer dizer esquecer. A Igreja em saída guarda a memória daquilo que aconteceu ali”, disse Francisco, recordando que do Cenáculo “partiu a Igreja em saída, animada pelo sopro vital do Espírito”.

“O Cenáculo recorda-nos o serviço, o lava-pés que Jesus realizou como exemplo a seus discípulos”, recordou o Papa. “Lavar os pés uns aos outros significa acolher-se, aceitar-se, amar-se, servir-se reciprocamente. Quer dizer servir o pobre, o doente, o marginalizado”. O Cenáculo, observou ainda, também nos recorda a “Eucaristia, o sacrifício”, e na celebração eucarística, “oferecemos a Deus toda a nossa vida, o nosso trabalho, as nossas alegrias e penas”.

O Cenáculo também nos recorda a amizade. “O Senhor faz de nós seus amigos, confia-nos a vontade do Pai e se dá a nós. Esta é a experiência mais bela do cristão e, de modo particular, do sacerdote: tornar-se amigo do Senhor Jesus”, disse o Papa, acrescentando que o Cenáculo também nos recorda a despedida do Mestre e a promessa de se reencontrar com seus amigos: “Jesus não nos deixa, nunca nos abandona, vai à nossa frente na Casa do Pai; e para lá, nos quer levar consigo”.

Francisco disse que o Cenáculo também recorda a mesquinhez, a curiosidade, a traição:

“E reproduzir na vida estas atitudes não acontece somente com os outros, mas pode acontecer a cada um de nós, quando olhamos com desdém o irmão e o julgamos; quando, com os nosso pecados, atraiçoamos Jesus”.

Mas o Cenáculo recorda-nos também a partilha, a fraternidade, a harmonia e a paz entre nós:

“Quanto amor, quanto bem jorrou do Cenáculo! Quanta caridade saiu daqui como um rio da sua fonte, que, ao princípio, é um ribeiro e depois se alarga e se torna grande…Todos os santos beberam daqui; o grande rio da santidade da Igreja, sempre sem cessar, tem origem daqui, do Coração de Cristo, da Eucaristia, do seu Santo Espírito”.

O Cenáculo, por fim, “recorda-nos o nascimento de uma nova família, a Igreja, constituída por Jesus ressuscitado e que tem uma Mãe, a Virgem Maria:

“As famílias cristãs pertencem a esta grande família e, nela, encontram luz e força para caminhar e se renovar no meio das fadigas e provações da vida. Para esta grande família estão convidados e chamados todos os filhos de Deus de cada povo e língua, todos os irmãos e filhos do único Pai que está nos céus”.

E o Papa concluiu: “Desça o vosso Espírito, Senhor, e renove a face da terra”.

 

 

COMISSÃO DA CNBB DISPONIBILIZA SUBSÍDIO PARA O DIA DAS COMUNICAÇÕES

O 48º Dia Mundial das Comunicações Sociais é celebrado em 1º de junho, no domingo da Festa da Ascensão do Senhor. A Comissão Episcopal Pastoral para a Comunicação da CNBB oferece subsídio com a mensagem do papa Francisco cujo tema é “Comunicação a serviço de uma autêntica cultura do encontro” e com roteiros para celebrar o Dia das Comunicações, sugestões para mídias sociais, além de motivações para missas e celebração da Palavra.

Na mensagem deste ano, o papa Francisco fala do uso das novas tecnologias para o diálogo e aproximação entre as pessoas. “Neste mundo, os meios de comunicação podem ajudar a sentir-nos mais próximos uns dos outros; fazer-nos perceber um renovado sentido de unidade da família humana, que impele à solidariedade e a um compromisso sério para com a vida mais digna para todos”, disse o papa.

Comunicar Cristo

Na apresentação do subsídio, a Comissão para a Comunicação da CNBB sugere que a mensagem do papa seja estudada e refletida nas dioceses, regionais e comunidades, incentivando, assim, a organização de outras iniciativas que marcam a data.

O subsídio está disponível no link 48º Dia Mundial das Comunicações Sociais

 

 

MISSA NA PRAÇA DA MANJEDOURA: APELO EM DEFESA DAS CRIANÇAS

 

                                                    

O momento alto das atividades do Papa, na manhã do último domingo, segundo dia da sua Viagem Apostólica à Terra Santa, foi a celebração Eucarística na Praça da Manjedoura.

De fato, depois do encontro com as Autoridades Palestinas, no Palácio Presidencial de Belém, o Santo Padre se deslocou, em papamóvel, para a Praça da Manjedoura, também conhecida como “Praça do Berço”, onde era aguardado por uma grande multidão de fiéis e pela Prefeita católica da cidade, Vera Baboun.

No caminho rumo a Belém, saindo do protocolo, o Papa desceu do papamóvel e se aproximou do muro, que divide Belém de Israel, onde encostou a cabeça e se deteve, por alguns minutos, em oração.

Ao chegar à Praça da Manjedoura, entre aplausos e gritos de “viva o Papa”, o Pontífice presidiu à celebração Eucarística, da qual participou, entre as muitas autoridades civis e religiosas, o Presidente palestino, Mahmoud Abbas.

Em sua homilia, o Santo Padre partiu da citação evangélica: “Isto vos servirá de sinal: encontrareis um menino envolto em panos e deitado numa manjedoura”. Comentando este versículo de Lucas (2,12), o Papa Francisco exclamou:

“Que grande graça celebrar a Eucaristia neste lugar, onde Jesus nasceu! Agradeço a Deus e a vocês, que me acolhem nesta minha peregrinação; agradeço ao Presidente Mahmoud Abbas e demais autoridades, ao Patriarca Fouad Twal, os outros Bispos e Ordinários da Terra Santa, os sacerdotes, as pessoas consagradas e aos que trabalham para manter vivas a fé, a esperança e a caridade nestes territórios; agradeço ainda as delegações de fiéis, vindas de Gaza e da Galileia, e os imigrantes da Ásia e da África. Obrigado a todos pela presença!

Após a sua saudação, o Bispo de Roma fez uma reflexão sobre o Menino Jesus, nascido em Belém, sinal enviado por Deus para quem esperava a salvação; ele permanece sempre o sinal da ternura de Deus e da sua presença no mundo. E o Papa continuou:

“Também hoje as crianças são um sinal: sinal de esperança, sinal de vida, mas, sobretudo, sinal de ‘diagnóstico’ para se compreender o estado de saúde de uma família, de uma sociedade, do mundo inteiro. Quando as crianças são acolhidas, amadas, protegidas, tuteladas, a família é sadia, a sociedade melhora, o mundo é mais humano”.

Também para nós, homens e mulheres do século XXI, explicou o Pontífice, isto representa um sinal para procurar o Menino. O Menino de Belém é frágil, como todos os recém-nascidos. Ele não sabe falar! No entanto, é a Palavra que se fez carne e veio mudar o coração e a vida dos homens. Aquele Menino, como qualquer criança, é frágil e, como tal, precisa ser ajudado e protegido. Sobretudo, hoje, as crianças devem ser acolhidas e defendidas, desde o ventre materno.

Infelizmente, neste nosso mundo, que desenvolveu tecnologias tão sofisticadas, recordou o Papa, há tantas crianças que vivem em condições desumanas, à margem da sociedade, nas periferias das grandes cidades ou nas zonas rurais; crianças exploradas, maltratadas, escravizadas, vítimas de violência e de tráficos ilícitos; crianças exiladas, refugiadas e, por vezes, anegadas nos mares, sobretudo no Mediterrâneo. Tudo isso deve causar-nos vergonha diante Menino-Deus.

Aqui, o Papa perguntou: “Quem somos nós diante do Menino Jesus? Quem somos nós diante das crianças de hoje? Somos como Maria e José, que acolheram Jesus e cuidaram dele, com amor maternal e paternal? Ou somos como Herodes, que o quis eliminar? Somos como os pastores, que vieram adorá-lo e trazer-lhe presentes? Ou ficamos indiferentes, limitando-nos a ser pessoas que exploram as crianças pobres para fins de lucro? Somos capazes de permanecer com elas, ouvi-las, defendê-las e rezar por elas e com elas?

Hoje, disse ainda o Santo Padre, tantas crianças choram, por fome e frio, por doença e falta de remédios e de carinho. Neste mundo, onde se proclama a tutela dos menores, as armas acabam nas mãos de crianças-soldado; os menores se tornam trabalhadores e escravos. Quantas Raquéis, hoje, também choram por seus filhos. Será que este pranto não nos interpela?

O Papa Francisco concluiu sua homilia exortando os fiéis a meditarem sobre esta frase evangélica: “Isto vos servirá de sinal”. Desta profunda reflexão, pode brotar um novo estilo de vida, onde as relações deixam de ser conflito, opressão ou consumismo, para se tornarem relações de fraternidade, de perdão, de reconciliação, de partilha e de amor.

 

 

DOIS BILHÕES DE PESSOAS ASSISTIRÃO À CANONIZAÇÃO DE JOÃO PAULO II E JOÃO XXIII

Pelo menos dois bilhões de pessoas em todo o mundo serão testemunhas no próximo domingo, dia 27 de abril, da canonização de João Paulo II e João XXIII, graças à grande cobertura dos meios de comunicação que junto com a rádio e a televisão, incluirá o uso das redes sociais, YouTube ao vivo, 500 salas de cinema e a utilização de nove satélites televisivos.

“Este evento será enorme em termos da demanda do sinal via satélite. Para os Jogos Olímpicos de Sochi, foram necessários três dos nossos satélites. As canonizações usarão nove”, sustentou Cristão Benzi, diretor de Vídeo e Broadcasting do Eutelsat, segundo um artigo da última edição do Newsweek.

Assim, a canonização de ambos os pontífices será acompanhada minuto a minuto pelos fiéis católicos também através das contas do Facebook, Twitter e Instagram do Vaticano, o qual solicitou Eutelsat que a transmissão seja em alta definição e acrescente tecnologia 3D.

Além disso, serão habilitadas 500 salas de cinema na Europa, Estados Unidos e América Latina. Argentina, Brasil, México, Colômbia e Uruguai terão suas transmissões no telão. O Pontifício Conselho para as Comunicações Sociais (PCCS) publicou no seu site a lista dos cinemas participantes.

Além disso, como se recorda, a Santa Sé lançou o site 2popesaints.org para acompanhar as canonizações em tempo real. Do mesmo modo, no Twitter se utilizará o hashtag#2popesaints. Quanto à rádio, haverá serviço em 40 idiomas.

No dia 27 de abril os produtores estarão em um estúdio instalado no ático da Basílica de São Pedro, e o Centro Televisivo Vaticano (CTV) transmitirá por seu canal de streaming que poderá ser seguido no YouTube.

No Brasil, seis cinemas transmitirão ao vivo a canonização, são eles:

Salvador (Bahia) – Cinemark Salvador
Rio de Janeiro – Cinemark Botafogo
São Paulo – Cinemark Santa Cruz e Cinemark Boulevard Tatuapé
Recife (Pernambuco) – Cinemark Riomar Recife
Belo Horizonte (Minas Gerais) – Cinemark BH Shopping

 

PAPA RELEMBRA PALAVRAS DE JOÃO PAULO II: NÃO TER MEDO DE SER CRISTÃO

Em videomensagem transmitida na noite desta quinta-feira, em rede nacional, pela televisão polonesa e a rádio nacional, aos fiéis que aguardam ansiosos pela canonização de João Paulo II, no próximo domingo, dia 27 de abril, em Roma, o Papa ressaltou o fato ao dizer que “aproxima-se a canonização daquele grande homem e papa, que passou à história com o nome de João Paulo II”.

O Pontífice se diz feliz “por poder proclamar a sua santidade, no próximo Domingo da Divina Misericórdia”.

“Em nome de todo o Povo de Deus, expresso a minha gratidão a João Paulo II pelo seu incansável serviço e direção espiritual, por introduzir a Igreja no III Milênio da Fé e pelo seu extraordinário testemunho de santidade”, afirmou.

Logo depois, o Papa lembrou-se do apelo que o papa polonês havia feito no início de seu pontificado, a “não ter medo” e a “escancarar as portas a Cristo”.

“Com seu testemunho de Fé, amor e coragem apostólica, este filho exemplar da Nação polonesa ajudou os fiéis do mundo inteiro a não terem medo de ser cristãos, de pertencer à Igreja e de falar do Evangelho. Enfim, ele nos ajudou a não ter medo da verdade, porque ela é garantia da liberdade”, destacou.

O Papa aproveitou a oportunidade para rememorar o espírito missionário de João Paulo II, que, antes de percorrer as estradas do mundo, desenvolveu sua ação apostólica a serviço de Cristo e da Igreja na sua pátria.

O Papa Francisco agradeceu o povo polonês e a Igreja na Polônia pelo dom deste grande homem ao mundo e concluiu sua videomensagem convidando todos a viverem, de modo profundo, a canonização do papa polonês e de João XXIII.

 

PAPA CELEBRA MISSA DE AÇÃO DE GRAÇAS PELA CANONIZAÇÃO DO PE. JOSÉ DE ANCHIETA

O Papa Francisco celebrou no final da tarde desta quinta-feira, na Igreja de Santo Inácio de Loyola, centro de Roma, uma Missa de Ação de Graças pela Canonização do Pe. José de Anchieta. O decreto que elevou o Apóstolo do Brasil à glória dos altares foi assinado pelo Pontífice no último dia 3 de abril. Com uma significativa presença de fiéis e religiosos brasileiros residentes em Roma, a celebração teve a participação também de autoridades civis e da Igreja no Brasil.

A seguir, a homilia do Santo Padre:

Queridos irmãos e irmãs,

Nesta quinta-feira da Oitava da Páscoa, em que a luz do Cristo Ressuscitado nos ilumina com tanta clareza, demos graças a Deus também por São José de Anchieta, o Apóstolo do Brasil, recentemente canonizado. É uma ocasião de grande alegria espiritual.

No Evangelho que acabamos de ouvir os discípulos não conseguem acreditar tamanha a alegria. Olhemos a cena: Jesus ressuscitou, os discípulos de Emaús contaram sua experiência, e depois o próprio Senhor aparece no Cenáculo e lhe diz: “A paz esteja convosco”. Vários sentimentos irrompem no coração dos discípulos: medo, surpresa, dúvida e, finalmente, alegria. Uma alegria tão grande que “que não conseguiam acreditar” – diz o Evangelista. Estavam atônitos, pasmos, e Jesus, quase esboçando um sorriso, lhes pede algo para comer e começa a explicar-lhes, aos poucos, a Escritura, abrindo o entendimento deles para que possam compreendê-la. É o momento do estupor, do encontro com Jesus Cristo, em que tanta alegria não parece ser verdade; mais ainda, assumir o regozijo e a alegria naquele momento nos parece arriscado e sentimos a tentação de refugiar-nos no ceticismo, no “não exagerar”. É um relativizar tanto a fé que acaba por distanciar-nos do encontro, da carícia de Deus. É como se “destilássemos” a realidade do encontro no alambique do medo, da segurança excessiva, do querer nós mesmos controlar o encontro. Os discípulos tinham medo da alegria… e também nós.

A leitura dos Atos dos Apóstolos fala-nos de um paralítico. Ouvimos somente a segunda parte da história, mas todos conhecemos a transformação deste homem, entrevado desde o nascimento, prostrado na porta do Templo a pedir esmola, sem jamais atravessar a soleira, e como seus olhos se fixaram nos apóstolos, esperando que lhe dessem algo. Pedro e João não podiam dar-lhe nada daquilo que ele buscava: nem ouro, nem prata. E ele, que sempre permaneceu na porta, agora entra com seus pés, pulando e louvando a Deus, celebrando suas maravilhas. E sua alegria é contagiosa. Isso é o que nos diz hoje a Escritura: as pessoas estavam cheias de estupor, e maravilhadas acorriam, e em meio àquela confusão, àquela admiração, Pedro anunciava a mensagem. Porque a alegria do encontro com Jesus Cristo, aquela que nos dá tanto medo de assumir, é contagiosa e grita o anúncio; porque “a Igreja não cresce por proselitismo, mas por atração”; a atração testemunhal que nasce da alegria aceita e depois transformada em anúncio. É uma alegria fundada. É uma alegria apostólica, que se irradia, que se expande. Pergunto-me: Sou capaz, como Pedro, de sentar-me ao lado do irmão e explicar lentamente o dom da Palavra que recebi? Sou capaz de convocar ao meu redor o entusiasmo daqueles que descobrem em nós o milagre de uma vida nova, nascida do encontro com Cristo?
Também São José de Anchieta soube comunicar aquilo que tinha experimentado com o Senhor, aquilo que tinha visto e ouvido d’Ele; e essa foi e é a sua santidade. Não teve medo da alegria.

São José de Anchieta tem um hino belíssimo dedicado à Virgem Maria, a quem, inspirando-se no cântico de Isaías 52, compara com o mensageiro que proclama a paz, que anuncia a alegria da Boa Notícia. Que Ela, que naquele alvorecer do domingo insone pela esperança, não teve medo da alegria, nos acompanhe em nosso peregrinar, convidando todos a se levantarem, para entrar juntos na paz e na alegria que Jesus, o Senhor Ressuscitado, nos promete.

A seguir, a saudação de agradecimento ao Papa feita ao término da celebração pelo arcebispo de Aparecida e presidente da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), Cardeal Raymundo Damasceno Assis:

Santidade,

A Igreja no Brasil e o povo brasileiro agradecem a Deus por lhes permitir realizar um sonho que durou mais de 400 anos: ver o Apóstolo do Brasil apresentado à Igreja Universal como testemunha de Jesus Cristo.

Estou certo, Santo Padre, de trazer à sua presença centenas de jesuítas que, ao longo de muitos anos, trabalharam para este momento. Não só dou voz aos filhos de Santo Inácio, mas também a milhares de fiéis leigos envolvidos pela santidade e carisma do Padre Anchieta. Eles deram o melhor de si para que esta celebração acontecesse. Assim, em nome de todos eles, vivos ou já na visão beatífica, quero, do fundo do coração, dizer-lhe: muito obrigado, Santidade!

José de Anchieta chegou jovem ao Brasil, com 19 anos de idade, pouco depois de ter emitido os votos religiosos de pobreza, castidade e obediência. Com um coração juvenil, amou, desde o primeiro contato, o povo brasileiro. A ele, dedicou sua grande inteligência, cultura e erudição, a capacidade de amar e de sofrer por amor. A ele, consagrou suas qualidades humanas, a capacidade de lutar, de ser aguerrido e a sua espiritualidade.

Como um São Francisco do Novo Mundo, revelando notável capacidade de observação da natureza, escreveu a chamada Carta de São Vicente. Nela, com grande erudição, e de modo muito completo e preciso, fez a primeira descrição detalhada da Mata Atlântica, importante bioma brasileiro.

Anchieta, também como o santo de Assis, viveu a pobreza e a simplicidade. Em carta, descreveu como as vivia com os indígenas, chegando ao ponto de relatar que, como toalha de mesa, usavam folha de bananeira, para, em seguida, completar que dela não tinham necessidade, pois qual a razão da toalha se lhes faltava a comida? Como o pobrezinho de Assis, no espírito da perfeita alegria, asseverou que estavam tão felizes naquela situação – ele e os demais jesuítas –, que, ao pensarem no tipo de vida levada nos colégios da Europa, nenhum tipo de saudade lhes vinha ao coração.

Santo Padre, contemplando no Padre Anchieta a simplicidade de vida, o serviço prestado aos marginalizados, o seu modo de vida, encontramos o Senhor da Vida. Nosso Apóstolo se fez santo servindo aos indígenas, aos negros e a todos os pequenos do Brasil. Queremos seguir seus passos. Ele foi o nosso grande e incansável evangelizador. Seu exemplo motiva-nos a irmos destemidamente ao encontro de Jesus Cristo e dos irmãos.

O Padre Anchieta deixou-nos também o exemplo do grande amor que dedicava a Nossa Senhora, a quem sempre pedia socorro. Ela foi sua força e apoio nos momentos cruciais de sua vida: no ambiente conturbado de Coimbra, quando percebeu que sua vida cristã poderia arruinar-se, ou na Aldeia de Iperoig, na costa brasileira, onde, sem nenhum apoio visível – a não ser a oração -, por vários meses permaneceu refém dos índios tamoios. Nesse trágico momento, mais uma vez recorreu a Maria e, certo de sua ajuda, começou a escrever o Poema da Bem-Aventurada Virgem Maria, Mãe de Deus, expressão de sua extraordinária devoção e amor à Santíssima Virgem.

Santo Padre, muito obrigado por nos permitir partilhar com os cristãos do mundo todo o belo testemunho que foi a vida de São José de Anchieta, o Apóstolo do Brasil.

CONHEÇA OS MILAGRES QUE LEVARAM JOÃO XXII E JOÃO PAULO II AOS ALTARES

No próximo domingo, dia 27 de abril, João XXIII e João Paulo II, dois dos Papas do século XX, chegarão aos altares graças às intercessões reconhecidas pela Santa Sé como milagrosas; porém, enquanto para Karol Wojtyla o Vaticano aprovou dois milagres, no caso de Angelo Roncalli um milagre o levou à beatificação e agora será canonizado graças à faculdade do Papa Francisco.

O caso de João XXIII

João XXIII foi Papa entre o dia 28 de outubro de 1958 e 3 de junho de 1963 e foi beatificado no ano 2000 por João Paulo II graças à cura milagrosa da religiosa italiana Caterina Capitani em 1966, que esteve a ponto de morrer por uma perfuração gástrica hemorrágica com fístula externa e peritonite aguda.

O relatório da Congregação para as Causas dos Santos indica que em 22 de maio de 1966 as irmãs da religiosa colocaram sobre o seu estômago uma imagem do falecido pontífice. Aos poucos minutos a religiosa se recuperou e pediu para comer.

Durante seu testemunho, a irmã Capitani relatou que João XXIII sentou-se ao pé de sua cama e lhe assegurou que o seu pedido tinha sido escutado no céu.

Por sua parte, os médicos que a atendiam em Nápoles (Itália), fizeram-lhe uma radiografia no estômago e comprovaram o desaparecimento completo da doença, sem sinais de cicatrizes causadas pela fístula.

Anos depois, em julho de 2013, o Papa Francisco aprovava os decretos que canonizam João XXIII junto com João Paulo II, sem requerer o reconhecimento de uma intercessão milagrosa por parte do Papa Bom.

Em declarações ao Grupo ACI no dia 5 de julho, o Diretor da Sala de Imprensa da Santa Sé, Pe. Federico Lombardi, explicou que sobre a canonização do Papa João XXIII, na qual se prescindirá da aprovação do milagre depois de sua beatificação, “isto é algo que está no poder do Papa, não é uma coisa particularmente especial”.

“Um milagre é uma visão teológica da Igreja, a prova, a demonstração do poder de intercessão, e a confirmação por parte de Deus da santidade de uma pessoa, mas não é um dogma de fé que seja necessário de alguma maneira”, indicou.

Recordou que “por exemplo, os mártires são beatificados sem nenhum milagre, o que quer dizer que os milagres por tradição e teologia acontecem normalmente quando são pedidos, mas não são uma necessidade absoluta”.

As intercessões de João Paulo II

O Papa polonês guiou a barca de Pedro entre 16 de outubro de 1978 e 2 de abril de 2005 e em seu caminho aos altares a Santa Sé lhe reconhece duas intercessões milagrosas.

A primeira corresponde ao processo de beatificação e a beneficiada foi a religiosa francesa Marie Simon-Pierre, que sofria de Mal de Parkinson e trabalha em uma clínica de maternidade em Paris (França).

Em 14 de janeiro de 2011 a religiosa contou à rede francesa KTOtv e à rede italiana RAI Vaticano que a sua cura aconteceu em 2 de junho de 2005. “Esse dia pela manhã eu estava completamente impedida e já não podia mais”, indicou, por isso solicitou sua demissão à superiora de sua comunidade para “deixar de oferecer o meu serviço na maternidade onde trabalhava (…). Eu não consigo fazer com que isto deixe de avançar, não é possível”.

Entretanto, seu pedido foi rejeitado com amabilidade e em troca a superiora lhe propôs pedir a graça de sua cura a João Paulo II, quem ao final de sua vida também sofreu com o Mal de Parkinson.

Quando isto aconteceu, “sentimos por um bom momento uma grande mudança no seu escritório, diria que uma grande paz, uma paz muito grande e uma grande serenidade, me sentia muito tranquila e ela também”.

Nesse momento, pediu-lhe escrever o nome de João Paulo II em um papel. O avanço da doença tinha afetado seu braço esquerdo e sofria de intensos tremores. Sua superiora lhe propôs escrever com a mão direita. “Disse-lhe que não podia porque minha mão direita também ficava tremendo, mas ela insistiu: ‘sim pode, sim pode’”.

Escreveu algo ilegível, mas pensou que de repente “ocorre um milagre se é que acredito”. “Essa noite continuei os meus afazeres como de costume com a janta comunitária, logo um pouco mais de serviço e depois a oração noturna na capela”.

No seu quarto, a religiosa se obrigou a escrever e viu com surpresa que podia fazê-lo.

Às 4h30 da madrugada de 3 de junho acordou sentindo que “já não era a mesma. Havia uma alegria interior e uma grande paz; e logo me surpreendi muito pelos gestos do meu corpo”.

Depois de rezar na madrugada, Irmã Marie foi ao oratório da capela, pois sua comunidade celebrava a Missa às 6am. No trajeto “percebi que meu braço esquerdo já não ficava imóvel ao caminhar, mas balançava normalmente. Na Eucaristia tive a certeza de que estava curada”.

A Congregação para as Causas dos Santos estudou a cura de Simon-Pierre e determinou que foi por intercessão de João Paulo II, a quem beatificou em 1º de maio de 2011.

O segundo milagre atribuído à intercessão de Karol Wojtyla foi a cura de Floribeth Mora, uma mulher costa-riquenha que padecia de um aneurisma cerebral.

O fato ocorreu no dia 1º de maio de 2011, o mesmo dia da beatificação de João Paulo II.

Nesse dia, Floribeth foi com a sua família à Missa dominical. No centro do bairro estava passando uma procissão. “Nesse momento estava passando uma carroça com a imagem de Jesus Sacramentado e senti um frio no corpo. Desci do carro e fui até ali”. Então, o sacerdote que acompanhava a procissão declamava uma oração: “Oh, Senhor! Há uma cura”.

“Pedimos ao nosso Papa João Paulo que nos ajudasse a pedir a Deus que me ajudasse”. E nesse preciso instante, algo começou a mudar. “Saí desse parque com a fé de que eu tinha sido curada”, expressou Floribeth.

Dias depois foi ao Santuário da Virgem de Ujarrás para rezar, consciente de que o templo tinha recebido um relicário com mostras de sangue do novo Beato. “De novo, um milagre”. Quando chegou já tinha terminado a exposição, porém, o Pe. Dónald Solano fez uma exceção. “Mostrou-me a relíquia e eu a toquei. Seis meses depois me fizeram outro exame no cérebro e me indicaram que o aneurisma tinha desaparecido para a honra e a glória de meu Deus”, afirmou Floribeth.

Conforme publicou o jornal “La Nación” da Costa Rica, o neurocirurgião Alejandro Vargas Román, que atendeu Floribeth Mora durante a sua doença, confirmou que não encontrou explicação científica ao desaparecimento repentino do aneurisma que padecia quando analisaram exames posteriores àquele do dia 1º de maio de 2011.

 

VATICANO LANÇA LIVRO COM HOMILIAS DO PAPA NA CASA SANTA MARTA

As homilias do Papa Francisco estarão reunidas em um livro. A obra “La veritá è um incontro. Omelie da Santa” (“A verdade é um encontro. Homilias da Santa Marta”), será lançada nas livrarias a partir do dia 24 de abril, reunindo as 186 primeiras homilias matinais do Santo Padre.

Com o prefácio do Diretor da Sala de Imprensa da Santa Sé, e de um estudo introdutório do Diretor da “Civiltà Cattolica”, Padre Antonio Spadaro, responsável pelo livro, o projeto foi editado pela Casa Editrice Rizzoli, no qual são mostradas as palavras do Papa, bem como seus arquivos de voz, ressaltando o seu ensinamento incisivo de Fé, em um CD áudio que será anexado à edição nas livrarias a partir do dia 7 de maio, quatro dias antes da apresentação do livro, que será no Salão do Livro de Turim.

Segundo o Padre Lombardi, as homilias matutinas do Papa Francisco são aquelas “de um filho de Santo Inácio habituado a ajudar as almas a buscar e encontrar a vontade de Deus’, a cada dia, olhando e seguindo Jesus que carrega a Cruz para nos salvar, sob o olhar de amor do Padre.

 

SERÁ QUE OS OUTROS ME IMPEDEM DE SER FELIZ?

Às vezes, não sabemos amar direito.

Há alguns dias, ouvi uma dolorosa frase de uma mulher ao seu marido: “Eu já não preciso que você me faça feliz, só quero que você me permita sê-lo”. De repente, em nossa vida, percebemos que queremos ser felizes. Lutamos por isso, fazemos projetos, planejamos nossa vida procurando o caminho para alcançar a felicidade. Buscamos que nos amem e que nossos sonhos se realizem. E acabamos exigindo da vida algo que ela não pode nos dar.

Então, quando não conseguimos ser felizes, ficamos tristes. É por isso que, ao amar alguém, achamos que essa pessoa tem o dever de nos fazer felizes. Achamos que este é o único jeito, porque sozinhos não conseguimos. Exigimos que o outro nos faça felizes. Porém, mais tarde, quando o outro também não consegue nos fazer felizes, quando seu amor não nos sacia, vivemos insatisfeitos e nos sentimos tristes.

E é nesse momento que podemos chegar a dizer coisas como a que aquela mulher disse ao seu esposo. Queremos que nos deixem em paz para poder ser felizes. Porque percebemos que não amamos direito e não conseguimos fazer feliz a pessoa a quem amamos.

Mas querer que os outros nos deixem em paz para ser felizes não é o caminho.

Defraudados, decepcionados com a vida, queremos que nos deixem ser felizes, que não nos atrapalhem. Só que este não é o verdadeiro amor. Porque um amor assim perde o seu fogo e nos torna egoístas, egocêntricos, pensando só no que nos falta.

O verdadeiro amor não nos deixa em paz. Pelo contrário, ele carrega nossa vida, nos cura e nos salva. É o amor de Jesus. Esse amor sadio, esse amor que liberta e enaltece, é o amor que realmente quer nos fazer felizes. Não somos felizes quando os outros nos deixam tranquilos, e sim quando buscamos fazê-los felizes, entregando o melhor de nós por eles. Porque o amor que entregamos transborda e nos enche de felicidade.

No fundo do coração, desejamos um amor que sustente nossa vida, que nos ajude a carregar a nossa cruz. Olhemos para o amor de Jesus, um amor mais forte que o nosso, que não fica tropeçando como o nosso. Queremos receber esse amor de Jesus que nos sustenta, que nos torna plenos.

Busquemos amar e entregar-nos sabendo que Deus olha com misericórdia e com carinho imenso para cada movimento nosso, cada tentativa, cada busca. Sejamos generosos no amor, confiantes. Deus vai cuidar do nosso coração. Ele só nos pede que amemos e confiemos. Confiar radicalmente, amar radicalmente. Completamente.

Autora: Cássia Beatriz Galante

 

PAPA DESTACA A ALEGRIA VINDA DA RESSURREIÇÃO DE JESUS

Na catequese desta quarta-feira, 23, Papa Francisco dedicou-se a falar da alegria vinda da Ressurreição de Jesus. Trata-se de uma alegria verdadeira e profunda, baseada na certeza de que Cristo não morre jamais, mas está sempre vivo e ativo na Igreja e no mundo.

O Santo Padre concentrou-se, em especial, na frase que os anjos disseram às mulheres no sepulcro de Jesus: “Por que procurais Aquele que vive entre os mortos?”. Estas palavras, segundo ele, dirigem-se também aos homens de hoje, que, de várias formas, podem se fechar em seus egoísmos, seduzidos pelas coisas deste mundo, pelo dinheiro e pelo sucesso, deixando de lado Deus e o próximo.

Por outro lado, o Papa lembrou que nem sempre é fácil aceitar a presença de Cristo Ressuscitado em meio ao homem. É possível ser como Tomé, querendo tocar nas chagas para acreditar, ou como Maria Madalena, que vê Jesus, mas não O reconhece; ou ainda, como os discípulos de Emaús, que, sentindo-se derrotados, não percebem o próprio Jesus que os acompanha.

Depois de um fracasso, para quem se sente só, abandonado e perdeu a esperança, Francisco destacou que a pergunta dos anjos faz superar a tentação de olhar para trás e impulsiona rumo ao futuro.

“Jesus não está no Sepulcro, Ele ressuscitou! Não podemos procurar entre os mortos aquele que está vivo!”, disse Francisco, pedindo que a multidão repetisse a frase dos anjos. “Não nos dirijamos aos muitos sepulcros que hoje prometem algo, e depois não nos dão nada. Ele está vivo. Por isso, é preciso maravilhar-se novamente com Cristo ressuscitado, para poder sair dos nossos espaços de tristeza e abrir-nos à esperança que remove as pedras dos sepulcros e nos dá coragem para anunciar, pelo mundo afora, o Evangelho da vida”.

Depois da catequese, o Papa saudou os diversos grupos presentes na Praça, entre os quais os brasileiros. “Dou as boas-vindas a todos os peregrinos de língua portuguesa, nominalmente aos fiéis de Lisboa e aos diversos grupos do Brasil. Queridos amigos, a fé na Ressurreição nos leva a olhar para o futuro, fortalecidos pela esperança na vitória de Cristo sobre o pecado e a morte. Feliz Páscoa para todos!

 

 

PÁSCOA A FESTA DA VIDA E DA LIBERDADE

 
 
                                                                                           

   O que torna um ser humano em cristão é ser uma testemunha da Páscoa de Jesus. Acreditar nessa maravilhosa luz e reviravolta que marcou a história humana definitivamente, dando-lhe um sentido de libertação e reconciliação plenas. A Ressurreição de Jesus faz surgir e emergir a humanidade nova resgata por inteiro a dignidade da pessoa e nos leva a perfeita comunhão com o Pai e os irmãos.

   A Igreja como esposa e povo nascido da vida nova pascal, se constitui em fraternidade amorosa para comunicar a todas as gerações esta Boa Nova grandiosa e inefável: Jesus é o Cordeiro Vencedor. A partir da Páscoa ganham cor e significado todas as aspirações humanas a uma verdadeira liberdade e solidariedade.

   A morte, o medo e as manobras dos poderosos que quiseram impedir a irrupção do Reino, foram derrotadas e deixadas de lado como a pesada pedra do túmulo. Ele está vazio, não existe sepultura para o corpo Ressuscitado e glorioso de Jesus, suas chagas luminosas despertam uma fé viva, operosa, explícita e missionária em todos os seus seguidores.

   Por isso caminhamos soerguidos, esperançosos e alvissareiros, levando em nossos corações o mundo novo que brota da Páscoa de Jesus. Nada pode nos deter e separar do amor de Cristo, somos a vanguarda da humanidade, rumo ao céu e uma terra Nova, frutos e dons da herança e do espólio adquirido pelo Sangue de Jesus o Vivente e Vencedor.

   O acontecimento da Ressurreição nos impulsiona e nos alavanca a construirmos junto ao Senhor da Vida, a Nova Criação, transbordante de luz, de amor, de graça e formosura. Uma terra sem tráfico humano, com pessoas emancipadas e libertas de toda a escravidão e amarras opressoras, um mundo sem fronteiras, preconceitos, exclusões, que faziam parte da história do pecado e das estruturas da morte.

   A Páscoa nos reconcilia com Deus e todo o universo, transformando-nos em jardineiros do Novo Paraíso, em cuidadores e promotores da vida em plenitude. A todos da Paróquia Santa Bárbara de Guaranésia  uma Páscoa vitoriosa, solidária e fraterna como a de Cristo Jesus!

 

O SIGNIFICADO DO DOMINGO DE RAMOS

 

   O Domingo de Ramos marca o início da Semana Santa, que mistura os gritos de hosanas com os clamores da Paixão de Cristo. O povo acolheu Jesus agitando seus ramos de oliveiras e palmeiras. Os ramos significam a vitória: "Hosana ao Filho de Davi: bendito seja o que vem em nome do Senhor, o Rei de Israel; hosana nas alturas".

   Os ramos apresentados pelo povo nos remetem ao sacramento do batismo, por intermédio do qual nos tornamos filhos de Deus e responsáveis pela missão da nossa Igreja. E o ato de levarmos os ramos para casa nos lembra que estamos unidos a Cristo na luta pela salvação do mundo.

   A Procissão de Ramos tem como objetivo apresentar a peregrinação que cada cristão realiza sobre a Terra buscando a vida eterna ao lado do Senhor. Esse ato nos faz relembrar que somos peregrinos neste mundo e que o céu é o lugar de onde viemos e para onde devemos voltar.

   Por fim, a Santa Missa do Domingo de Ramos traz a narrativa de São Lucas sobre a Paixão de Jesus: Sua angústia mortal no Horto das Oliveiras, o Sangue vertido com o suor, o beijo traiçoeiro de Judas, a prisão, os maus-tratos nas mãos dos soldados na casa de Anãs, Caifás; Seu julgamento iníquo diante de Pilatos, depois, diante de Herodes, Sua condenação, o povo a vociferar “crucifica-o, crucifica-o”; as bofetadas, as humilhações, o caminho percorrido até o Calvário, a ajuda do homem cirineu, o consolo das santas mulheres, o terrível madeiro da cruz, o diálogo d'Ele com o bom ladrão, Sua morte e sepultura.

   O Mestre nos ensina com fatos e exemplos que o Seu Reino, de fato, não é deste mundo. Que Ele não veio para derrubar César e Pilatos, mas para derrubar um inimigo muito pior e invisível, o pecado. E para isso é preciso se imolar; aceitar a Paixão, passar pela morte para destruí-la; perder a vida para ganhá-la.

 

 

Francisco encoraja os migrantes: “não percam a esperança de um mundo melhor” 

   “Seguir Jesus torna-nos mais livres e alegres.” Assim se expressou o Papa ao meio-dia do último domingo 19/01/2014 no Angelus, na Praça São Pedro, lotada de fiéis e peregrinos oriundos de várias comunidades étnicas, neste domingo, Dia Mundial dos Migrante e Refugiados, cuja jornada tem como tema “Os migrantes e refugiados: rumo a um mundo melhor”.

   O Santo Padre dedicou uma oração especial àqueles que vivem situações de dificuldades, recordando que o amor é o único modo para vencer o mal e o pecado.

   “Eis o cordeiro de Deus, aquele que tira o pecado do mundo”: assim João Batista reconhece “Jesus que aparece na multidão às margens do rio Jordão. O encontro narrado no Evangelho dominical nos faz entender – observou o Papa – que “Jesus veio ao mundo com uma missão precisa: libertá-lo da escravidão do pecado, assumindo sobre Si as culpas da humanidade.

   “De que modo? Amando. Não há outro modo para vencer o mal e o pecado a não ser com o amor que impele à doação da própria vida em favor dos outros.”

   De fato, Jesus “assumiu sobre Si os nossos sofrimentos, as nossas dores, a ponto de morrer na cruz.”

   “Ele é o verdadeiro cordeiro pascal, que se imerge no rio do nosso pecado, para purificar-nos.”

   “Um homem que se coloca na fila dos pecadores para fazer-se batizar, embora não precisasse. Um homem que Deus mandou ao mundo como cordeiro imolado.”

   “Esta imagem do cordeiro poderia surpreender; de fato, um animal que não se caracteriza, certamente, pela força e robustez assume sobre si um peso tão oprimente.”

   “A massa enorme do mal” “tolhida e carregada por uma criatura fraca e frágil”, “que chega ao limite do sacrifício de si”.

   “O cordeiro não é um dominador, mas é dócil; não é agressivo, mas pacífico; não mostra as presas ou os dentes diante de qualquer ataque, mas suporta e é remissivo. Jesus é assim! Jesus é assim, como um cordeiro.”

   Portanto, o que significa, “hoje, ser discípulo de Jesus, Cordeiro de Deus?”

   “Significa colocar a inocência no lugar da malícia, o amor no lugar da força, a humildade no lugar da soberba, o serviço no lugar do prestígio.”

   Significa “não viver como uma ‘cidadela cercada’ – explicou Francisco –, mas como uma cidade situada no monte, aberta, acolhedora, solidária.”

   “Significa não assumir atitudes de fechamento, mas propor o Evangelho a todos, testemunhando com a nossa vida que seguir Jesus nos torna mais livres e mais alegres.”

   Após a recitação do Angelus, o Bispo de Roma dirigiu uma saudação particular a todos os migrantes e refugiados na Itália e em todas as partes do mundo, neste Dia Mundial a eles dedicado:

   “Queridos amigos, vocês estão no coração da Igreja, porque a Igreja é um povo em caminho rumo ao Reino de Deus, que Jesus Cristo trouxe para o meio de nós.”

   “Não perca a esperança por um mundo melhor! Faço votos de que vocês possam viver em paz nos países que os acolhem, custodiando seus valores culturais de origem.” Em seguida, o Pontífice fez um agradecimento aos que se colocam ao lado dos migrantes:

   “Gostaria de agradecer àqueles que trabalham com os migrantes para acolhê-los e acompanhá-los em seus momentos difíceis, para defendê-los daqueles a quem o Beato Scalabrini definia “os mercadores de carne humana”, que querem escravizar os migrantes!”

   E de modo particular:

 “Quero agradecer à Congregação dos missionários de São Carlos, aos padres e às irmãs escalabrinianos que tão bem fazem à Igreja e que se fazem migrantes com os migrantes.”

   Por fim, o Papa rezou mais uma Ave-Maria com os fiéis e peregrinos presentes na Praça São Pedro.

   “Neste momento pensemos nos muitos migrantes, muitos! Muitos refugiados, em seus sofrimentos, em suas vidas, muitas vezes sem trabalho, sem documentos, tanta dor, e, todos juntos, dirijamos uma oração pelos migrantes e refugiados que vivem situações mais graves e mais difíceis: Ave-Maria…”

   O Santo Padre concedeu a todos a sua Bênção Apostólica.

 

 

NOSSA PARÓQUIA GANHOU UM LINDO PRESENTE DO ARTISTA PLÁSTICO DAGOBERTO VITOR MAIS CONHECIDO COMO DAVI

   Dagoberto Vitor, artista plástico aqui em nossa cidade, mais conhecido como Lima, qie neste ano comemora seu cinquentenário de profissão, presenteou nossa paróquia com uma linda tela com a imagem de nossa padroeira.
   Elaborada com a finalidade de contar o milagre o qual deu origem à criação da comunidade de Guaranésia em seus primórdios.
   Devido ao pouco espaço para colocá-la a tela diveide-se em cenas que revivem fatos desde a iconografia de Santa Bárbara, o fato milagroso a respeito do lenhador e a primeira capelinha que ficava localizada próxima ao Rio Canôas.
   Aproveitando queremos homenageá-lo, cumprimentá-lo e dizer-lhe muito obrigado.
   Segue abaixo a tela inteira e como disse as fotos mostrando as cenas descritas acima.
 
 
 

 

 

 

HOMENAGEM AO PADRE GENTIL

Padre Gentil!

Você é obra-prima!

As maravilhas das maravilhas que saiu da mão do criador!

A mais perfeita invenção do Pai!

Você é "imagem e semelhança" do próprio Deus! Ele dotou você de uma fantástica e misteriosa força de que se tem de que se tem conhecimento!

Só essa força interior poderia ser capaz de transformar nossa Igreja de "Santa Bárbara" tão maravilhosa como está!

Parabéns pelo bom gosto; você desenvolveu a seu favor e a favor dos outros o milagre acontecer!

Você pode fazer a obra-prima que todos apreciarão!

Continue assim e siga em nome de Deus!

 

Autoria: Dona Célia Scucuglia

 

 

 

ORAÇÃO À SANTA BÁRBARA

                                                        

 

 

                                                 

 

 

HORÁRIO DAS MISSAS

 

Segunda - feira: Oratório São João Batista - 19h00

Quarta - feira: Missa Setor - 19h00

Quinta - feira: Oratório Nossa Senhora Aparecida - 19h00

Sexta-feira: Igreja Matriz - 19h00

Sábado: Igreja Matriz - 19h00

Domingo: Igreja Matriz -  08h00 - 10h00 e 19h00

 

CONFISSÕES: Segunda, Quarta e Sexta na Igreja Matriz a partir das 14h00

BATIZADOS: Primeiro e Terceiro domingo no mês, durante a missa das 10h00. É necessário agendar previamente na Secretaria Paroquial.

CASAMENTOS: Das 09h00 às 11h00; das 14h00 às 17h00 e as 20h30. É necessário agendar com 6 meses de antecedência.

ATENDIMENTO DA SECRETARIA PAROQUIAL: De segunda a sexta das 08h30 às 11h30 e das 13h00 às 17h00.

SETEMBRO - MÊS DA BÍBLIA

 

 

 

O mês de setembro quer nos lembrar a importância da Palavra de Deus em nosso dia-a-dia. Antes da Palavra se tornar carne entre nós, Ela já existia, “no princípio era o Verbo, e o Verbo estava junto de Deus e o Verbo era Deus. Ele estava no princípio junto de Deus ”( Jo. 1, 1-2). A Palavra, o Verbo, se torna carne, vida entre nós e para nós, afim de que tenhamos vida plena e possamos chegar ao conhecimento da Verdade. E a Verdade é que todos possam conhecer em profundidade o Verbo Encarnado, Jesus Cristo.

A Palavra de Deus, quando encontra espaço dentro do nosso ser é capaz de realizar maravilhas, importa meditá-la com perseverança, pois ao longo da vida os frutos vão aparecer. “Tu, porém, permanece firme naquilo que aprendeste e creste. Sabes de quem aprendeste. E deste a infância conheces as sagradas Escrituras e sabes que elas tem o condão de proporcionar a sabedoria que conduz à salvação, pela fé em Jesus Cristo. Toda a Escritura é inspirada por Deus e útil para ensinar, para repreender, para corrigir e para formar na justiça. Por ela, o homem de Deus se torna perfeito, capacitado para toda boa obra”( II Tim. 3. 14-17). 

Que o próprio Senhor, aumente nossa fé em sua Palavra, para que ao longo da vida Ela possa tornar-se carne em nossa carne e assim realizar com alegria a vontade de Deus, não obstante as dificuldades. A Palavra de Deus, deve ser lida com espírito de fé e não apenas para obter informações. A Escritura não apenas a fonte de um ensinamento dogmático e moral, mas é, além disso, o meio oferecido para atingir aquela experiência espiritual, aquela vida a que São Bernardo e tantos outros tantas vezes se referem como sendo o clímax de todo o esforço ascético e místico. Por isso, a Bíblia é considerada não tanto como um livro, embora espiritual, mas como um “tabernáculo”, um lugar privilegiado do encontro com o Bem-Amado. 

É o próprio Deus, que se torna presente através de sua Palavra. Ao longo da história, quantos homens e mulheres, de diversas culturas e idades, deixaram-se conduzir pela Palavra. Alguns exemplos de como a Palavra de Deus tem poder para transformar vidas: São Paulo, São Francisco, Santa Clara, Santa Tereza d´Avila, São João da Cruz, Madre Teresa de Calcutá, Beato Papa João Paulo II, Santa Madre Paulina, São Bento, São José e a Virgem Maria, que se tornou o modelo da perfeita escuta da Palavra, que se tornou carne em seu seio.

 

HINO À SANTA BÁRBARA

Santa Bárbara Gloriosa!

Casta esposa de Jesus,

Nos teus olhos, lindos olhos,

Temos a nossa luz.

 

Santa Bárbara Gloriosa!

Virgem mártir do Senhor,

Acalenta nossas almas

Com a luz do teu amor

 

Santa Bárbara Gloriosa!

Estrela do nosso norte

Ampara nosso desrino

Quer na vida, quer na morte.

 

Santa Bárbara Gloriosa!

Da Santíssima Trindade,alcança para

Teu povo fé, esperança e caridade...

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